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Manutenção, Adaptações e Soluções Técnicas NISSAN FRONTIER - GERAÇÃO 2017.

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  • 20/08/2023, 08:56
    Edumar
    Olá Bigsd, tudo bem?

    Vi a sua mensagem aqui e respondo no fórum para caso outros tenham a mesma dúvida.
    Obrigado pelas palavras tão gentis, pela consideração e pela preocupação, mas eu não saí do fórum. Fui convidado por amigos a voltar depois que no passado sim, me irritei com a clara provocação gratuita de alguns membros da época, e cansei do clima hostil que havia aqui, não vou sair até por respeito a esses amigos.
    Engraçado que quando eu falava de S10, que era o modelo que eu tinha há alguns anos, estava tudo bem, foi começar a falar de nova Frontier e o clima que encontrei foi outro. Não entendo o efeito que essa caminhonete provoca, parece um desejo que não pode ser realizado por alguns que então tentam justificar a própria decisão depreciando o modelo.
    E olha que no lançamento da nova S10 tive uma 2012, uma 2013, uma 2015 e uma 2016, e critiquei todas aqui, arrumando uma briga feia com o fabricante que teve até história de ameaças.

    Algumas vezes vemos coisas realmente muito patéticas, como comparação de emissão de CO2 em razão do uso do ARLA, ou seja, nem entendem do que se trata esse componente. Gente ressuscitando tópicos antigos de modelos já defasados com tentativas de provocação indireta, publicando talvez o único vídeo de uma Frontier que tombou num teste assumidamente por todos como um erro grade de manobra, enquanto o modelo que ele defende tem horas, horas e horas de vídeos de capotamentos e perda de controle, além de reportagens quase semanais de acidentes e até apelidos que o modelo já ganhou por ter de fato esse problema.
    Eu não me importo. Não é a minha família que está carregando. Só me incomoda o risco de ao perder o controle sobrar para quem não tem culpa nenhum, como vemos algumas vezes.

    Eu não entendo essas pessoas, precisam de alguma forma criar uma falsa ideia de algo que sabem muito bem que não é característico da Frontier, mas o mundo todo sabe que é sim um defeito do modelo que ele tem. As conclusões absurdas em cima de informações totalmente equivocadas... Mas isso tudo não me incomoda, acho até engraçado algumas vezes.
    Mas, jamais venham criticar algo que fiz com seriedade se não tiver argumentos verdadeiros, conhecimento do assunto ou não possa fazer melhor e provar o contrário.
    Essa questão de teste de aceleração, eu levei em consideração muito mais variáveis do que até a maioria dos sites que se acham especializados no assunto levam.
    Ditar regras como o velocímetro tem como padrão 5% de erro, por exemplo, é um grande equívoco. O medidor de velocidade não mede espaço percorrido, ele calcula isso através dos giros das rodas tomando como base o seu diâmetro final (roda + pneu), ou seja, basta mudar a altura de um pneu e até a sua pressão que tudo muda, e foi isso que comentei no meu teste e que também levei em consideração.

    Essa coisa de "potência" de motor virou o "engana trouxa", cada um aumentando 5% aqui, 4% ali e batendo no peito dizendo que o seu modelo é "muito mais potente". A preocupação destes fabricantes deveria ser aprimorar suspensão e sistema de controle de estabilidade, pois quanto mais potência no motor num conjunto jurássico, maior é o risco de um acidente, ainda mais quando o modelo já tem essa fama. Mas, aos olhos do consumidor, 5% de aumento de potência é a diferença entre um carro lerdo e outro super esportivo, é isso que o mercado faz sugerir, e o leigo acredita. Não existe picape fraca hoje no Brasil, e nem obrigação de melhor desempenho em razão da maior potência. Estamos cheios de exemplos disso.
    Basta ver modelos de picapes com 204cv, 206cv, 200 cv que andam menos que a Frontier, ou como foi dito aqui, uma agora com 224cv que anda igual a outra de 200cv. Mas, você vê o consumidor andando nessa de 224 dizer que ela se tornou uma picape esportiva de desempenho "assustador"!!! É piada!

