Quebra Do Diferencial De Alumínio
Eu já quebrei um, do meu antigo G. Vitara.
O que quebra é a carcaça de alumínio que seve de estutura para que o pinhão exerça força sobre a coroa e esta transmita a potência aos semi-eixos que giram as rodas. O que faz a carcaça partir é o fato de haver muita força no pinhão girando a coroa e, em função de um travamento nas rodas, essa força ser superior à que a carcaça suporta. Como nos nossos casos colocamos pneus maiores e mais agressivos, a tendência de haver esse travamento existe mesmo.
A quebra pode acontecer quando estamos com a 4x4 reduzida (em 1 marcha) com todo giro possível (toda potência) imprimindo força para as rodas. Se o giro da roda for travado por uma força maior e o motor continuar mandando potência, o ponto de ruptura será a carcaça do diferencial (como se fosse um fusível).
Na prática tem acontecido em subidas íngremes e acidentadas, como uma encosta esburacada. O piloto inexperiente logo pensará em subir com o pé em baixo, em 1ª reduzida. Se na subida o carro perder a aderência e quicar por causa de alguma irregularidade as rodas dianteiras vão girar em falso. Quando essas rodas tocarem o solo novamente haverá o travamento dos pneus e a quebra do diferencial. Foi assim comigo.
Pra evitar isso, seria bom adiquirir experiência pra tocar o carro, evitar fazer essas subidas íngremes que nem um abestado com o pé em baixo. Procurar subir controlando o pé, gradativamente. Se a subida for realmente absurda use o guincho.