A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de nacionalização e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, com a guerra dos seis dias (1967), a guerra do Yom Kippur (1973), a Revolução Islâmica no Irã (1979) e a guerra Irã/Iraque, a partir de 1980.
Os preços dos barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando aumentar 400% e cinco meses (17 de outubro de 1973 - 18 de março de 1974) o que provocou elevada recessão nos Estados Unidos, Europa, desestabilizando a economia mundial (incluindo o Brasil).
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Falta de combustível em 73/74.
Os Dodges vinham de fábrica com o carburador DFV 446, DFV significa De F#d# a vida! equipou também os GM 6CC 4.1.
O acerto deste carburador é muito difícil, ou melhor quase impossível, e o vazamento de gasolina chega a "empossar" em cima do coletor, desperdiçando muitas latinhas!!!
Era um motor "gastão" mesmo para os padrões da época, e com as crises acima mencionadas, seu uso ficou inviável, salvo engano, na crise de 73/74, os Postos de gasolina fechavam nos finais de semana, medida adotada pelo governo, para tentar baixar o consumo.
Mesmo tendo um tanque de 88 litros, tinha uma autonomia de mais ou menos 600 Km, limitando as viagens de final de semana, ou seja, não dava pra ir e voltar com apenas um tanque.
Nos últimos anos de fabricação, salvo engano, início da década de 80, a Chrysler numa tentativa de diminuir o consumo, adotou a ignição eletrônica, que saía de fábrica na linha Dodge, o que não resolveu o problema do alto consumo.
Quando Volks Wagen comprou a Chrysler do Brasil, encerrou a produção dos Dodges, utilizando-se de suas instalações para produção de Caminhões VW, e "adaptou" o motor 318 v8 para trabalhar com álcool nos mesmos, ou seja, "bebia" mais ainda!
Tem um livro muito interessante sobre os Dodges escrito por Alexandre Badollato, proprietário de mais de 40 Dodges, e do museu do dodge, para quem gosta, vale a pena Ler!
Abraço!