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Tópico: Tac Stark

  • #1417
    Usuário Avatar de leobnaval
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    Exatamente Jorge, uma coisa é o pessoal generalizar tudo chamando de homocinética a outra é chamar os itens corretamente, como semi-eixo, homocinética, tulipa, etc...
    Além do que seria interessante saber o que esta falhando se são as esferas, as pistas, a carcaça, os parafusos, a junção com o semi-eixo, se é a homocinética (ligada ao câmbio) se é a tulipa (fixa ao cubo de roda)?

    []s
    O que se leva da vida é a vida que se leva...

  • #1418
    Usuário Avatar de fernandotf
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    Citação Postado originalmente por JORGE DELMANTO Ver Post
    Fernando,
    Eu acredito que para quem nao e profissional, é mais facil falar da quebra das homocineticas, ou ainda quebrou o eixo....
    Como o eixo do Stark e formado por duas homocineticas de cada lado, q sao unidas por um semi eixo, acredito q pela angulação ou pela força, seria mais facil o semi eixo quebrar.
    Porem todos falam de homocinetica....
    O Roberto, vulgo Pato Loco, é amigo meu, e o Fabio, dono do Stark AREA já me passou informações do carro.
    Vou ligar para eles e esclarecer isso.
    Posto depois
    Abç
    Jorge
    Jorge, para mim faz mais sentido... errar no aço e tempera na produção de uma homocinética da Dukato seria papo para boi dormir, agora já um semi-eixo feito sob medida para testes, aí sim pode haver alguma falha no processo de fabricação.

    Aos poucos a Stark está convergindo para uma solução definitiva... quando tiver mais informações, poste para gente!

    Citação Postado originalmente por leobnaval Ver Post
    Exatamente Jorge, uma coisa é o pessoal generalizar tudo chamando de homocinética a outra é chamar os itens corretamente, como semi-eixo, homocinética, tulipa, etc...
    Além do que seria interessante saber o que esta falhando se são as esferas, as pistas, a carcaça, os parafusos, a junção com o semi-eixo, se é a homocinética (ligada ao câmbio) se é a tulipa (fixa ao cubo de roda)?
    []s
    Putz Leo, agora ficou complexo... sempre achei que tulipa fosse uma flor, depois descobri que também são os símbolos das planilhas, e agora também é a "homocinética do lado da roda"??!!! whahwahwah
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  • #1419
    Usuário Avatar de ZCC
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    Citação Postado originalmente por JORGE DELMANTO Ver Post
    O Stark ja tem duas homocineticas por rodas ( uma fixa e outra deslizante).
    Me expressei mal, a idéia que nunca vi ninguém falar é usar dois semi-eixos com 4 homocinéticas por roda

  • #1420
    Usuário Avatar de JORGE DELMANTO
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    Fernando e Leo,

    Segue resppsta do caso do video:

    "Não foram as homocinéticas que quebraram e sim uma falha no tratamento térmico dos semi eixos 4340. O revenimento, processo para alívio de tensão após o processo de têmpera (ganho de resistência mecânica), não foi feito conforme deveria ser feito, sendo que as estrias dos semi eixos não suportaram o torque.

    Já está sendo confeccionado novos semi eixos e serão testadas as homocinéticas especificadas pelo Fábio, pois foi feito contato com o pessoal da trail-gear porém não obtivemos algumas informações que eram importantes para a fabricação as pontas de eixo. De qualquer forma o Fabio importou um modelo e assim que chegar será avaliada."

    Abç

    Jorge

  • #1421
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    Muito bom o feedback, Jorge.

    É disso que a TAC precisa, ser transparente com o público e seus clientes.

    []s
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  • #1422
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    Caros Amigos,

    Tenho acompanhado com especial atenção esse tópico e venho perante ao grupo pedir permissão para colocar algumas opiniões sobre o tema "quebra de juntas homocinéticas".

    Antes de mais nada gostaria de dizer, que apesar de não possuir um Stark, tive com um em mãos durante 11 dias na minha oficina e aproveitei para "investigar" ao máximo dos conceitos mecânicos adotados no projeto.

    Como em todo projeto, há pontos positivos e negativos. O fato de eu ser engenheiro mecânico da área automotiva, especialmente atuando há mais de 20 anos em engenharia experimental (e fique claro que isso não me torna melhor do que nenhum dos senhores), é sempre bom ver iniciativas colocadas em prática por alguns apaixonados por 4x4. O Stark é um excelente exemplo disso.

