No teste de consumo do carblog a computador bateu exatamente com a bomba.
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Pessoal,
Não trabalho com isso, mas gostaria de dar meu pitaco...
Até onde sei, a indicação do hodômetro e de velocidade são coisas distintas, apesar de ambos utilizarem dados obtidos da mesma forma dentro do motor, seja por pulsos ou cabo (acho que já abolido). Entendo que o hodômetro é calibrado para ser o mais fiel possível com a realidade, de acordo com o pneu e calibragem originais. Já o indicador de velocidade normalmente indica uma velocidade superior à real, seja por questão de marketing (olha, meu carro está a 100 km/h e está consumindo muito pouco, ou, olha como ele acelera rápido..), para poupar os motoristas das multas dos radares ou quem sabe para sua própria segurança (hm.. já estou a 140 km/h, melhor ir um pouco mais devagar..). Vejam também que a resolução 92/99 do Contran, que trata de tacógrafos, estabelece tolerâncias de erro diferentes para o indicador de velocidade e o hodômetro.
No caso do GPS, acho que a tendência é ser exatamente o contrário do primeiro paragrafo. Normalmente, quando você usa o GPS para verificar sua velocidade real, você está em uma reta, onde tem tempo e segurança para olhar em sua tela e verificar a discrepância entre o hodômetro e o GPS. Muitas dessas vezes em que você também estará de olho no GPS é porque esta passando em um radar, que normalmente também são em retas. Nestas condições, a velocidade indicada por GPS é extremamente precisa, caso não esteja fazendo uma aceleração ou freada brusca. O problema de usar GPS como referência para distância são as curvas, subidas e descidas. Como o GPS fica fazendo amostragens para determinar sua posição real, a cada obstrução, interferência ou reflexão do sinal, que podem ocorrer por n fatores, pode ser gerada uma posição com erro, erro este que vai se acumulando. E pior, cada fabricante ou modelo de GPS possui um comportamento diferente, seu software e parâmetros de configuração (lock on road, taxa de amostragem, modo de economia de bateria) que vão determinar como ele irá tratar estas condições. Experimente fazer a mesma viagem utilizando 2 ou mais GPSs automotivos no mesmo veículo. Ande em uma estrada bastante sinuosa ou dentro de uma capital em uma região com muitos prédios e veja os resultados. Experimente fazer o mesmo usando um GPS automotivo e outro para uso outdoor, que normalmente é alimentado por pilhas ou bateria.
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Aliás, querem ver em 3D as posições registradas por GPSs em subidas de montanha? Não tem como dar certo! O link abaixo está focado em no ganho de altitude no ciclismo, mas serve para ilustrar o que digo em relação à altitude, já que foram feitos testes com vários equipamentos.
Jeffrey Friedl's Blog » The Voodoo of Elevation Gain and Strava (and How I Get Around It
sim, o erro do GPS tambem existe, por isso tem que sempre utilizar o mais preciso, nao apenas pra conferir velocidade, mas tambem para fazer viagens mais seguras, tem GPS barrela hoje em dia que te da uma precisao de ate 30 metros de erro, ou seja, vc poderia ultrapassar um trevo reto onde deveria entrar no trevo pra proseguir a viagem. Ao contrario, tem GPS hoje em dia, carissimo as vezes, que te da precisao de 2 metros ou ate menos(agricultura 2cm). essa precisao tambem afeta a velocidade indicada no GPS. Mas caso a velocidade seja constante, com um GPS de boa qualidade, acredito eu que nao tenha tanta alteraçao, ou seja, colocar no piloto automatico a 120km/h e prosseguir constantemente a essa velocidade, o GPS te dará a velocidade de movimento, ao contrario do carro que te da a velocidade dos sensores e engrenagens..
eu utilizo o GPS Garmin nüvi 3590, é muito bom e tem o programa no computador pra atualizar de graça com os mapas originais da garmin, ja faz 2 anos que tenho esse gps e sempre utilizo pra fazer viagens, ele é muito confiavel em questao de precisão. Entao praticamente em todas minhas picapes marquei os erros com ele, na minha picape atual deu erro de 8% da velocidade marcada no velocimetro.
Hoje até que enfim fiz o test drive na toro. Andei na volcano top de linha, própria de test drive da concessionária. Pude andar na cidade e no asfalto, com bastante tranquilidade e bem à minha vontade. Só quero dizer aqui, após todos os comentários que fiz, que realmente o carro é surpreendente. É um veículo muito equilibrado em todos os sentidos, principalmente de suspensão. Parece que estamos andando num bom sedan. O motor, que era minha dúvida, me surpreendeu. Realmente o lag de arrancada existe, mas é rápido e o motor já aparece e cresce. Andando ela é excepcional, cambio e motor conversam bem e em pouco tempo eu já estava brincando com as marchas. Ela faz tudo sozinha, é verdade, mas para quem gosta de dirigir tem bastante opção para diversão. Outra coisa é que realmente tem bastante marcha, então o cambio troca muito e nem sempre está na posição que a gente quer. Mas, para isso tem a opção manual que deixa a toro na mão do condutor. Nem vou me alongar muito na prosa porque aqui já tem comentários suficientes. Só quero deixar mais uma opinião de que agora entendo porque a toro está vendendo tanto. Ainda também quero dizer que pelo teste do barrichello, que aqui gerou tanta discussão, penso que na arrancada quem estava pilotando arrancou em segunda, o que parece que aumenta um pouco o tempo de lag. Eu coloquei em primeira para testar arrancada e achei que é bem mais rápido que em segunda (arrancando com ela parada, andando talvez em segunda já seja melhor), talvez seja isso que tenha dado um certo prejuízo perto da oroch que é 2.0 mecânica. Sobre o andar na pista, também penso que se o barrichello usasse a borboleta teria um resultado melhor, mas quem sou eu para julgar o barrichello. O que vale é que a toro é espetacular, muito equilibrada mesmo. Só não descobri como funciona a reduzida da toro com cambio manual, segundo o vendedor ela regula o torque do motor....enfim...
[QUOTE=Bruno Q.;2369508]Pessoal,
Não trabalho com isso, mas gostaria de dar meu pitaco...
Até onde sei, a indicação do hodômetro e de velocidade são coisas distintas, apesar de ambos utilizarem dados obtidos da mesma forma dentro do motor, seja por pulsos ou cabo (acho que já abolido). Entendo que o hodômetro é calibrado para ser o mais fiel possível com a realidade, de acordo com o pneu e calibragem originais. Já o indicador de velocidade normalmente indica uma velocidade superior à real, seja por questão de marketing (olha, meu carro está a 100 km/h e está consumindo muito pouco, ou, olha como ele acelera rápido..), para poupar os motoristas das multas dos radares ou quem sabe para sua própria segurança (hm.. já estou a 140 km/h, melhor ir um pouco mais devagar..). Vejam também que a resolução 92/99 do Contran, que trata de tacógrafos, estabelece tolerâncias de erro diferentes para o indicador de velocidade e o hodômetro.
Exatamente, isso já foi exposto diversas vezes, por força de lei, norma ou algo assim, todo carro ou moto no Brasil deve marcar a km hodometro ''exata'' originalmente e marcam em media + ou - 5% a mais no velocimetro, então se poe pneu maior alongando a relação ''5%'' vai acertar o velocimetro, porem atrasara o hodometro.
Fiz um teste com o Versa 1.6 com pneus de medida original, comparado com o GPS o velocímetro estava dando um erro de 5% para maior (GPS 95 km/h e Velocímetro 100 km/h). O hodômetro foi igual ao GPS, mediram a mesma distancia, não percebi erro, se houver será menor que 1 km. Para mim margem de segurança!
Faz tempo que não dou pitacos por aqui, mas agora estou na eminência de trocar minha viatura e estou pensando seriamente na Toro, então, vamos lá, breve histórico.
Primeiramente, minhas preferências:
Picape, Diesel, 4x4, AT, até R$120k, mas não descarto descer de nível para um carro mais barato, OTO e nem para 4x2, quando desnecessário.
Digo quando desnecessário porque, na MINHA opinião, Toro e a Oroch, por exemplo, não precisam de 4x4 em razão de terem tração dianteira e etc.
