Também acho que a discussão deve se dar em outro fórum, até porque se deve se ter o cuidado de não ofender ninguém aqui por sua profissão. Aliás, em relação às decisões de juízes "burros" cabe à parte recorrer (o sistema serve para não tornar definitiva a decisão do "burro"). Mas, se tornou definitiva, a adjetivação de burro deve ser repassada ao Advogado. Por outro lado, para o Juiz vagabundo deve haver reclamação na corregedoria e no CNJ. Inclusive, se houver do interessado a indicação de juiz que seja vagabundo, por favor me passe o nome e cargo, de maneira privativa, e terei a oportunidade de repassar a reclamação a um dos órgãos que deva apreciar. Infelizmente, a demora do Judiciário não se dá apenas por juiz vagabundo, mas, pra quem conhece (ou quer conhecer) o problema, tal demora se dá pela falta de orçamento descente para implementação de VAras e contratação de pessoal. Aliás, quem mais se beneficia disso é o Estado (União, Estados Municípios e DF), um dos maiores devedores e quem, por isso, não tem o menor interesse na agilidade. Também não podemos esquecer que nesse País é muito mais fácil criticar alguém ou alguma instituição a, antes, querer saber como funciona. A função do juiz não é de agradar ninguém. Uma parte sempre perde (quando não as duas) e sempre haverá crítica. Mesmo quando o insucesso se dá pela exclusiva atecnia de atuação do Advogado ou Promotor, a culpa, para o cliente ou beneficiário, será do Juiz. Não fosse tudo isso, ainda há aqueles que criticam por criticar, muitas vezes pelo espírito menor da inveja, quase sempre decorrente do insucesso em concurso público, concurso esse que, não mais das vezes, ao menos em SP, acaba com vagas não preenchidas pela falta de qualidade de candidatos. Não se quer afastar qualquer crítica, até porque há casos em que são mais que merecidas, mas deve-se ter o cuidado de indicar a causa ou de quem é o causador, justamente para que não se fique no lugar comum da generalização.