4 Anexo(s)
Usando no projeto a caixa de transferência do Niva
Camaradas, li hoje todo esse tópico, que confirmou e tirou praticamente todas as minhas dúvidas para meu projeto. Meu caso é um pouco diferente, mas não deixa de seguir o mesmo conceito e equipamento. Tive Nivas que me levaram (obrigatoriamente hehehe) ao mundo da mecânica, assunto apaixonante, hoje meu atual hobby. O meu projeto busca aliar simplicidade, baixo custo e manutenção, facilidade de peças de reposição (chega de ficar esperando sedex de São Paulo, no caso do Niva). Então percebi que as modificações no meu Niva já estavam o tornando um Frankenstein, com buchas de F1000, homocinéticas da Kombi, cardã de homocinéticas de Gol, etc... além do acoplamento duplo com homocinéticas de gol para conectar a caixa à caixa de transferência. A caixa de transferência do Niva (uma verdadeira adaptação de fábrica) é o segredo, o pulo do gato do jipinho, sem a qual é um Fiat 147 parrudo. Onde comprar uma? Procure no site da Sarancar que têm bastante.
Então como essa caixa de transferência é solta, ou seja, ligada por cardãs aos diferenciais e também à caixa de marchas, ficou fácil bolar um 4x4 com "tudo de bom": Reduzida, bloqueio central e 4x4 integral! Um Land Rover Defender de pobre! No caso do Carajás, um Defender de Plástico! hehehehe e apenas com ela! Então pretendo fazer meu projeto de 4x4 com ela. Com o Carajás ficou mais fácil desenvolver meu projeto, pois ele é uma "gaiola com roupa", vide o desenho abaixo, e têm o conforto que a carroceria oferece, para viagem com a família, carregar coisas pro sítio e passeios off-road.... meu objetivo junto a geringonça.
Ele é pesado: 1250 Kg aproximadamente, o que me obriga a ter mais cuidado com a resistência no projeto, talvez me obrigue a um cuidado maior com a robustez nas soluções. Meu sonho é projetar e fabricar uma carroceria, mas quando tiver aposentado, pois precisarei de muito tempo para isso. Por enquanto vou de carona na solução do Gurgel mesmo.
Mas o vejo como uma gaiola com motor dianteiro, e têm tudo a ver com o tópico, tendo em vista que o equipamento é o mesmo: suspensão dianteira e traseira da Kombi, chassi em metalon, etc... e no caso da fibra, fica "fácil" cortar e modificar onde necessário. Estou adquirindo uma flange para conectar a caixa do Chevette e em paralelo estou estudando a solução para a caixa de transferência de Niva, que têm o mesmo encaixe do cardã do Opala (plug-and-play).
Então vamos ao meu projeto:
- O cardã do Chevette já têm a solução pronta: luva com ponteira e cruzeta, faltando apenas cortar e soldar no tamanho desejado o lado com cruzeta do Opala para conexão à caixa de transferência. Então ficou moleza esta parte.
- Conectada a caixa de transferência, partimos para a conexão da caixa ao diferencial: um cardã construído com o de opala, e a luva e ponteira de cardã podem ser novas pois podem ser compradas em lojas e até no ML. A solução de cruzeta e conexão junto ao diferencial é que fica ainda uma pequena dúvida no que usar. A idéia de homocinética de roda é uma boa, pois é resistente, baixo custo e elimina vibrações, ficando só a dúvida da coifa suportar alta rotação...
- Como a caixa de transferência do Niva têm em modo normal 20% de redução, para eliminar esses 20% penso em um diferencial de Brasília por exemplo, pois temos a relação 8x33 ou seja, 4,1. Se usar a coroa e pinhão da Kombi vai ficar 20% reduzido. Na dianteira fica a mesma solução usada na traseira, no caso do cardã e diferencial.
- O extersionamento das rodas vai exigir uma solução como a adaptação de um cubo de roda dianteiro de algum carro, por exemplo parece ser o mais fácil, mas se não encontrarmos um que se adapte à suspensão da Kombi ou Fusca, mas teremos que trabalhar o cubo para o uso de rolamento e homocinética de Santana por exemplo. Vi em algumas fotos, mas só a foto não esclarece, e a bengala (eixo) talvez tenha que ser alterado o comprimento.... nesses detalhes, alguém têm alguma idéia? Abaixo algumas fotos e uma planilha com cálculos de relações: