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    Citação Postado originalmente por Marcelo L. C. Jr. Ver Post
    Vale a Leitura.
    Principalmente aos hipocritas que confudem velocidade com irresponsabilidade.

    O BOM MOTORISTA É O MOTORISTA MACIO

    Postado por Juvenal Jorge

    
    Motor 3, julho 1981
    Foto: pumaclassic.com.br

    
    O texto que se segue foi publicado na revista Motor 3 de julho de 1981, de autoria de José Luiz Vieira
    Vem sendo solicitado por alguns leitores há certo tempo, e temos aqui a honra de transcrevê-lo.



    Para mim, foi um dos textos que mais influenciaram minha forma de dirigir, mesmo tendo sido lido e relido quatro anos antes da minha primeira habilitação. Graças e esses pedidos, pude ter o prazer de lê-lo novamente, depois de tantos anos, e perceber o quanto dele ficou arraigado no meu modo "automático" de dirigir.
    Espero que gostem.


    JJ


    O BOM MOTORISTA É O MOTORISTA MACIO

    Por José Luiz Vieira

    No frigir dos ovos o que importa é não ter acidentes. O ser humano quase sempre dirige como vive. Como na vida, porém, um disciplinamento correto de suas atitudes poderá torná-lo altamente seguro.



    Durante a Segunda Guerra Mundial, em todas as bases aéreas americanas havia um quadro na sala dos pilotos que dizia:
    There are old pilots. There are bold pilots. But there are no old bold pilots.
    Ou, em português aproximado, "há velhos pilotos, há pilotos valentes, mas não há velhos pilotos valentes".


    Essa mesma filosofia aplica-se bem aos "pilotos" da moderna guerra do tráfego - uma guerra sem quartel, em que os ases se degladiam ferozmente, tendo por armas não mais aviões, metralhadoras e bombas, mas automóveis, motocicletas, ônibus e caminhões.



    Existem, para os estudiosos do assunto, dois tipos de dirigir: o dirigir ofensivo e o dirigir defensivo.


    A diferença entre os dois modos básicos de se encarar a atividade de dirigir, pode ser amplificada facilmente. Qualquer um que já andou de táxi em São Paulo, num Fusca de frota, sabe o que é dirigir ofensivamente. Sentado precariamente no banco traseiro, meio agarrado aos restos de uma alça de ajuda junto à porta dianteira, os joelhos quase tocando o queixo devido à uma colocação desconfortável e perigosa de uma tábua que levanta o chão ao nível de soleira da porta, o pobre passageiro vê o imitador de Nelson Piquet à sua frente continuar acelerando até o último instante, jogar as patas sobre o pedal de freio com toda força, e ainda, por não ter dado tempo e distância suficientes, tirar uma fina num ônibus ou caminhão, e finalmente parar do lado direito de um desses veículos, que não terá meios de saber que aquele incômodo mosquito está pedindo para ser esmagado.
    A agressividade deste hipotético motorista típico de frota reflete-se na maneira irregular de acelerar, frear, fazer curvas e mudanças de marcha. Se alguém colocasse um medidor de acelerações e decelerações nesse carro, veria que as curvas do gráfico não seriam curvas: seriam picos e vales violentos, desconexos.


    O oposto a um motorista desse tipo seria aquele que, embora geralmente ande mais depressa que os outros quando a estrada está livre, tem, no entanto, a capacidade e o gosto de dirigir macio.
    Suas passagens de marcha, embora rápidas, são quase imperceptíveis ao passageiro; suas freadas são calculadas a distância; sua aceleração é constante, por igual, suas curvas são calmas, silenciosas, confortáveis. Para conseguir dirigir macio, esse motorista está sempre olhando mais à frente do que os outros ao seu redor, antevendo problemas, resolvendo-os "a priori", evitando assim ser apanhado de surpresa e , talvez, reagir incorretamente. Ele dirigedefensivamente.


    Ser macio: eis a marca do bom motorista. O verdadeiro bom motorista é aquele que sabe tirar o máximo de sua máquina, ser forçá-la jamais, e sem que seus passageiros se apercebam do fato.


    A característica típica do motorista ofensivo é o de andar perto demais da traseira dos outros. Confiante em seus incomparáveis reflexos, ele anda sempre "colado", esperando que o da frente "dê uma bobeada". Ele aí vai passá-lo, fácil.


    Se vier um Scania do outro lado, ele vai acabar jogando para fora da estrada o carro que estava começando a ultrapassar. Se o da frente frear de repente, sua freada vai ser tão estrepitosa que o quarteirão inteiro vai acordar. Ele estará atravessado na rua, xingando o "imbecil que não tinha nada de parar". Mais cedo ou mais tarde, a frente de seu carro vai virar sanfona.


    O indivíduo agressivo por natureza é sempre um motorista também agressivo, que adora gritar imprompérios aos outros usuários da estrada, quando não fazer-lhe gestos "carinhosos". O curioso, porém, é que muitas pessoas que, em suas vidas não-automobilísticas são normalmente calmas, caridosas, polidas, ao sentarem-se ao volante de um automóvel tornam-se animais rosnantes e malévolos, perfeitamente capazes até mesmo de homicídio.


    Fechadas violentas, para essa gente, é nada mais nada menos que "o que o outro merece". Mais cedo ou mais tarde, também, serão acidentados. Mas o pior é que estarão acidentando mais outras pessoas junto com elas.


