
Postado originalmente por
Horacio Teles
Em São João del Rei, por duas vezes, sou confundido com o Maurício (que não sei quem é mas dever ser gente boa). Numa delas, uma senhora na praça não se conforma que eu não seja o Maurício. Na conversa ela diz que é doméstica e cantora da rádio local. Da a dica de uma seresta no bar do Antônio José. Esqueci, ficamos hospedados no Hotel Lenheiros, que é bonzinho. Suficiente. Pago pela seguradora. A diária é de quase R$ 150, mas não vale tudo isso.
Durante o dia fomos praticamente em todas as igrejas de São João del Rei que são magníficas. Igrejas de Minas. Nem vou colocar fotos porque a WEB tem fotos de todas as igrejas de São João del Rei, muito melhor que as minhas.
O bar do Antõnio José fica no Bonfim, facinho de achar, e deu para chegar depois de uma caminhada do hotel até lá, subindo ladeira. Com isso, viva a cerveja e a cachacinha mineira (tomei Germana). Chegamos próximo das oito da noite e saímos para lá de meia noite, com a carona da Marília, uma das frequentadoras do lugar. Lá conhecemos o Pedro Parente, o Edmar, e todo mundo. Que noite memorável. Os caras são bons; tocaram de Sílvio Caldas a Lupiscínio Rodrigues, passando por tudo da seresta. Não dá nem para lembrar, mas foi uma noite inesquecível. Eu e a patroa dançamos, bebemos, comemos torresminho, bolinho de feijão, caldo, etc., etc., etc. O lugar é a residência do Antônio José. Quem prepara os quitutes é a patroa dele. Nota dez para tudo. Para o pessoal, para os proprietários e VIVA A SERESTA. O do bandolim é professor de música na federal de Santa Catarina, Floripa. Toca demais. Lá estavam o Aldo Lobo, que toca violão lascado e é pai do Chico Lobo que anda com a turma do Almir Sater e Renato Teixeira, além do Pedro, cantor a moda antiga, com um tremenda voz. O Edmar vai lançar um CD de seresta esta semana.
Ufa, em seguida, mais uma parte.