Engenheiro, se é assim mande instalar um sensor que injete óleo na turbina somente quando ela for "acionada" em determinado giro. Vai durar mais que o 1.600.000 da f1000 do camarada, hahahahaha
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Engenheiro, se é assim mande instalar um sensor que injete óleo na turbina somente quando ela for "acionada" em determinado giro. Vai durar mais que o 1.600.000 da f1000 do camarada, hahahahaha
Certo, mas se os rotores estão girando, precisam de óleo, tens de esperar. O maior problema do turbo é a soma da não espera ao sair e/ou desligar e o combustível ruim carbonizando a própria.
Falar de turbo é conceitual mas a prática é fundamental, afinal o turbo esta cada vez mais popular.
Num motor Diesel HSD o cuidado deve ser até maior por conta do regime de funcionamento.
Enfim, não tens um grupo de 10-20 pessoas recomendando isso, mas sim todas as montadoras.
Só para clarear um pouco a discussão para quem não está familiarizado com os detalhes técnicos, a turbina quando pressurizada gira a velocidades altíssimas, na casa dos 80.000 rpm. Não existe rolamento que aguente essa rotação, por isso o sistema mais viável para apoiar o eixo que interliga o caracol quente (turbina propriamente dita) e o caracol frio (compressor) é um mancal fixo e com uma pequena folga que é preenchida com óleo que vem da bomba de óleo do carter, formando o chamado "filme de óleo", ou seja, o eixo flutua no óleo, sem contato entre os metais. Esse fluxo de óleo é constante e sai por uma mangueira embaixo do mancal e volta ao carter.
Quando o motor para, a bomba de óleo, que é mecânica, deixa de fornecer pressão ao circuito (a luz de óleo acende) e o mancal da turbina para de receber óleo, por esse motivo, as últimas rotações, até acabar a inércia da turbina ocorrem sob lubrificação deficiente.
Para diminuir essa inércia, o motor deve ficar alguns minutos em marcha-lenta, para que o desligue ocorra com a menor rotação possível.
Independente de estar ou não gerando pressão, o rotor da turbina gira o tempo todo com velocidade proporcional à aceleração do motor.
E não adianta achar que turbina moderna difere de turbina antiga. A modernidade apenas acrescentou controles eletrônicos, mas a essência mecânica do mancal com filme de óleo continua a mesma desde a década de 20.
Na prática, se a manobra para estacionamento for feita sem aceleração, a turbina já vai estar em baixa rotação bem antes do momento de desligar o carro.
Na hora da partida vale o mesmo princípio, leva alguns segundos para a pressão no circuito de lubrificação estabilizar-se e o óleo chegar a todas as partes que necessitam lubrificação. Se der partida e acelerar de imediato, a turbina vai girar a seco, assim como o comando de válvulas e outros componentes, diminuindo a vida útil de todo o conjunto.
Ótimas é elucidativas considerações.Voltando ao que disse não precisa ficar com o carro parado logo após ligar,basta não acelerar.Meu carro e o Renegade diesel são automáticos,basta por no drive e soltar o freio que é semelhante a ficar com o carro parado.Assim você ganha tempo manobrando sem precisar esperar um minuto.
Acabei de ler o tópico vocês são feras cada dia aprendo mais. Tenho um renegade TH sou de bsb, agoraestou acompanhando o tópico pra ficar por dentro dos assuntos.
Netão,
parabéns pela raridade! Acredito que a maioria dos frequentadores desse site são amantes de Carro, independente da Marca ou do combustível. Quem Ama, CUIDA! E pra belezoca chegar com a quilometragem que chegou, é porque teve muito cuidado e foram seguidas as recomendações do fabricante ( não precisa dizer que elas estão nos manuais). O que acontece é que a grande parte dos brasileiros detesta manuais!
Continuo acompanhando o tópico.
Abraços a todos,