    No caso em especial da juntas homocinéticas, me causa surpresa ver como ainda se está "batendo cabeça" para acertar um configuração definitiva que solucione o problema de confiabilidade.

    Sem querer minimizar os esforços que estão sendo feitos, o que posso dizer é que especificar um conjunto de semi-eixos com juntas homocinéticas não é uma tarefa que exija grande ciência, uma vez que cada "pacote" já foi, (ou pelo menos em tese, deveria ter sido) exaustivamente testado em laboratório. Quando me refiro a "pacote" entenda-se por juntas externa/interna e seu respectivo semi-eixo (ou semi-árvore, para os mais puristas).

    A unidade do Stark que esteve aqui estava equipada com juntas da marca GARMA, que até onde tenho conhecimento, é uma empresa idônea e fornecedora habitual da nossa indústria automobilística.

    Só a título de curiosidade, as empresas fabricantes de componentes de transmissão (cruzetas, eixos cardã, homocinéticas, juntas tripóides, etc) possuem bancadas de testes de esforços (rig test bench) capazesde reproduzir em laboratório a maioria das solicitações exigidas "no campo" (quem tiver interesse posso enviar literatura a respeito). Por isso minha estranheza de ver como o "método tentativa e erro" ainda está em andamento nesse caso.

    O que me parece (e por favor me desmintam aqueles que estão envolvidos diretamente nesse desenvolvimento) é que as condições requeridas pelo projeto (ângulo máximo de trabalho x torque máximo transmitido) estariam exigindo uma solução que não passaria pela adoção de juntas homocinética "convencionais".

    Bem, realmente espero que se chegue a uma solução final o mais cedo possível. Esse assunto tem causado enorme polêmica e seria muito ruim ver a reputação de um bom projeto como o Stark ser maculda de forma irremediável.

    Sds a todos,

    Octávio

  • #1423
    Usuário Avatar de leobnaval
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    X2, Otávio
    Embora não tenha experiência que você tem...
    Mas quanto ao teste prático, Ainda hoje é utilizado sim, embora a maioria das validações sejam computacionais e laboratoriais, sempre tem algum detalhe que na prática interfere nos testes e validações, por este motivo eles devem ser testados em possiveis condições de uso sim.

    []s
    O que se leva da vida é a vida que se leva...

  • #1424
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    Citação Postado originalmente por leobnaval Ver Post
    X2, Otávio
    Embora não tenha experiência que você tem...
    Mas quanto ao teste prático, Ainda hoje é utilizado sim, embora a maioria das validações sejam computacionais e laboratoriais, sempre tem algum detalhe que na prática interfere nos testes e validações, por este motivo eles devem ser testados em possiveis condições de uso sim.

    []s
    Caro Amigo,

    Conheço bem a real importância dos testes de campo (trabalhei em engenharia experimental em Campo de Provas).

    As validações são feitas em testes de campo, após exaustivas baterias de provas em laboratórios. Uma coisa certamente não exclui a outra. Ao contrário, são complementares.

    O que me causa espanto nesse caso é o tempo que se tem gasto em achar uma solução para um problema "relativamente simples" (atenção para as aspas).

    Não sou especialista em testes de laboratório de itens de transmissão, mas já tive a oportunidade de visitar alguns laboratórios de testes de fadiga de eixos cardã/cruzetas/juntas homocinéticas e afins. A coisa quando é para dar errado, não leva semanas e sim minutos/horas numa bancada de testes.

    No caso em questão, os parâmetros de montagem/trabalho são amplamente conhecidos (capacidade máxima de torque (e seus transientes)/ ângulo máximo de trabalho). Poderíamos adicionar temperatura de trabalho se for necessário. As bancadas de testes modernas têm capacidade de monitorar esse parâmetro também.

    Mais uma vez deixo claro que não há de minha parte intenção de minimizar os esforços da equipe envolvida nesse trabalho. Talvez, poderia estar havendo uma "falta de foco" (atenção para as aspas).

