Postado originalmente por
Horacio Teles
Em São Thomé é visível o estrago que o homem faz na natureza. A extração descontrolada das pedras está destruindo tudo. A cidade é rodeada de montanhas de pedra prontas para a comercialização. As chagas do solo são brancas, com o calcáreo aflorado como se fossem cicatrizes purgando. Andamos pela área rural onde existem algumas pessoas que ainda procuram novos modos de vida. Tem uns recantos preservados com cachoeiras e cursos d'água transparentes, bom papo.
Fora os quitutes, o artesanato de uma maneira geral, não tem muita criatividade. É bonito, mas muito igual em todos os lugares. A coisa é tecido, madeira ou pedra, sem muita inspiração ou novidade.
No dia 26, rumo a Três Corações, Fernão Dias, compra de umas compotas e mais queijo meia cura em uma lojinha de beira de estrada próximo de Estiva. A Tracker ficou amarelada de tanto pó.
Na altura de Camanducaia, vimos um cartaz do Monte das Oliveiras, Joanópolis. Isso merece novo quadro.
Uma bacalhoada espetacular para encerramento. Eu recomendo. Não é barato, mas vale a pena. Qualquer prato para dois, serve três tranquilamente. Uma delícia.