    Um motorista defensivo não se distrai: ele sabe que dirigir é uma tarefa de tempo integral. Olhando sempre bem à frente, percebe, à distância, um farol verde que está verde há muito tempo e portanto logo passará a vermelho; um carro que está começando a dar sinal de virar; um motorista que está colado demais à traseira de um outro carro; crianças brincando na calçada; buracos na rua; um motorista que está fechando a janela de seu carro e provavelmente vai sair pela porta esquerda; pés de pessoas que acabaram de saltar de um ônibus e vão passar, como galinhas tontas, à frente desse mesmo ônibus para tentar atravessar a rua, provavelmente correndo. Preparado para qualquer dessas eventualidades, o motorista defensivo raramente poderá ser causador de um acidente.


    Não adianta brigar com o tráfego: se ele está ruim, o bom motorista sabe que o tem a fazer é ligar o rádio e deixar que uma boa música o mantenha tranqüilo. Se não tiver rádio, ou não tiver vontade de ouví-lo, poderá passar a ouvir seu próprio carro. É justamente nessas horas de tráfego ruim, com o carro mais quente do que de costume, que o veículo avisa seu dono de que não está totalmente bom de saúde. Acima de tudo, o bom motorista não abusa da buzina: sabe que altos níveis de ruído são fontes certas de irritação para si e para os outros.


    Não é apenas na maneira de enfrentar o tráfego que o motorista defensivo se prova. É também na maneira com que evita os maus elementos das ruas e estradas. Se alguém cola à sua traseira, ele imediatamente sabe, pois usa seus espelhos retrovisores rotineiramente. Se tiver estrada, afunda o pé e "despacha" o perigoso. Se achar prudente não correr, imediatamente deixa-o passar, para que se torne ornamento do porta-malas de mais alguém. Se o "coladinho" não sair de trás, ainda assim poderá evitar consequências mais sérias simplesmente deixando mais espaço a sua frente; se for forçado a diminuir a marcha, poderá fazê-lo com menos violência. Muitas vezes, ao ver o indesejável "traseirista" especialmente colado, liga as lanternas traseiras. Quase sempre a reação é a mesma: de repente, aquela luz vermelha, ali no nariz do incauto, dá-lhe um tremendo susto. Ele tem certeza que foi a luz do freio e que o miserável da frente está enfiando o pé no freio. A batida parecer-lhe-á iminente. Ele freia violentamente, e fica com cara de bobo ao ver o da frente distanciar-se.

    Em meio a tráfego rápido, o bom motorista nunca diminui muito a velocidade para entrar em outra rua. A manobra é feita o mais rapidamente possível, após ter avisado os outros usuários da via publica, a tempo mais que suficiente, de suas intenções de manobra, através do pisca-pisca.


    Em tudo isso, o motorista conta com um instrumento importantíssimo: o seu carro, em muito bom estado de conservação e manutenção. Nâo apenas seus freios, pneus e direção estão bons, mas todos os seus avisadores, acústicos e ópticos, estão funcionando cem por cento. Suas lanternas traseiras, especialmente, são checadas visualmente todos os dias, pois não se sabe quando uma lâmpada poderá queimar um filamento. E ele sabe que é fácil olhar pelo espelho retrovisor, para ver se o reflexo das lanternas numa parede ou nos faróis e cromados dos veículos que estão atrás.


    É claro que ser um motorista ofensivo é muito mais fácil do que ser defensivo. A tendência é essa mesmo. Mas, é também lógico que é muito melhor sair do comum, tornar-se bom em alguma coisa. No caso do automóvel, isso exige muita dedicação, muita vontade de aprender, muito desejo de melhorar seu próprio "status" como ser humano. O gostoso vem quando a pessoa percebe que começou a aprender. O orgulho que isso traz é garantia de querer mais. Pouco a pouco, torna-se convicto que que o melhor no automóvel é saber que se pode fazer o que os outros aparentemente não conseguem: ser seguro.

    JLV

    Atualizado às 10hs15min: link para conhecer melhor a revista Motor 3, aqui.
    AUTOentusiastas: O BOM MOTORISTA É O MOTORISTA MACIO
    Olá, parabéns pelo post, eu tenho essa revista, e garanto que depois que li o artigo na época passei a ser um Motorista Macio, grande abraço.
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    Gaiola colella

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    Citação Postado originalmente por marcelo l. C. Jr. Ver Post
    vale a leitura.
    Principalmente aos hipocritas que confudem velocidade com irresponsabilidade.

    o bom motorista é o motorista macio

    postado por juvenal jorge

    
    motor 3, julho 1981
    foto: Pumaclassic.com.br

    
    o texto que se segue foi publicado na revista motor 3 de julho de 1981, de autoria de josé luiz vieira
    vem sendo solicitado por alguns leitores há certo tempo, e temos aqui a honra de transcrevê-lo.



    Para mim, foi um dos textos que mais influenciaram minha forma de dirigir, mesmo tendo sido lido e relido quatro anos antes da minha primeira habilitação. Graças e esses pedidos, pude ter o prazer de lê-lo novamente, depois de tantos anos, e perceber o quanto dele ficou arraigado no meu modo "automático" de dirigir.
    Espero que gostem.


    Jj


    o bom motorista é o motorista macio

    por josé luiz vieira

    no frigir dos ovos o que importa é não ter acidentes. O ser humano quase sempre dirige como vive. Como na vida, porém, um disciplinamento correto de suas atitudes poderá torná-lo altamente seguro.



    durante a segunda guerra mundial, em todas as bases aéreas americanas havia um quadro na sala dos pilotos que dizia:
    there are old pilots. There are bold pilots. But there are no old bold pilots.
    Ou, em português aproximado, "há velhos pilotos, há pilotos valentes, mas não há velhos pilotos valentes".