    Mas, eu vivo essa situação também em outro hobby, o áudio high-end para audiófilos. É um público que gasta 300 mil reais ou muito mais num amplificador, 50 mil reais num CD player, 200 mil reais num toca-discos de vinil e até 20 mil ou 50 mil reais num único cabinho elétrico de 1 metro de comprimento feito com outro e prata para obter em casa, em salas acusticamente tratadas, o som igual ou próximo do som ao vivo.
    É um hobby caro, mas que também padece da mesma ignorância que vemos aqui com números de potência de carros.
    Vejo constantemente colegas dizendo que o seu sistema tem 100 watts de potência, enquanto o do colega é fraco com apenas 50 watts.
    Acontece que o aumento de volume ou pressão sonora e percebido pelos nossos ouvidos em escala logarítmica, ou seja, o dobro de potência implica em apenas 3 decibéis de aumento de volume. Essa diferença de 3dB é a mínima diferença que um ouvido normal pode perceber, ou seja, o dobro de potência apenas nos mostra que ouve sim uma leve mudança de volume, uma alteração que muitas vezes deixa dúvidas em ouvidos pouco atentos, muito longe do dobro de volume.
    Mas o mercado de som para carros e até equipamentos populares baratos chega a anunciar 1.000 watts ou mais de potência, quando não ainda numa norma que lhes é conveniente.
    Um bom equipamento, bem ajustado, de nível hi-end, não requer mais de 6 watts numa sala normal para uma boa pressão sonora.

    Discutir potência de picape é estupidez, já que muitos outros fatores como escalonamento de câmbio, curva de torque e até o ajuste feito pelo fabricante vão interferir mais no desempenho ou no comportamento do carro do que a potência em si. Isso é ilusão.
    É obvio que com as suas duas turbinas, com o seu câmbio de 7 marchas com escalonamento conservador e outras providências, a Nissan buscou um equilíbrio entre força, aceleração e economia na Frontier. Poderia com um simples ajuste mudar isso? Claro! Oficinas particulares fazem isso, elevando facilmente a potência do modelo para 225cv ou até 245cv. Quem quiser o faça por conta própria, mas a Nissan faz um ajuste que considera o mais recomendado para o veículo.
    Então o primeiro erro... o motor é fraco? Não! O ajuste que é moderado. Não tem nada a ver com o motor que é um dos mais modernos atualmente com a melhor curva de torque das equivalentes. Digo, sem errar, que o conjunto dela tem mais força que qualquer outra e provo se precisar.

    Mas, o que quero aproveitar aqui é oportunidade de contar algo que já era para ser um artigo para o meu site, mas como sempre a falta de tempo não ajuda muito.
    Para facilitar a vida do condutor, a Nissan criou alguns modos de condução específicos para a Frontier a partir de 2023, muitos fabricantes fazem isso, e evita que o condutor se preocupe com o melhor jeito de dirigir em determinadas circunstâncias já que o carro se ajusta automaticamente para elas. Lá fora temos ajustes até para modo neve, gelo e areia.
    Na Frontier 2023 temos 4 modos de condução, desde o modo normal que oferece o melhor desempenho com a melhor economia para a maioria dos usos, e também o modo reboque, bastante interessante. Vimos recentemente uma Hilux que capotou porque o seu reboque oscilou. Claro que isso não aconteceria com uma Frontier, mas essa condição é otimizada quando esse modo é selecionado.
    Temos o modo off road que também faz um acerto específico para o uso fora de estrada, e poucos sabem, também em lama. E, por último, e Frontier ganhou um modo Sport, que a deixou mais "ágil" em acelerações e retomadas com um ligeiro custo de maior consumo (não existem milagres), para a alegria daqueles que gostam de sentir a picape andando mais que muitos sedãs por aí, mesmo não sendo esse o propósito desse tipo de veículos, mas...