Pois bem, a Oroch, infelizmente não tem AT, por isso descartei de plano, apesar de ser um carrinho que me agradou.
Por enquanto, dentro das minhas possibilidades ficaram Frontier Attack e Fiat Toro.
A Frontier é a opção do "time que está ganhando não se mexe", gostei muito da minha experiência com a Nissan. Minha picape não me decepcionou em nada (meus relatos no topico específico), me atendeu perfeitamente, o pós venda foi excelente, sem sustos, zero de problemas mecanicos e etc.
O preço está bom, na faixa de R$114 com desconto PJ/PR, o que conta como ponto extremamente negativo é o fato de eu estar com a minha a quase 5 anos e, como o carro não mudou nada internamente, fica a sensação de enjoo. Só isso!
Bem, então fui ver a Toro.
O primeiro test drive que fiz, foi na Volcano Diesel AT. TTTTOOOOOOPPPPPP!!!!! A picapinha me agradou d+. Confortável, moderinha, motorzinho bom e etc, mas achei o preço injusto. Se comparar com o que posso pagar pela Frontier, a relação custo benefício despenca, já que estamos tratando de picapes de nível diferente.
Por conta disso, resolvi fazer o test drive na Flex, já que o preço me pareceu "menos desadequado ou desonesto" (SIC). Bem, dai foi complicado, para quem está acostumado com 190cv, não dá, é impensável, essa picape teria de ter pelo menos 160 cv, nesse preço, seria uma opção imbatível.
Como a maioria das vendas está sendo de flex, começa-se a contaminar a ideia de que se trata de um carro xoxo, o que é péssimo.
Bem, enfim, esse anda sendo meu dilema. Me manter praticamente com o mesmo carro, só que com cambio automático, ou partir para a aventura da Toro AT, sentido que estou sendo "estuprado", por pagar por um veículo o valor que não acho justo?! A se decidir adiante.
Esse teste é furada, jabá explicito para a renault. Oroch com 10 cavalos a mais dar esse pau nas outras já é meio estranho, agora os caras compararem carros com cambio manual e outra com automático, sendo que a toro tem opção manual por borboleta?!?!?!? bahh..
hehe, pois é.
Pois é... acho que também posso entrar para essas estatísticas. Me diz uma coisa, e o Seguro? Ficou na faixa de quanto?
A Ford Brasil sendo Ford Brasil! Não é atoa que aqui a marca não decola, mesmo tendo excelentes produtos. É aula básica de marketing, dos primeiros anos de Adm que qualquer produto/serviço que possa interferir minimamente, ainda que indiretamente nas minhas vendas, devem ser considerados concorrentes.
A renault tá dando um vacilo danado em não lançar logo a Ororch automática.
Bem, é isso, abs a todos!
carro pesado com motor a gasolina , tem que ter turbo que coloque torque a partir de 1500 2000 rpm , ai pode se esperar um bom produto . Mas ai já o motor eh mais caro , e o consumo pra produzir essa força sobe ...
Sempre que vc , colocar um motor a gasola , pra competir com um diesel , tendo os 2 que produzir a mesma força/desempenho no carro , o a diesel vai ganhar com folga.
Gostaria de compartilhar uma experiência com vocês.
Minha Volcano está com 2.000 Km, e estou gostando bastante da pick-up. Quando tiver rodador 5.000 Km vou tentar fazer um review mais detalhado.
Entretanto, uma coisa nela está me incomodando: barulho!
Internamente tem um "grilo" em baixo do bando do passageiro da frente, que não consegui ainda identificar o que está causando esse incomodo.
Externamente, a porta traseira esquerda estava desalinhada e isso estava causando um ruído de bate-bate. Mas levei na concessionaria e foi resolvido.
A suspensão traseira também estava com um barulho, parecia plástico solto, e esse era o que mais estava incomodando. Só descobri entrando por baixo para olhar. Aquela peça plástica que preenche a caixa de roda estava esfregando na suspensão e causando o barulho. Conforme a nota anexa.
Gostaria de saber se alguém mais teve algum problema semelhante e se foi resolvido.