    Essa mesma filosofia aplica-se bem aos "pilotos" da moderna guerra do tráfego - uma guerra sem quartel, em que os ases se degladiam ferozmente, tendo por armas não mais aviões, metralhadoras e bombas, mas automóveis, motocicletas, ônibus e caminhões.



    Existem, para os estudiosos do assunto, dois tipos de dirigir: O dirigir ofensivo e o dirigir defensivo.


    A diferença entre os dois modos básicos de se encarar a atividade de dirigir, pode ser amplificada facilmente. Qualquer um que já andou de táxi em são paulo, num fusca de frota, sabe o que é dirigir ofensivamente. Sentado precariamente no banco traseiro, meio agarrado aos restos de uma alça de ajuda junto à porta dianteira, os joelhos quase tocando o queixo devido à uma colocação desconfortável e perigosa de uma tábua que levanta o chão ao nível de soleira da porta, o pobre passageiro vê o imitador de nelson piquet à sua frente continuar acelerando até o último instante, jogar as patas sobre o pedal de freio com toda força, e ainda, por não ter dado tempo e distância suficientes, tirar uma fina num ônibus ou caminhão, e finalmente parar do lado direito de um desses veículos, que não terá meios de saber que aquele incômodo mosquito está pedindo para ser esmagado.
    A agressividade deste hipotético motorista típico de frota reflete-se na maneira irregular de acelerar, frear, fazer curvas e mudanças de marcha. Se alguém colocasse um medidor de acelerações e decelerações nesse carro, veria que as curvas do gráfico não seriam curvas: Seriam picos e vales violentos, desconexos.


    O oposto a um motorista desse tipo seria aquele que, embora geralmente ande mais depressa que os outros quando a estrada está livre, tem, no entanto, a capacidade e o gosto de dirigir macio.
    Suas passagens de marcha, embora rápidas, são quase imperceptíveis ao passageiro; suas freadas são calculadas a distância; sua aceleração é constante, por igual, suas curvas são calmas, silenciosas, confortáveis. Para conseguir dirigir macio, esse motorista está sempre olhando mais à frente do que os outros ao seu redor, antevendo problemas, resolvendo-os "a priori", evitando assim ser apanhado de surpresa e , talvez, reagir incorretamente. Ele dirigedefensivamente.


    Ser macio: Eis a marca do bom motorista. O verdadeiro bom motorista é aquele que sabe tirar o máximo de sua máquina, ser forçá-la jamais, e sem que seus passageiros se apercebam do fato.


    A característica típica do motorista ofensivo é o de andar perto demais da traseira dos outros. Confiante em seus incomparáveis reflexos, ele anda sempre "colado", esperando que o da frente "dê uma bobeada". Ele aí vai passá-lo, fácil.


    Se vier um scania do outro lado, ele vai acabar jogando para fora da estrada o carro que estava começando a ultrapassar. Se o da frente frear de repente, sua freada vai ser tão estrepitosa que o quarteirão inteiro vai acordar. Ele estará atravessado na rua, xingando o "imbecil que não tinha nada de parar". Mais cedo ou mais tarde, a frente de seu carro vai virar sanfona.


    O indivíduo agressivo por natureza é sempre um motorista também agressivo, que adora gritar imprompérios aos outros usuários da estrada, quando não fazer-lhe gestos "carinhosos". O curioso, porém, é que muitas pessoas que, em suas vidas não-automobilísticas são normalmente calmas, caridosas, polidas, ao sentarem-se ao volante de um automóvel tornam-se animais rosnantes e malévolos, perfeitamente capazes até mesmo de homicídio.


    Fechadas violentas, para essa gente, é nada mais nada menos que "o que o outro merece". Mais cedo ou mais tarde, também, serão acidentados. Mas o pior é que estarão acidentando mais outras pessoas junto com elas.


    Um motorista defensivo não se distrai: Ele sabe que dirigir é uma tarefa de tempo integral. Olhando sempre bem à frente, percebe, à distância, um farol verde que está verde há muito tempo e portanto logo passará a vermelho; um carro que está começando a dar sinal de virar; um motorista que está colado demais à traseira de um outro carro; crianças brincando na calçada; buracos na rua; um motorista que está fechando a janela de seu carro e provavelmente vai sair pela porta esquerda; pés de pessoas que acabaram de saltar de um ônibus e vão passar, como galinhas tontas, à frente desse mesmo ônibus para tentar atravessar a rua, provavelmente correndo. Preparado para qualquer dessas eventualidades, o motorista defensivo raramente poderá ser causador de um acidente.


    Não adianta brigar com o tráfego: Se ele está ruim, o bom motorista sabe que o tem a fazer é ligar o rádio e deixar que uma boa música o mantenha tranqüilo. Se não tiver rádio, ou não tiver vontade de ouví-lo, poderá passar a ouvir seu próprio carro. é justamente nessas horas de tráfego ruim, com o carro mais quente do que de costume, que o veículo avisa seu dono de que não está totalmente bom de saúde. Acima de tudo, o bom motorista não abusa da buzina: Sabe que altos níveis de ruído são fontes certas de irritação para si e para os outros.