    E é aqui que entra um detalhe pouco conhecido que vou abordar agora em primeira mão, porque nem em meu site consegui publicar ainda.
    A Frontier 2023 ganhou duas grandes mudanças no que se refere ao desempenho (houveram alguns ajustes no motor também). A primeira, mais óbvia, é o modo Sport do seletor de modos de condução. Quando você seleciona esse modo, ocorre uma mudança de rotação do motor, de escalonamento de câmbio e alterações nos limites de mudanças de marchas e alguns outros no mapa do motor.
    A caminhonete fica "pronta" para exigências mais instantâneas de reações, mas também vai ter um aumento de consumo. No computador de bordo, quase não noto essa diferença, mas pode ter certeza que ela existe.
    Eu, particularmente, não uso esse modo, porque apesar de andar bem forte nas estradas, não sinto falta de potência. Faço ultrapassagens rápidas, ando somente à esquerda e raramente alguém me pede passagem, e me pego muitas vezes em velocidades muito elevadas mesmo sem perceber isso. Então dirijo no modo normal, e algumas poucas vezes coloquei nesse modo quando algum outro motorista quer fazer alguma graça comigo e fico com receio de que faça alguma bobagem, como já comentei aqui uma vez na estrada Itatiba/Morungaba que uma Hilux quis estrar numa curva na mesma velocidade em que eu estava, e eu reduzi a velocidade da minha picape o que fez com que a minha esposa me perguntasse o porque. A resposta veio logo, a Hilux rodou na pista, mas como eu estava mais atrás, simplesmente desviei com cuidado e deixei ele lá atrás tentando controlar a picape, com os olhos bem arregalados, diga-se :lol:
    Então quando vejo algo parecido, muitas vezes coloco no modo Sport e acelero, deixando o engraçadinho para trás. E ele não te alcança, pode ter certeza disso. Se for uma subida ou curva, nenhuma te alcança, somente a Amarok V6 mesmo.

    O outro detalhe vem agora.
    Também no modelo 2023 a Nissan adotou dois estágios no pedal do acelerador. Isso é muito importante, e o pior que 100% dos testes que eu já vi na internet ignoram isso. É isso mesmo, o pessoal testa o modelo, fala da mudança do modo Sport e ignora essa mudança no pedal, e aí fazem testes cada vez mais ridículos e ninguém entende porque alguém diz que a Frontier arranca de 0 a 100 em 10,6 segundos e te joga contra o banco, e o outro diz que demora 11,5 ou 12 segs e que é "lenta" (total estupidez).
    Esse recurso não é óbvio, o manual não é claro sobre ele, e eu descobri isso sozinho. Porque? Porque esse segundo estágio entra no final do curso normal do acelerador mas não de modo progressivo, o acelerado "trava" e você precisa pisar mais forte para ele destravar, é como se ele "emperrasse" e soltasse com mais força. Isso evita que você use esse modo inadvertidamente mesmo em condução mais "brusca".
    Olhem só, isso é tão curioso que logo que comprei a minha 2023, eu voltei a concessionária para ver algumas coisas pendentes da negociação de troca (algumas poucas multas...:mrgreen:), e comentei com o consultor técnico que ao estacionar notei que o pedal estava prendendo no final. Ele entrou na caminhonete e confirmou isso, me dizendo que ia levar na oficina para dar uma olhada.
    Antes que ele fizesse isso, tinham duas outras Frontier à venda na loja e fui verificar, e as duas tinham essa "travada" no curso do acelerador. Pedi para o consultor não fazer nada, e ao sair resolvi fazer alguns testes.
    Dependendo das condições de momento, o acionamento desse segundo estágio faz a caminhonete roncar alto e a rotação sobe, em qualquer modo de uso. Não, não tem nada a ver com você acelerar e ela entender que você quer velocidade e reduzir uma marcha, isso ela já faz normalmente. O comportamento é diferente. E mesmo em modo Sport, já com o motor mais "cheio" e esperto, se você acionar esse segundo estágio, na maioria das vezes vai ganhar um salto de desempenho instantâneo.
    Ensinei o consultor técnico porque nem ele sabia disso :mrgreen:. Aliás, muita gente hoje não sabe, acreditem... muita gente mesmo.

    Eu conheci um colega que tem uma Frontier 2023 já com quase 15.000km, e ele não sabia disso. Ficou surpreso quando experimentou. Você tem que vencer essa resistência final, e tem que fazer um pouco de força, pisar fundo com vontade.
    Fui com uma amigo trocar a Attack dele 2020 numa Pro 2023, e ele resolver fazer um test drive.
    Eu falei pra ele pisar fundo pra ver como ela respondia, e ele pisou mas sem acionar o segundo estágio. Insisti pra pisar fundo, e ele respondeu que já estava pisando, que o pedal do acelerador já tinha "batido" do fundo.
    Falei pra ele pisar com mais força, e aí o segundo estágio entrou e a picape ganhou novo vida, saltando em velocidade. Isso evita que esse estágio entre facilmente sem desejo do condutor, mesmo quando ele dirige de forma mais "bruta".

