Pois é...então daria tranquilamente pro Tiguan ser Diesel...é só por tudo que tem na Amarok nele....simples assim...
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Na LEI é assim mesmo. Mas Mercedes e Land Rover já conseguiram aprovar carros diesel sem reduzida. Simplesmente mostrando que a eletronica embarcada supera a falta da reduzida.
Se não me engano o Agrale Marruá tb tá nessa manobra, mas no caso ele tem uma primeira super reduzida...
Agora, meter o conjunto motriz TODO da Amarok na Tiguan não faz sentido. A Tiguan simplesmente não precisa de toda a resistencia mecanica de uma pick-up que tem que estar preparada para carregar 1 ton de carga. É só trazer o carro, lá na europa eles já tem a versao a diesel com o mesmo motor e tração full time 4motion. E ai tentar usar dos argumentos que a MB e a LR já se valeram. No caso, falta é vontade mesmo.
http://www.volkswagen.pt/gama/tiguan...osTecnicos.pdf
Eu sonho com carros de passeio diesel no Brasil. Mas o buraco aqui é mais embaixo.
Por conta da nossa matriz de transporte ser 90% rodoviaria, o Diesel tem que ser subsidiado.
Pra não termos que importar (mais) diesel eles nos impedem de termos carros movido ao bendito diesel.
Abraços
tava vendo tv, nao me lembro qual canal e quem era, mas apareceu um cara dizendo que com a disponibilidade do diesel s50 o caminho agora seria começar a estudar o uso de carros diesel no brasil, pois na europa e paises vizinhos ja tem carros diesel.
ele falou que a principio seria começar com frotas de empresas e taxistas.
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Além disso, é um ou outro que corre atrás dos seus direitos. A maioria das pessoas que frequentam o fórum não permitiriam algo assim ou no mínimo iriam fazer muito barulho com um problema desses.
Tem muito, mas muito consumidor que aceitam tudo que as Concessionárias dizem sem nem reclamar. Por isso que vez ou outra vejo alguém comentar que fez uma revisão da sua viatura e gastou R$ 1500 R$ 2000 R$3000 em uma revisão. Aceitam tudo que a Concessionária vai falando ai fica fácil.
Excelente ideia....mas, como ficaria o subsídio do Diesel? Se não houvesse subsídio, qto o litro do diesel custaria hoje?
Não sei se procede....mas já ouvi falar que a matéria-prima pra fazer 1 litro de diesel dá pra fazer 8 litros de gasolina...isso é verdade?
Sinceramente, a grande maioria das pessoas aqui no fórum querem dar opiniões jurídicas sem entender nada de Direito.
Não sei se é o caso do Alagoano, todavia.
Aos colegas Marcos Ambrogi e Imperador:
Concordo que alguns dão opiniões jurídicas sem ter muito conhecimento de causa e, apesar disso, acho que não tem nada demais se não for nada absurdo, uma vez que nossa manifestação de pensamento é livre, desde que dentro de padrões razoáveis e que não agrida ao próximo.
No meu caso não sou um profundo conhecedor do assunto como grandes autores/doutrinadores, mas sou um pesquisador dessa matéria específica, pois será o meu tema de TCC.
No 5ª período da faculdade de Direito (são 10 ao todo) consegui um estágio no Procon de Alagoas, onde permaneci por 6 meses (1 mês no atendimento direto ao consumidor na abertura de reclamações/processos administrativos e 5 meses como conciliador).
No 6º período da faculdade fui aprovado no concurso de estagiários da Justiça de Alagoas, quando me desliguei do Procon e iniciei minhas atividades no gabinete de um Desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas.
Após 1 ano de estágio, fui nomeado, por convite do Desembargador, no cargo comissionado de Assessor Judiciário, quando me desliguei do estágio para ser nomeado. Em síntese, as atribuições do cargo estão diretamente ligadas ao assessoramento jurídico direto ao magistrado na elaboração de despachos, liminares, decisões monocráticas, acórdãos e votos-vista. Na prática só mudou a carga horária e o salário, pq era exatamente o que fazia como estagiário.
No 9º período fui aprovado no Exame da Ordem, tendo o privilégio e a imensa felicidade de ver meu nome figurando no universo de 15% de aprovados no Brasil, traduzindo em números, algo em torno de 18 mil aprovados de 120 mil candidatos.