    Não é apenas na maneira de enfrentar o tráfego que o motorista defensivo se prova. é também na maneira com que evita os maus elementos das ruas e estradas. Se alguém cola à sua traseira, ele imediatamente sabe, pois usa seus espelhos retrovisores rotineiramente. Se tiver estrada, afunda o pé e "despacha" o perigoso. Se achar prudente não correr, imediatamente deixa-o passar, para que se torne ornamento do porta-malas de mais alguém. Se o "coladinho" não sair de trás, ainda assim poderá evitar consequências mais sérias simplesmente deixando mais espaço a sua frente; se for forçado a diminuir a marcha, poderá fazê-lo com menos violência. Muitas vezes, ao ver o indesejável "traseirista" especialmente colado, liga as lanternas traseiras. Quase sempre a reação é a mesma: De repente, aquela luz vermelha, ali no nariz do incauto, dá-lhe um tremendo susto. Ele tem certeza que foi a luz do freio e que o miserável da frente está enfiando o pé no freio. A batida parecer-lhe-á iminente. Ele freia violentamente, e fica com cara de bobo ao ver o da frente distanciar-se.

    Em meio a tráfego rápido, o bom motorista nunca diminui muito a velocidade para entrar em outra rua. A manobra é feita o mais rapidamente possível, após ter avisado os outros usuários da via publica, a tempo mais que suficiente, de suas intenções de manobra, através do pisca-pisca.


    Em tudo isso, o motorista conta com um instrumento importantíssimo: O seu carro, em muito bom estado de conservação e manutenção. Nâo apenas seus freios, pneus e direção estão bons, mas todos os seus avisadores, acústicos e ópticos, estão funcionando cem por cento. Suas lanternas traseiras, especialmente, são checadas visualmente todos os dias, pois não se sabe quando uma lâmpada poderá queimar um filamento. E ele sabe que é fácil olhar pelo espelho retrovisor, para ver se o reflexo das lanternas numa parede ou nos faróis e cromados dos veículos que estão atrás.


    é claro que ser um motorista ofensivo é muito mais fácil do que ser defensivo. A tendência é essa mesmo. Mas, é também lógico que é muito melhor sair do comum, tornar-se bom em alguma coisa. No caso do automóvel, isso exige muita dedicação, muita vontade de aprender, muito desejo de melhorar seu próprio "status" como ser humano. O gostoso vem quando a pessoa percebe que começou a aprender. O orgulho que isso traz é garantia de querer mais. Pouco a pouco, torna-se convicto que que o melhor no automóvel é saber que se pode fazer o que os outros aparentemente não conseguem: Ser seguro.

    Jlv

    atualizado às 10hs15min: Link para conhecer melhor a revista motor 3, aqui.
    autoentusiastas: O bom motorista é o motorista macio

    não é pro nada não ,mais quando ele citou a reaçao do motorista macio quando o outro carro cola atras e sobre confirir as lanternas traseiras no reflexo eu achei que ate que fui eu que escrevi este texto....ehehehehehehe...agora eu tenho certeza que sou um motoristas macio...otima leitura e quem ja andou em sao paulo de taxi sabe que nao tem diferença nenhuma de um fusca da decada de 80 para os voiage de hoje,extamente nenhuma, os motoristas de frota continuam doidos ate hoje os metodos de condução do motorista defensivo e do ofensivo tambem continuam o mesmo,em 30 anos nada mudou.
    TRITON HPE TOP 2015/EX-PAJERO FULL HPE/EX-BMW X3 3.0 SPORT 4X4
    AMAROK TREND 180CV 2012
    EX-AMAROK SE 4X4 BRANCA 163CV 2011/EX-F1000 4X4 TURBO TOP

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    Parabéns pelo post , em suma , posso não ser o melhor motorista , mas posso melhorar , ou ao menos tentar , agora ficar na mesma........ Eu particularmente melhoro a cada dia , ou tento!?hehe.

    Citação Postado originalmente por Marcelo L. C. Jr. Ver Post
    Vale a Leitura.
    Principalmente aos hipocritas que confudem velocidade com irresponsabilidade.

    O BOM MOTORISTA É O MOTORISTA MACIO

    Postado por Juvenal Jorge

    
    Motor 3, julho 1981
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    O texto que se segue foi publicado na revista Motor 3 de julho de 1981, de autoria de José Luiz Vieira
    Vem sendo solicitado por alguns leitores há certo tempo, e temos aqui a honra de transcrevê-lo.



    Para mim, foi um dos textos que mais influenciaram minha forma de dirigir, mesmo tendo sido lido e relido quatro anos antes da minha primeira habilitação. Graças e esses pedidos, pude ter o prazer de lê-lo novamente, depois de tantos anos, e perceber o quanto dele ficou arraigado no meu modo "automático" de dirigir.
    Espero que gostem.


    JJ


    O BOM MOTORISTA É O MOTORISTA MACIO

    Por José Luiz Vieira

    No frigir dos ovos o que importa é não ter acidentes. O ser humano quase sempre dirige como vive. Como na vida, porém, um disciplinamento correto de suas atitudes poderá torná-lo altamente seguro.



    Durante a Segunda Guerra Mundial, em todas as bases aéreas americanas havia um quadro na sala dos pilotos que dizia:
    There are old pilots. There are bold pilots. But there are no old bold pilots.
    Ou, em português aproximado, "há velhos pilotos, há pilotos valentes, mas não há velhos pilotos valentes".


    Essa mesma filosofia aplica-se bem aos "pilotos" da moderna guerra do tráfego - uma guerra sem quartel, em que os ases se degladiam ferozmente, tendo por armas não mais aviões, metralhadoras e bombas, mas automóveis, motocicletas, ônibus e caminhões.