    Muita gente não sabe disso. A maioria dos "avaliadores" do Youtube também não percebem isso, e nem comentam. Testam a caminhonete e a devolvem, sem ter acionado este estágio ou mesmo saber que ele existe.
    Fica a dica para quem tem uma 2023, mesmo em modo Sport, descubram esse segundo estágio e façam um teste, pode ser que se surpreendam. Depois façam um teste de 0 a 100 com os devidos cuidados e usando esses recursos, e vão descobrir que ela faz isso com tempos até abaixo de 10 segundos, como muitos colegas reportam, ou seja, muita mais rápida que a concorrência diz.
    Fica a dica de hoje.
    Depois vou escrever melhor isso, filmar e colocar aqui e no meu site.
    E... continuamos juntos meu amigo Bigsd :concordo:
  • 20/08/2023, 09:16
    Edumar
    Citação:

    Postado originalmente por LoucoPoeta Ver Post
    Acelerações que obtive! Variação por causa da situação, no momento do teste!

    Os números variaram muito, provavelmente as variáveis de teste também.
    Numa condição ideal, pode considerar abaixo de 10 segundos, já consegui 9,56 segundos.
    Em um teste sem muita preocupação, sem cuidados com inclinações, qualidade de combustível e outras variáveis importantes, pode considerar 10,5 /11.
    Em teste sem desligar o controle de estabilidade, sem usar corretamente o modo Sport, e sem outros cuidados, pode considerar 11,5/12.
    Nos sites de especialistas nada especialistas, pode considerar mais.
    Nas palavras dos haters, pode consideram 30 segundos na descida :lol:

    Sabendo usá-la, ela anda bem junto com a S10, mas esta arranca inicialmente um pouco mais rápida, mas menos dos 1 segundo que dizem, apesar da falsa sensação. Em relação às outras na mesma categoria, ela vai sair na frente e andar mais (inclusive em relação ao modelo antigo), vai sair muito mais rápida se estiver carregada, em subidas ou onde força é mais exigida, e sempre com bem mais economia. As outras sofrem mais.
    Andando bem "forte" nela você consegue em rodovias médias interessantes de 10,5 km/l ou pouco mais. Andando do mesmo jeito numa Ranger ou Hilux, as médias serão de 6,5 a 8. Não é suposição, já testamos isso várias vezes. Podem contestar isso que eu disse, mas não podem contestar a verdade.
    O fato do torque linear e disponível mais cedo na Frontier mantém ela normalmente em marchas elevadas quase o tempo todo, mesmo em estradas com subidas, enquanto as outras trocam de marchas o tempo todo num festival de mudanças. Isso ocorre também com a S10, raramente ela está em sexta marchas ou mesmo quinta numa condução mais rápida. A Frontier dificilmente desce da sétima marcha no percurso, já até filmei isso e publiquei em meu site, porque era uma dúvida muito comum.
  • 20/08/2023, 09:44
    Bigsd
    Bacana Edu :palmas:
    Você não pode faltar aqui, ajuda muito com a sua experiência e com os seus testes reais sempre feitos com bastante critério.
    Edu, uma dúvida que pode ajudar a gente a fazer as medições de arrancada... como você confirma o nivelamento da pista para fazer o teste? Uma vez você comentou que dá pra usar o GPS pra isso, Google Maps, etc, mas que usa outro método que acha mais preciso. Como seria isso?
    Você também já disse que por conta do elevado torque da Frontier pequenas inclinações não fazem muita diferença no resultado final. Quanto seria admissível de variação de nível?
    Li uma vez que sem capota marítima ou com ela aberta, existe mais lentidão em função da interferência da tampa traseira que segura o ar que entra na caçamba. Você confirma isso?
  • 21/08/2023, 10:17
    Edumar
    Citação:

    Postado originalmente por Bigsd Ver Post
    Bacana Edu :palmas:
    Você não pode faltar aqui, ajuda muito com a sua experiência e com os seus testes reais sempre feitos com bastante critério.
    Edu, uma dúvida que pode ajudar a gente a fazer as medições de arrancada... como você confirma o nivelamento da pista para fazer o teste? Uma vez você comentou que dá pra usar o GPS pra isso, Google Maps, etc, mas que usa outro método que acha mais preciso. Como seria isso?
    Você também já disse que por conta do elevado torque da Frontier pequenas inclinações não fazem muita diferença no resultado final. Quanto seria admissível de variação de nível?
    Li uma vez que sem capota marítima ou com ela aberta, existe mais lentidão em função da interferência da tampa traseira que segura o ar que entra na caçamba. Você confirma isso?