Atualmente estou no 10º período e continuo exercendo o cargo de assessor, com o certificado de aprovação no exame da ordem guardado e só esperando a colação de grau para obter a minha carteira da OAB.
O meu TCC é exatamente sobre oq estamos discutindo....a frouxidão do judiciário...princípios utilizados inadequadamente....o tema ainda não está finalizado, mas é mais ou menos esse: "A inaplicabilidade do instituto do enriquecimento sem causa (ou ilícito) nas indenizações por danos morais e o reconhecimento do seu efetivo caráter punitivo".
A quem interessar, o Willian Douglas, concurseiro famoso e atualmente Juiz Federal, escreveu um artigo que será base do meu TCC e resume tudo o que penso sobre o assunto. No artigo, ele próprio, juiz federal, chama o judiciário de frouxo e complacente ao julgar ações de dano moral. Esse é o link: Judiciário é complacente ao decidir sobre danos morais - Dourados News - Notícias de Dourados - MS.
Enfim...é isso amigos, espero não ter passado sinais de arrogância e nem de longe essa foi a intenção, fui detalhista pq sou assim normalmente e também pq não sei se os colegas são da área jurídica, se forem desconsiderem tantos detalhes...
Um abraço!
Caro Alagoano,
Fico feliz por saber que suas opiniões são abalizadas.
Sou advogado, mas atualmente estudo para concursos públicos, e tenho uma visão um pouco diferente sobre a atuação do Judiciário no que concerne às perdas e danos morais, materiais e estéticos. A grande questão, a meu ver, está na grande demora para conclusão dos processos de conhecimento, dificuldades no cumprimento de sentença e os inúmeros recursos em que são concedidos efeitos suspensivos indevidamente.
A questão do quantum indenizatório seria outra questão, mas no Brasil vige a tese da vedação do enriquecimento sem causa (impedindo as indenizações milionárias que ocorrem, por exemplo, nos EUA) e da proporcionalidade entre o dano e a compensação. Claro que eu acredito que essa proporção deve ser analisada, sobretudo em razão do perfil subjetivo das empresas que desrespeitam o consumidor, pois fica óbvio que é melhor para uma empresa, por exemplo, a Mit, suportar os custos de um processo judicial por 5 anos, recorrer, ser condenada a pagar R$ 10 mil de indenização do que simplesmente resolver os problemas dos seus clientes.
Eu acho que a questão é mais de política legislativa em compasso com análise constitucional do que os juízes (Judiciário) de per si.
Existem outras questões a serem analisadas, como a influência política e econômica nos tribunais superiores, mas prefiro não me alongar demais.
Um abraço :concordo:
Rapaz, sem dúvida você tem uma capacidade diferenciada e quando leio gente assim se indignando é que volto a acreditar que o judiciário pode deixar de ser o grande puteiro que é atualmente (desculpem o palavriado chulo).
No governo Collor, com a entrada de empresas estrangeiras no Brasil e depois com as privatizações, convencionou-se no país que cliente tem sempre razão. Isso foi um grande erro e induziu uma série de embasamentos nas mais diversas áreas, desde call centers até o CDC. No fundo não é bem assim porque a cultura da maioria é "ou você passa alguém pra trás, ou te passarão".
Quero dizer que as empresas também sofrem um absurdo com processos descabidos de gente que ganha a vida só processando pessoas jurídicas. Percebe-se o tempo todo que há clientes explorando os processos da empresa afim de provocar uma falha e arrumar um motivo pra arrancar um dinheirinho.
Se isso aborrece numa empresa pequena, eu imagino o que uma Mitsubishi ou Volkswagen passam.
Por isso é muito mais simples (administrativamente) pra elas deixar tudo ir pra justiça.
Não é só questão de mau caratismo, é funcionar de acordo com a mentalidade de um povo.
Já comprei carro bichado da Volkswagen (alemão) e da Mitsubishi. Claro que fiquei indignado com a falta de solução, mas infelizmente isso aqui é Brasil e é assim que as coisas funcionam.
Resumo, não adianta entrar na justiça. O sistema não é feito pra quem é honesto. Esses só vão perder (muito) tempo, dinheiro e não vão ter um carro novo e nem muito menos serão ressarcidos do prejuízo.
Em terra que todo mundo dá rasteira, ninguém fica em pé. Quando o brasileiro mudar, as empresas mudarão junto.
Abraços, :concordo:
Neilson