    Existem, para os estudiosos do assunto, dois tipos de dirigir: o dirigir ofensivo e o dirigir defensivo.


    A diferença entre os dois modos básicos de se encarar a atividade de dirigir, pode ser amplificada facilmente. Qualquer um que já andou de táxi em São Paulo, num Fusca de frota, sabe o que é dirigir ofensivamente. Sentado precariamente no banco traseiro, meio agarrado aos restos de uma alça de ajuda junto à porta dianteira, os joelhos quase tocando o queixo devido à uma colocação desconfortável e perigosa de uma tábua que levanta o chão ao nível de soleira da porta, o pobre passageiro vê o imitador de Nelson Piquet à sua frente continuar acelerando até o último instante, jogar as patas sobre o pedal de freio com toda força, e ainda, por não ter dado tempo e distância suficientes, tirar uma fina num ônibus ou caminhão, e finalmente parar do lado direito de um desses veículos, que não terá meios de saber que aquele incômodo mosquito está pedindo para ser esmagado.
    A agressividade deste hipotético motorista típico de frota reflete-se na maneira irregular de acelerar, frear, fazer curvas e mudanças de marcha. Se alguém colocasse um medidor de acelerações e decelerações nesse carro, veria que as curvas do gráfico não seriam curvas: seriam picos e vales violentos, desconexos.


    O oposto a um motorista desse tipo seria aquele que, embora geralmente ande mais depressa que os outros quando a estrada está livre, tem, no entanto, a capacidade e o gosto de dirigir macio.
    Suas passagens de marcha, embora rápidas, são quase imperceptíveis ao passageiro; suas freadas são calculadas a distância; sua aceleração é constante, por igual, suas curvas são calmas, silenciosas, confortáveis. Para conseguir dirigir macio, esse motorista está sempre olhando mais à frente do que os outros ao seu redor, antevendo problemas, resolvendo-os "a priori", evitando assim ser apanhado de surpresa e , talvez, reagir incorretamente. Ele dirigedefensivamente.


    Ser macio: eis a marca do bom motorista. O verdadeiro bom motorista é aquele que sabe tirar o máximo de sua máquina, ser forçá-la jamais, e sem que seus passageiros se apercebam do fato.


    A característica típica do motorista ofensivo é o de andar perto demais da traseira dos outros. Confiante em seus incomparáveis reflexos, ele anda sempre "colado", esperando que o da frente "dê uma bobeada". Ele aí vai passá-lo, fácil.


    Se vier um Scania do outro lado, ele vai acabar jogando para fora da estrada o carro que estava começando a ultrapassar. Se o da frente frear de repente, sua freada vai ser tão estrepitosa que o quarteirão inteiro vai acordar. Ele estará atravessado na rua, xingando o "imbecil que não tinha nada de parar". Mais cedo ou mais tarde, a frente de seu carro vai virar sanfona.


    O indivíduo agressivo por natureza é sempre um motorista também agressivo, que adora gritar imprompérios aos outros usuários da estrada, quando não fazer-lhe gestos "carinhosos". O curioso, porém, é que muitas pessoas que, em suas vidas não-automobilísticas são normalmente calmas, caridosas, polidas, ao sentarem-se ao volante de um automóvel tornam-se animais rosnantes e malévolos, perfeitamente capazes até mesmo de homicídio.


    Fechadas violentas, para essa gente, é nada mais nada menos que "o que o outro merece". Mais cedo ou mais tarde, também, serão acidentados. Mas o pior é que estarão acidentando mais outras pessoas junto com elas.


    Um motorista defensivo não se distrai: ele sabe que dirigir é uma tarefa de tempo integral. Olhando sempre bem à frente, percebe, à distância, um farol verde que está verde há muito tempo e portanto logo passará a vermelho; um carro que está começando a dar sinal de virar; um motorista que está colado demais à traseira de um outro carro; crianças brincando na calçada; buracos na rua; um motorista que está fechando a janela de seu carro e provavelmente vai sair pela porta esquerda; pés de pessoas que acabaram de saltar de um ônibus e vão passar, como galinhas tontas, à frente desse mesmo ônibus para tentar atravessar a rua, provavelmente correndo. Preparado para qualquer dessas eventualidades, o motorista defensivo raramente poderá ser causador de um acidente.


    Não adianta brigar com o tráfego: se ele está ruim, o bom motorista sabe que o tem a fazer é ligar o rádio e deixar que uma boa música o mantenha tranqüilo. Se não tiver rádio, ou não tiver vontade de ouví-lo, poderá passar a ouvir seu próprio carro. É justamente nessas horas de tráfego ruim, com o carro mais quente do que de costume, que o veículo avisa seu dono de que não está totalmente bom de saúde. Acima de tudo, o bom motorista não abusa da buzina: sabe que altos níveis de ruído são fontes certas de irritação para si e para os outros.


    Não é apenas na maneira de enfrentar o tráfego que o motorista defensivo se prova. É também na maneira com que evita os maus elementos das ruas e estradas. Se alguém cola à sua traseira, ele imediatamente sabe, pois usa seus espelhos retrovisores rotineiramente. Se tiver estrada, afunda o pé e "despacha" o perigoso. Se achar prudente não correr, imediatamente deixa-o passar, para que se torne ornamento do porta-malas de mais alguém. Se o "coladinho" não sair de trás, ainda assim poderá evitar consequências mais sérias simplesmente deixando mais espaço a sua frente; se for forçado a diminuir a marcha, poderá fazê-lo com menos violência. Muitas vezes, ao ver o indesejável "traseirista" especialmente colado, liga as lanternas traseiras. Quase sempre a reação é a mesma: de repente, aquela luz vermelha, ali no nariz do incauto, dá-lhe um tremendo susto. Ele tem certeza que foi a luz do freio e que o miserável da frente está enfiando o pé no freio. A batida parecer-lhe-á iminente. Ele freia violentamente, e fica com cara de bobo ao ver o da frente distanciar-se.