    Bom dia Bigsd

    O trecho de teste dever ser nivelado para evitar que inclinações afetem os resultados, mas essas inclinações precisam ser bem acentuadas para interferirem muito. Diferenças muito pequenas não afetam os resultados.
    Veja que o trecho de teste é muito curto, o teste dura 10 ou 11 segundos para finalizar. Visualmente você consegue perceber se a pista é reta ou inclinada.
    Claro que você pode fazer isso com instrumentos de precisão, mas normalmente isso não está disponível, então tem alguns truques que podem ajudar.

    Além de fazer uma simples avaliação visual, se você ficar em dúvida ou achar que pode estar sendo enganado visualmente, você pode parar o carro em pontos deste trecho, que como eu disse é bem curto, e desengatar o carro (colocar em Neutro ou ponto morto), soltar o freio e ver se ele se movimenta. O carro tem que estar bem paralelo para ele não se movimentar para a inclinação lateral.
    Se ele não se movimentar, você saberá que o trecho tem uma planicidade boa.
    Você pode usar aplicativos de navegação ou mesmo de medição de altitude, que utilizam a rede de satélites de GPS. Eles são bastante precisos e muito acessíveis, mas faça a leitura sempre fora do carro.
    Existem outras formas, mas isso é suficiente para uma avaliação com um critério bem seguro.
    Então, avalie visualmente, faça o teste de movimentação do carro parado e confirme com o GPS. Serão 3 confirmações que já ajudarão bastante.
    Outra dica: Se ainda assim você não se sentir seguro em relação a existência de alguma inclinação, realize as medições de aceleração nos dois sentidos da pista e tire uma média. Isso também vai reduzir eventuais pequenas diferenças.

    A Frontier tem muito torque sim, então eventuais sutis inclinações, levando-se em conta o trecho tão curto, pouco afetarão os resultados. Mas é sempre bom otimizar ao máximo as variáveis.

    Sim, a capota marítima ajuda a evitar que o ar atinja a parte interna da tampa traseira e provoque alguma resistência. Isso é mais importante em velocidades muito elevadas. Veja que você inicia o teste parado e vai aumentando a velocidade gradualmente, e ao chegar a 100km/h o teste já finalizou. Então essa é uma preocupação pequena já que na boa parte do tempo a velocidade é baixa.

    Quando você quer eliminar todas as pequenas variáveis para fazer um teste muito preciso, como eu faço, aí você deve considerar a quantidade de combustível no tanque, quantidade de ocupantes no carro, eventual carga na caçamba, qualidade do combustível utilizado, pressão dos pneus, erro causado pelo diâmetro total da roda em caso dos pneus não terem medidas originais (até a largura maior provoca mais arraste), existência de vento, temperatura do motor (o desempenho sempre é melhor quando ele está em sua temperatura normal de trabalho), erro do velocímetro (importante: ele varia em função do diâmetro total das rodas), e outros fatores.
    São coisas que provocam pouca diferença, mas quando se busca uma avaliação precisa, a soma de pequenas ou quase insignificantes interferências pode acabar influenciando no resultado.

    Mas não precisa ser tão exigente com tantos detalhes, é mais para se ter uma ideia. Eu tomei todos estes cuidados porque eu queria um resultado muito preciso, para esclarecer esse número de uma vez, porque eu via testes dizendo que esse tempo era de 9,5 segundos, gente dizendo que fez em 9, outros levaram mais de 10, outros mais de 11 ou 12, e até um que disse que cronometrou 13 segundos, mas num teste tão furado que nem dava pra levar a sério.