    Bem, daqui fico na torcida para um "happy end" para essa estória.

    sds,

    Octávio

  • #1425
    Usuário Avatar de Marcão pqdt
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    12/06/2008
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    Caros Usuarios e leitores do Forum,
    Não sou praticante de trilhas pesadas, mas já andei brincando de off road, atualmente possuo uma TR4, que pretendo trocar por um Troller ou Stark, não vou aqui tecer qualquer tipo de comparação pois quem conhece sabe que os três são excelententes. Mas como eu, existem aqui diversos usuários que precisam de um carro tracionado, robusto e de pequeno porte no meu caso, pratico voo livre (o parapente equivale a uma mala grande), alguém sabe dizer se está nos planos da TAC colocar o banco trazeiro bipartido, pois seria boa opção, para todos aqueles que precisam carregar alguma bagagem e um zequinha, gostaria de pedir a quem tem o Stark que colocasse uma foto do porta malas com o banco rebatido já que aqui no Rio ainda não tem nenhuma concessionária.
    ____________________________________
    ○|||||||○
    Rn Sport Diesel 4x4
    (tá chegando)
    Ex: TR4 2012 / TR4 2008 / Tracker 2001 TD

  • #1426
    Usuário Avatar de JEFFCATUNDA
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    FORTALEZA/CE
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    Citação Postado originalmente por ROAD TECH Ver Post
    Caro Amigo,

    Conheço bem a real importância dos testes de campo (trabalhei em engenharia experimental em Campo de Provas).

    As validações são feitas em testes de campo, após exaustivas baterias de provas em laboratórios. Uma coisa certamente não exclui a outra. Ao contrário, são complementares.

    O que me causa espanto nesse caso é o tempo que se tem gasto em achar uma solução para um problema "relativamente simples" (atenção para as aspas).

    Não sou especialista em testes de laborátório de itens de transmissão, mas já tive a oportunidade de visitar alguns laboratórios de testes de fadiga de eixos cardã/cruzetas/juntas homocinéticas e afins. A coisa quando é para dar errado, não leva semanas e sim minutos/horas numa bancada de testes.

    No caso em questão, os parâmetros de montagem/trabalho são amplamente conhecidos (capacidade máxima de torque (e seus transientes)/ ângulo máximo de trabalho). Poderíamos adicionar temperatura de trabalho se for necessário. As bancadas de testes modernas têm capacidade de monitorar esse parâmetro também.

    Mais uma vez deixo claro que não há de minha parte intenção de minimizar os esforços da equipe envolvida nesse trabalho. Talvez, poderia estar havendo uma "falta de foco" (atenção para as aspas).

    Bem, daqui fico na torcida para um "happy end" para essa estória.

    sds,

    ....""O que me parece (e por favor me desmintam aqueles que estão envolvidos diretamente nesse desenvolvimento) é que as condições requeridas pelo projeto (ângulo máximo de trabalho x torque máximo transmitido) estariam exigindo uma solução que não passaria pela adoção de juntas homocinética "convencionais". ..."



    Octávio
    Octavio, será que o problema não é exatamente o custo/dificuldade de ter que adaptar as homocinéticas ao projeto?

    Você como especialista no tema deve ter uma solução para o caso e certamente não a daria sem o fechamento de um contrato de consultoria, corretíssimo!

    Questionou-se por aqui que uma solução fácil e pratica deixaria a viatura mais baixa em relação ao solo, procede?

    Sempre é bom ler as colocações de um especialista não comprometido financeiramente com o projeto, isso o torna isento.

    Saudações.
    AQUI O PAPO É TROLLER E 4X4. ACESSE: https://www.facebook.com/groups/102579076519095/JEFFCATUNDA

  • #1427
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    O Stark do video tem bloqueio 100% da eaton nos dois eixos. Infelizmente o repórter não tinha a informação correta (pois era necessário desmontar para avaliação) quando editou o video. O que quebrou foram os eixos 4340, que, por falha no processo térmico ficou quebradiço/vitrificado. Os eixos não foram submetidos ao processo de revenimento (alívio de tensões) após o processo de têmpera (para ganho de resistência mecânica). Erro do fornecedor.
    Será fabricado novos eixos e o Stark será submetido a diversas trilhas pesadas com pneus agressivos e bloqueios 110%.
    O que posso dizer, como Zeca em algumas trilhas neste Stark, o jipe supera todos a cada trilha. É um conjunto mecânico (caixa/motor) muito confiável e responde muito bem em trilhas pesadas. Este Stark participou da Trilha da Raiz (São João Batista/SC), Trilha Anual de Belchior/SC, Trilha do Putinga, Desafio Radical de Blumenau/SC. Há vários videos no YouTube destas trilhas.
    Por hora é isto, qualquer dúvida estou a disposição para ajudar.
    Abraço
    Marcos

  • #1428
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    Só para conhecimento, a empresa que confeccionou os "eixos protótipos" não são os fornecdores da TAC. Foi uma empresa contratada pelo proprietário do Stark (sócio da TAC e interessado pelo sucesso do projeto). Porém infelizmente foi uma infelixidade que pode acontecer com qualquer um.

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