    Em meio a tráfego rápido, o bom motorista nunca diminui muito a velocidade para entrar em outra rua. A manobra é feita o mais rapidamente possível, após ter avisado os outros usuários da via publica, a tempo mais que suficiente, de suas intenções de manobra, através do pisca-pisca.


    Em tudo isso, o motorista conta com um instrumento importantíssimo: o seu carro, em muito bom estado de conservação e manutenção. Nâo apenas seus freios, pneus e direção estão bons, mas todos os seus avisadores, acústicos e ópticos, estão funcionando cem por cento. Suas lanternas traseiras, especialmente, são checadas visualmente todos os dias, pois não se sabe quando uma lâmpada poderá queimar um filamento. E ele sabe que é fácil olhar pelo espelho retrovisor, para ver se o reflexo das lanternas numa parede ou nos faróis e cromados dos veículos que estão atrás.


    É claro que ser um motorista ofensivo é muito mais fácil do que ser defensivo. A tendência é essa mesmo. Mas, é também lógico que é muito melhor sair do comum, tornar-se bom em alguma coisa. No caso do automóvel, isso exige muita dedicação, muita vontade de aprender, muito desejo de melhorar seu próprio "status" como ser humano. O gostoso vem quando a pessoa percebe que começou a aprender. O orgulho que isso traz é garantia de querer mais. Pouco a pouco, torna-se convicto que que o melhor no automóvel é saber que se pode fazer o que os outros aparentemente não conseguem: ser seguro.

    JLV

    Atualizado às 10hs15min: link para conhecer melhor a revista Motor 3, aqui.
    AUTOentusiastas: O BOM MOTORISTA É O MOTORISTA MACIO

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    Marcelo L.C. Júnior, parabéns pelo tópico. Ótima matéria. Pena que alguns "politicamente corretos" não conseguem entender a profundidade da matéria, apesar de seus 30 anos de edição. Não basta apenas entender o CTB. Pela minha formação, o que mais entendo são de leis, mas a matéria é demais importante e esclarecedora, pois os motoristas não mudaram, apenas adquiriram veículos melhores. Parabéns novamente. Essa matéria, irei imprimi-la e distribuir no meu local de trabalho. Grande abraço.

  • #9953
    Citação Postado originalmente por Flavio Nilo Ver Post
    Marcelo L.C. Júnior, parabéns pelo tópico. Ótima matéria. Pena que alguns "politicamente corretos" não conseguem entender a profundidade da matéria, apesar de seus 30 anos de edição.
    Não existe "politicamente correto". Existe só o certo e o errado.

    Consigo entender a matéria e o contexto do país quando ela foi escrita, mas não consigo entender como continua sendo pertinente defender o que é contra a lei. Você como advogado, até pode ter condições de fazer isso.

    Continuo achando que a indicação de leitura do CTB do Maranguas é muito mais importante para uma sociedade como a nossa do que justificar as transgressões com textos bonitos e cheios de exemplos de vida.

    Dirigir defensivamente (velocidade adequada à via e ao tráfego sobretudo de pedestres, mantendo distância segura dos outros veículos) é obrigação. Está no CTB. É lei.
    Atualmente, não existe direção ofensiva, isso é uma transgressão, mas como o texto é de 30 anos atrás, que se faça as devidas considerações. Quem o faz, é um infrator e não um "politicamente incorreto".

    Quando estou com o TR4, dificilmente passo de 90 km/h, mas porque o carro não oferece a menor segurança pra ir além.
    Se estiver num carro mais seguro e numa estrada que ofereça condições (como as de SP), é muito provável que eu vá andar acima da velocidade permitida.

    Na Europa ou nos EUA, nunca, em nenhum momento passei 1 km/h sequer acima da velocidade permitida por lei.

    É óbvio que estou errado e que não deveria fazer isso, mas meu país é assim, se a lei é fraca a gente passa por cima e se é fraca a gente passa por baixo. O correto é eu ser multado e dependendo da velocidade, ter minha habilitação suspensa.
    Isso é o que aconteceria num país civilizado, condição que jamais alcançaremos.


  • #9954
    Usuário Avatar de marcos ambrogi
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    Citação Postado originalmente por neilsonhenriques Ver Post
    Não existe "politicamente correto". Existe só o certo e o errado.

    Consigo entender a matéria e o contexto do país quando ela foi escrita, mas não consigo entender como continua sendo pertinente defender o que é contra a lei. Você como advogado, até pode ter condições de fazer isso.

    Continuo achando que a indicação de leitura do CTB do Maranguas é muito mais importante para uma sociedade como a nossa do que justificar as transgressões com textos bonitos e cheios de exemplos de vida.

    Dirigir defensivamente (velocidade adequada à via e ao tráfego sobretudo de pedestres, mantendo distância segura dos outros veículos) é obrigação. Está no CTB. É lei.
    Atualmente, não existe direção ofensiva, isso é uma transgressão, mas como o texto é de 30 anos atrás, que se faça as devidas considerações. Quem o faz, é um infrator e não um "politicamente incorreto".