    Cronometrar durante o teste também é complicado. A dica é gravar o vídeo e usar um cronômetro do próprio aplicativo de edição de vídeo para medir, aí você tem certeza absoluta que não houve interferência humana que pudesse provocar atrasos. Eu finalizei o teste assim, então eliminei mais essa variável.

    E lembre-se... controle de estabilidade desligado, e se tiver modo de mais desempenho, utilize-o.
    Testar em modo manual também é interessante, porque você tem o controle das melhores condições para otimizar o desempenho, não deixando o carro "equilibrar" as coisas. Em modo automático tem o ajuste feito conforme o critério do fabricante para mais economia, maior conforto, etc. Quanto tem modo mais "esportivo", como é o caso da Frontier 2023, aí o fabricante faz outro ajuste com uma preocupação menor em relação ao conservadorismo do modo automático.

    É por isso que quando eu vejo estes vídeos de "experts em avaliação automobilística" dizendo que o motor ficou mais fraco, que ficou mais forte, que o motor isso ou aquilo, eu já desanimo com a competência de quem fez o teste.
    Não é só o motor que determina o desempenho, são muitas outras variáveis, inclusive calibração.
    Veja como concorrentes com 200cv, ou 204cv tem um desempenho inferior à Frontier com seus 190cv. Tem muita coisa nessa história, não é só motor.

    Mas, na verdade, todas as picapes andam bem hoje. Esse coisa de que uma picape é "muito mais rápida", "a outra é lerda", "essa ganha em desempenho", etc... é pura bobagem. Tem muito mais coisas que interferem na prática, e a diferença entre elas ficam em 1, 2 ou 3 segundos. Não é aquela coisa como era antes, que a Frontier fazia 12 segundos e uma Hilux fazia 17....
    Atualmente todas estão bem equilibradas, e andam com um bom desempenho.
    Pra mim essa não deveria ser a questão, mas a estabilidade, a segurança, a frenagem, etc....

    Veja a Hilux... ela deu um salto da potência sem antes se preocupar em melhorar a suspensão, e deu no que deu... o pessoal se matando por aí porque mesmo com motor mais fraco ela já não tinha um conjunto de suspensão e de controle de estabilidade equilibrado.
    Agora, depois de tanto tempo, a Toyota assume que tem problemas e faz modificações na suspensão da GR-S. Mas, veja que o desempenho também não mudou tanto assim, não é o mesmo desempenho de uma Amarok V6, ou seja, já era para ela ter feito mudanças antes, que chegam agora atrasadas e, na minha opinião e de outros especialistas que li, não serão tão efetivas assim, até porque o fato de aumentar a bitola provoca outros problemas, e mexer tanto para tentar corrigir um velho e conhecido problema grave crônico da Hilux, e depois dessas mudanças aumentar a altura dela, ou seja, novamente desequilibrar o centro de gravidade, para mim foi um grande erro, e acho que veremos isso confirmado em breve.
    Ela deveria ter feito mudanças reais, modernizado a sua tecnologia, e não ter feito remendos.
    Quando ela foi reprovada no teste do alce, disse que precisava fazer um ajuste no controle de estabilidade. Ué! Ela não sabia como ajustar? Não realizou testes? Instalou o sistema e jogou o modelo na rua sem testar?
    Claro que tem algo mais nessa história, é óbvio isso, tanto que as modificações nunca chegaram aqui, e parece terem sido feitas para o teste específico, pois teve especialista que disse que o ajuste piorou outras características, principalmente em pista molhada, onde ela ficou mais perigosa.

    Então pra mim essa jogada de aumentar potência é puro marketing apenas para impressionar o mais incauto, e aí os "avaliadores" interpretam os resultados com adjetivos exagerados e iludem o consumidor.
    Pra mim o problema está em outro lugar, e é na segurança, onde a concorrência está errando feio.
  • 21/08/2023, 14:24
    Bigsd
    Valeu Edu :concordo:
  • 22/08/2023, 11:20
    Bigsd
    Com a autorização do Edu, e a sua intenção de compartilhar aqui os artigos de seu site (aliás ele publica mais aqui do que lá :mrgreen:), trago mais um de suas reflexões sobre o mercado de caminhonetes, com uma excelente notícia para donos de carros Nissan, e da Frontier, é claro.

    Segue o link e o texto.