    Quando estou com o TR4, dificilmente passo de 90 km/h, mas porque o carro não oferece a menor segurança pra ir além.
    Se estiver num carro mais seguro e numa estrada que ofereça condições (como as de SP), é muito provável que eu vá andar acima da velocidade permitida.

    Na Europa ou nos EUA, nunca, em nenhum momento passei 1 km/h sequer acima da velocidade permitida por lei.

    É óbvio que estou errado e que não deveria fazer isso, mas meu país é assim, se a lei é fraca a gente passa por cima e se é fraca a gente passa por baixo. O correto é eu ser multado e dependendo da velocidade, ter minha habilitação suspensa.
    Isso é o que aconteceria num país civilizado, condição que jamais alcançaremos.
    Basicamente isso, a conduta do ser humano é guiada pelo incentivo ou desincentivo que tem. Doações feitas por grandes empresas não refletem, exclusivamente, a bondade de seus acionistas, mas sim o bom nome da empresa (marketing) e um bom desconto em impostos. Há um bom incentivo atrás disso. Da mesma maneira, a multa serve como desincentivo. Se é certa a fiscalização e é certa sua aplicação e exigência, a "educação" do condutor melhora. Ele pensará bem antes de infringir a lei (não necessariamente porque sua conduta coloca em risco outros, mas sim porque não quer pagar uma multa).
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  • #9955
    Citação Postado originalmente por neilsonhenriques Ver Post
    Não existe "politicamente correto". Existe só o certo e o errado.

    Consigo entender a matéria e o contexto do país quando ela foi escrita, mas não consigo entender como continua sendo pertinente defender o que é contra a lei. Você como advogado, até pode ter condições de fazer isso.

    Continuo achando que a indicação de leitura do CTB do Maranguas é muito mais importante para uma sociedade como a nossa do que justificar as transgressões com textos bonitos e cheios de exemplos de vida.

    Dirigir defensivamente (velocidade adequada à via e ao tráfego sobretudo de pedestres, mantendo distância segura dos outros veículos) é obrigação. Está no CTB. É lei.
    Atualmente, não existe direção ofensiva, isso é uma transgressão, mas como o texto é de 30 anos atrás, que se faça as devidas considerações. Quem o faz, é um infrator e não um "politicamente incorreto".

    Quando estou com o TR4, dificilmente passo de 90 km/h, mas porque o carro não oferece a menor segurança pra ir além.
    Se estiver num carro mais seguro e numa estrada que ofereça condições (como as de SP), é muito provável que eu vá andar acima da velocidade permitida.

    Na Europa ou nos EUA, nunca, em nenhum momento passei 1 km/h sequer acima da velocidade permitida por lei.

    É óbvio que estou errado e que não deveria fazer isso, mas meu país é assim, se a lei é fraca a gente passa por cima e se é fraca a gente passa por baixo. O correto é eu ser multado e dependendo da velocidade, ter minha habilitação suspensa.
    Isso é o que aconteceria num país civilizado, condição que jamais alcançaremos.

    Olá Neilson,

    A vontade às vezes é comprar um tanque de guerra, porque muito motorista brasileiro não respeita nada: velocidade, preferência, é extremamente mal educado - por sorte, estes indivíduos já não são maioria, mas atrapalham muito. O engraçado é que volta e meia esses "expertos" passam vergonha e mesmo assim não aprendem. Deve ser algum tipo de deficiência mental...

    Achei o texto postado pelo Marcelo, excelente. A questão é maior que somente o código de trânsito - esse, todo mundo tem obrigação de conhecer e cumprir. Veja, hoje mesmo um "ser" me fechou pela direita, em uma rotatória... isso é ser ofensivo. Perto de minha casa tem uma escola, e dá até medo de parar na faixa para as crianças atravessarem - mesmo com vigias e cones, é comum "seres" desse mesmo tipo passarem em velocidade pela pista da direita, quando o carro da esquerda está parado, com pisca-alerta ou não, aguardando. Então é muito importante que a direção defensiva seja, sim, ensinada para todos, mesmo nas escolas. Seja para os motoristas ou futuros motoristas cuidarem melhor dos ciclistas, ou mesmo para evitar mortes entre os seus.

  • #9956
    Usuário Avatar de RenatoCoelho
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    brincadeiras a parte.. aqui no interior a gente brinca.. se correr o Radar te pega e se parar o banco toma. Passou do limite aqui tem radar pra todo lado.
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  • #9957
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    Citação Postado originalmente por Marcelo-HPE Ver Post
    Obrigado meu amigo eu nunca tinha ouvido falar nem em wikipedia muito menos em ironia !!! agora já sei graça a você.!!!!!!!!

    "Bom eu sou um mero mortal que eventualmente imprimo um pouco de velocidade ao meu veículo. E por incrivel que pareça, ciente que a cada KM/H as estatisticas ficam cada vez mais contra mim"
    Se fosse só contra vc ainda estaria bom , mas ainda tem os outros motoristas que tb fazem uso da rodovia . a picape é sua, mas a rodovia não, pois é um lugar de uso coletivo .

    Eu tb corro com a minha picape , minha média é de 110 a 130km/h essa velocidade, ja é alta para o tipo de veículo e para as BR´s, para a BR 101 então .!!

    Então meu camarada vc não vai mudar a sua opinião e eu muito menos a minha . e vamos ficar por aqui .
    Passar bem.

    PS. Sinto falta nesse tópico é de relatos off-road´s sobre a amarok , se anda bem na areia fofa, se alguém já raspou por baixo em alguma erosão , se o protetor de carter aguenta uma pancada média , etc , porque fora a pouca altura , considero a Amarok a picape mais off-road da categoria e também a final de contas este é um forum off-road não é ?? ou não !!!

    Abração a todos
    Chará, disponha!
    Precisando, tamo as ordens.

    Eu em momento nenhum quero mudar sua opnião.
    Eu respeito a opnião de todo mundo, entretanto respeitar não implica em concordar.

    Volte e releia todos meus posts sobre esse assunto. Em nenhum momento falei que coloquei 200km/h, que fiz racha, que tal carro anda mais do que o outro. Olha só que interessante, minha média é praticamente a mesma que a sua, as vezes eu me atrevo a colocar 140km/h. Confesso!

    O motivo da minha discursão, e de ter "comprado essa briga" são vários.
    Primeiramente é que a maioria das pessoas, nao pode vir falar de mim, pq eu duvido que respeite todas as regras de transito.
    Existe o livre arbítrio, cada um faz o que quer e arque com as consequências. Nesse ponto, sou tão criminoso quanto vc hein?

    Segundo, o que mata no nosso transito não é somente o excesso de velocidade e sim o descaso total e completo por falta das autoridades competentes. Culminando na total falta de respeito dos motoristas.
    Quem vive em cidade grande sabe o quão incosequente os motoqueiros são, apenas para dar mais um exemplo.

    As auto escolas e os exames, fraquissimos, resultando em motoristas mediocres.
    Carros em péssimo estados de conservação, estradas, se não forem pedagiadas, UM DEUS NOS ACUDA.
    Limite de velocidade? Abaixo "da velocidade natural da via" só pra encher os cofres do governo. Camioneiros, PQP, são esses aí que eu morro de medo! Excesso de velocidade, rebites, peso acima do recomendado, falta de manutenção... e por aí vai.

    Todos sabem disso! Todos.

    Então eu penso que pegar um pai de famiília, que eu tenho certeza que sabe o que estava fazendo, e crucifica-lo como psicocopata pq ele tem a coragem de vir aqui e admitir que não respeita os limites da via ( como eu disse acima mtas vezes RIDICULOS) é muita sacanagem. Até pq aposto que aqui 97% dos frequentadores nao respeitam.

    Ai me desculpe chará, até tentei brincar antes de entrar na conversa, descontrair, mas não consegui ficar sem falar nada. É um defeito que eu tenho. Mas não é pessoal, acredite.

    Moro em Belo Horizonte, e temos aqui alguns trechos bem problemáticos com acidentes. O Anel Rodoviario, que corta a cidade e é ligação de varias BR's e saída para as principais cidades ( RIO, SAO PAULO, VITORIA e BRASÍLIA) , a 381 sentido vitória e a 040 sentido RIO, entre BH e Conselheiro Lafaiete.
    Sempre, mas sempre tem acidentes feios nesse lugares que comentei, e o que mais causam esses acidentes são camionhoes, na maioria das vezes de minério, LOTADÁÇOS, não fazem curva, nao conseguem freiar, falta freio, etc etc e etc.
    Ou seja o buraco é bem mais embaixo e generalizar por conta de um simples comentário, não é coisa de gente sensata.

    No mais é isso chará, nada pessoal. Grande abraço
    Marcelo Jr.
    Amarok Trendline 2011 Azul Island

  • #9958
    Usuário Avatar de Marcelo-HPE
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    È impraticavel cumprir todo o CTB , mas pelos menos uns 20% do CTB nós devemos nos esforçar e cumprir, 140km/h já é uma velocidade muito alta. e tenho certeza que é muito dificil fazer uma manobra de emergência nessa velocidade para evitar um acidente, andar mais que isso é besteira .
    Essas picapes novas e potentes passam uma falsa sensação de segurança , pois o cara pensa - tô aqui com essa estrutura toda forte ao meu redor com esse capôzão e esse chassi na minha frente que vai absorver a pancada antes de chegar na cabine , meu abs , meu tcs, meus air bags. Ele simplesmente não acredita que nada possa acontecer .A gente nunca pensa que pode acontecer com a gente, só com os outros .
    Ex práticos : Vão de Campos ao Rj pela BR 101 , E muita Merda que fazem os donos de picape.

    Agora estou me lembrando de um adesivo que ví colado na tampa da caçamba de uma l200 savana . dizia :
    Pratique off-road ; adrenalina a 20km/h
    L200 TRITON SAVANA 3.2 200cv 2017 AT -PANZER 4X4
    JEEP CHEROKEE XJ 4.0 MANUAL 1998 -JAGUNÇO DA TRILHA PESADA

  • #9959
    130 por h , os caboclo andam de bitrem vazio , eh muito mais perigoso ser atropelado andando a 100kmh , do que andando a 140.
    RAM 2500 - 2017

  • #9960
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    Citação Postado originalmente por dalmolin Ver Post
    130 por h , os caboclo andam de bitrem vazio , eh muito mais perigoso ser atropelado andando a 100kmh , do que andando a 140.
    Aqui é o mesmo batidao... 120, 130 as carreta tão andando... Na baxada, viiiiiish Maria!
    Aquele trem crescendo no retrovisor, chegando perto, e o cidadão preocupado com a placa indicando 80... Cê carcula uma manguerinhas do freio a ar tendo escapado.... Kkkkk
    F-1000 94 3.9 CE S. Série - Mud KM2 - cab lights
    Ex-Triton 11/12 HPE 3.2 MT (230cv) s/ EGR
    Caminhonete em asfalto é que nem submarino conversível

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