    Qual a marca de caminhonete mais confiavel do mercado? – Clube da Nissan Frontier

    É importante saber como os fabricantes tratam os seus consumidores, qual a qualidade de seus pós-vendas, como eles atuam na solução dos problemas e como os consumidores se sentem no atendimento recebido.
    Por isso fizemos a pergunta de qual das principais marcas que produzem caminhonetes médias tem o melhor atendimento e o maior índice de satisfação, e para evitar pesquisas pouco confiáveis ou suspeitas, decidimos usar o site Reclameaqui ( reclameaqui.com.br), por sua imparcialidade, confiabilidade e por ser referência hoje no mercado para a avaliação de produtos, marcas, lojas, serviços, etc.

    Os dados foram compilados abaixo, e a Nissan mais uma vez mostrou que a imagem de um pós-vendas mediano e de menor confiabilidade em relação há outras marcas já ficou para trás há muito tempo, inclusive recebendo um selo de melhor atendimento na sua categoria.

    https://clubedanissanfrontier.com.br...minhonetes.gif

    A Nissan levou as melhores notas em todas as avaliações, inclusive na média geral com 9,3 pontos de 10.
    O que chama a atenção também é que mais de 90% dos compradores da Nissan voltariam a fazer negócios com a marca, um índice bem alto se comparado à Chevrolet e a Ford, onde aproximadamente metade dos consumidores não fariam mais negócios com estas marcas.

    O índice de solução da Nissan também foi o mais alto, mostrando que 97% dos problemas foram resolvidos, o que demonstra o interesse da marca em realmente solucionar os problemas de seus clientes.

    E, ao final deste levantamento, temos também a nota mais alta dos consumidores também para a Nissan, confirmando a grande satisfação com a marca.

    A Toyota, que até há alguns anos tinha a fama de ter um dos melhores atendimentos do mercado, acabou ficando em segundo ou terceiro, dependendo do item avaliado, e numa distância bem considerável da Nissan.

    Volkswagen e Mitsubishi ficaram nas terceira e quarta posição, respectivamente, mas ainda com índices considerados satisfatórios.

    Já a Ford e a Chevrolet apresentaram os piores resultados.
    A Ford já era esperada, afinal a marca vem sofrendo grandes dificuldades com o fechamento de concessionárias no Brasil, falta de peças e fracassos de vendas de seus produtos que não conseguem atingir as metas antes divulgadas. Além disso, a Ford não possui mais fábricas no Brasil, tendo abandonado a produção de veículos no mercado nacional. A Chevrolet foi uma surpresa, e podíamos esperar mais de um fabricante com vendas tão significativas no Brasil e com uma ampla rede de concessionárias.

    Fonte: Site reclameaqui.com.br em 21.08.23
  • 22/08/2023, 14:01
    Ciro Alencar
    Boa tarde, meus queridos amigos!!

    Esse é o clima de amizade e de colaboração que tanto precisamos. Excelentes as abordagens do Edu, sempre muito bem feitas.
    Eu vou instalar esse aplicativo no meu celular só pra fazer este teste porque também estou curioso, agora que o Edu detalhou como fazer.
    Mas eu concordo, é uma discussão sem sentido essa de desempenho em 1 ou 2 segundos, mas vamos fazer pela curiosidade, parece fácil.
    Esse índice de satisfação do reclame aqui é bem interessante, até porque é bem imparcial, não fomos nós os robôs da Nissan que fizemos... kkkkk..... Depois falam mal do pós-vendas da Nissan. Mais tarde vou contar uma história sobre isso aqui.
    Desculpem, entrei mesmo com um pouco de pressa porque vou almoçar agora e depois tenho uma consulta médica. Mas logo estarei de volta.
    Um abraço a todos os amigos.
  • 22/08/2023, 19:56
    LoucoPoeta
    Citação:

    Postado originalmente por Ciro Alencar Ver Post
    Boa tarde, meus queridos amigos!!

    Esse é o clima de amizade e de colaboração que tanto precisamos. Excelentes as abordagens do Edu, sempre muito bem feitas.
    Eu vou instalar esse aplicativo no meu celular só pra fazer este teste porque também estou curioso, agora que o Edu detalhou como fazer.
    Mas eu concordo, é uma discussão sem sentido essa de desempenho em 1 ou 2 segundos, mas vamos fazer pela curiosidade, parece fácil.
    Esse índice de satisfação do reclame aqui é bem interessante, até porque é bem imparcial, não fomos nós os robôs da Nissan que fizemos... kkkkk..... Depois falam mal do pós-vendas da Nissan. Mais tarde vou contar uma história sobre isso aqui.
    Desculpem, entrei mesmo com um pouco de pressa porque vou almoçar agora e depois tenho uma consulta médica. Mas logo estarei de volta.
    Um abraço a todos os amigos.

    Eu só tenho elogios para o pós - venda da Nissan, da Ford nádegas a declarar!
  • 23/08/2023, 09:36
    Bigsd
    Bom dia galera

    O Edu anda com um pouco de tempo livre estes dias e colocou mais um artigo no site dele, que não vou transcrever aqui porque já é algo que ele abordou aqui, sobre o segundo estágio do pedal do acelerador da Frontier, então seria algo repetitivo aqui.
    Para quem quiser ler, segue o link:
    O segundo estagio do acelerador da Frontier 2023 – Clube da Nissan Frontier

    Ele disse que se der tempo, ele vai publicar mais um texto informativo hoje.
  • 23/08/2023, 14:18
    sm4rco
    Eu acho que as concessionárias Nissan quando têm dúvidas não consultam os manuais, consultam o site do Edumar :lol:
  • 24/08/2023, 09:25
    Ciro Alencar
    Bom dia, meus queridos amigos!!

    Edu está de parabéns. Sempre muito caprichoso no que faz.
    Outro dia eu estava dando uma fuçada acho que foi no youtube ou algo assim, e vi uma recomendação lá para o site do Edu com muitos elogios ainda. Ontem no grupo de whatsapp vi que elogiaram o site também.
    O site de áudio dele também é bem interessante, mais específico, mas muito bem feito.

    Amigos, estou decidindo algumas coisas aqui e talvez eu antecipe a minha ida semanal para o sítio para hoje, dependendo de uma resposta que eu tiver. Então pode ser que eu fique ausente dó fórum mais cedo esta semana. Por favor... contenham-se! Nada de choradeira.... kkkk....
  • 24/08/2023, 09:43
    Ciro Alencar
    Citação:

    Postado originalmente por Bigsd Ver Post

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    Eu acho o atendimento da Nissan muito bom, nunca tive problemas.
    Claro que existem concessionárias e "concessionárias", mas na qual eu vou, o atendimento é sempre muito bom. A limpeza da oficina é coisa impressionante, nem parece uma oficina de carros, nada jogado, tudo limpo e organizado.
    Quando tínhamos S10 aqui, cada ida na concessionária era uma surpresa, um dia até que era mais ou menos bem atendido, em outros voltava pior do que foi.

    O gerente da concessionária Nissan me disse que há todo um manual de regras a ser seguido pelas concessionárias, desde limpeza do chão, higienização de banheiros, café, até os reparos com ferramentas específicas, sempre tudo limpo e organizado.
    Se encontrarem uma única lâmpada queimada na oficina ou na loja já gera relatório e punição, mas em compensação as concessionárias são premiadas pelos cuidados que tem. Ele me falou que chega a ter até duas visitas por mês do pessoal que audita a qualidade das concessionárias, e já teve casos da visita ser semanal.
    Na concessionárias Chevrolet me disseram uma vez que estavam há 3 anos sem uma visita da fábrica, que antes ia um engenheiro para auxiliar com algumas orientações e avaliar alguns trabalhos, depois nunca mais.
    Tivemos até caso de troca de óleo que não foi trocado...kkkkk..... Mas não foi por pilantragem... desorganização mesmo. Eu fui atrás para saber, e fizeram um encaixe de outra S10 para troca de óleo somente com o mecânico que atendia a nossa, e pra variar as latas de óleo ficaram jogadas por ali. Depois ele ficou na dívida se tinha trocado o óleo na nossa, viu as latas no chão, e entendeu que sim, se esquecendo que era de outra caminhonete.
    Dizem que Honda também é um exemplo na parte da oficina, e eu até acredito porque a marca é muito séria também. Japoneses de um modo geral são muito mais rigorosos com a qualidade dos serviços, desde a limpeza até o profissionalismo dos técnicos.
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