[QUOTE=Eliseu;453358]É isso ai. Pensei uma coisa e escrevi outra. Desculpem novamente pela falha!!!
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João,
não tenho Troller, mas já naveguei muito para um amigo que tem, e posso dizer que além das mudanças que vc sugeriu, poderiam também melhorar o espaço interno. Claro que isso tiraria uma das características do Troller (os paralamas tipo "step side"), mas até o Engesa, da década de 80 tem mais espaço interno. Essa é minha opinião, como usuário eventual, em competição e passeio. Mas mesmo assim, pretendo adquirir um, em futuro bem próximo. []`s
Eu não acho que deva mudar suspensão não!
Quem fala isso, não conheçe o carro.
O Troller NEM DE LONGE é duro.
E a resistencia da suspensão dele é uma coisa de outro mundo. É impressionante o que ela aguenta sem sofrer nenhum dano.
Quanto a dobradiça da mala, não tenho conhecimento de quebra.
Mas sei que ela oxida e estoura a pintura. Poderia ser de aço inox, para evitar isto.
E quanto ao amigo MAZZI, que recomendou o diferencial central bloqueado e bloqueio no diferencial trazeiro, pesquise mais sobre o Troller...
O Troller não tem diferencial central, logo, ele é bloqueado o tempo inteiro. E o Troller TEM diferencial trazeiro auto-blocante, de 75%.
Abraços.
Abreu,
minha sugestão de melhora da suspensão se deve ao fato que ela, na minha opinião, poderia ter mais curso, pois é bem inferior ao do Engesa. E concordo que não é dura. E quanto à conhecer, pode ter certeza que conheço, e muito, pois sou mecanico e, como citei acima, naveguei muito para um amigo. Mas mesmo assim comprarei um.... []`s
Concordo plenamente e acrescento:
1º Se os foristas escrevessem apenas sobre assuntos que conhecem, ao menos um pouco, o Forum ficaria melhor;
2º Quanto ao STARTAC, STARC ou coisa parecida, só acredito vendo, sou meio São Tomé (apenas na desconfiança, não na santidade).
Como o sgrande comentou sobre escrever o que devo saber,vc deve saber muito entao desde que lançaram o troller acompanho a evoluçao mas a suspensao e dura e sem curso ontem passou aqui dois amigos que vieram de margarita e vieram pela estrada de Manaus e reclamaram sobre a suspensao sem curso parece um pincher quando vai urinar quando levanta uma das rodas num buraco por ser mola aspiral.Aqui e dificil as estradas nao e igual a Natal onde troller so anda em dunas e no Parana em asfalto.
JOAO,
concordo com vc, em genero e grau. Tenho já alguns KM de trilha (e pesada, diga-se de passagem) e no meu ver, ela tem pouco curso. Eu andava de Engesa e navegava em Troller, e entendo alguma coisa de mecanica (só 22 anos....), então, só posso concordar com vc. []`s
Tive meu 1º Jipe, Willys 51, em 1988, faz 19 anos, onde aprendi a dirigir e comecei no offroad. Depois disso, estou no 6º veiculo 4x4.
Apesar de ler por mês, em média 8 ou 9 publicações sobre carros, offroad, mecanica e automobilismo, não entendo tudo de jipe ou de mecânica, sei apenas o que leio e o que aprendo com os outros.
Porem, viso não escrever besteiras nem parecer pedante.
Sou do Parana, mas dirigi por estradas de terra de Goias, Mato Grosso, Para, Maranhao, Bahia, Tocantins, Espirito Santo e todos estados do Nordeste.
Da Regiao Norte so passei pelo PI e PA.
Confesso que nao sou adepto de trilhas pesadas, mas ja fiz algumas.
Sobre Troller sei o que se pode ter apreendido depois de 7 anos e centenas de milhares de km como proprietario de veiculos desta marca...
E duro e desconfortavel, porem resistente e rapido.
E feio, mas charmoso e admirado nas ruas ate por donos de veiculos caros.
E desdenhado por muitos que nao tem nem tiveram, mas que intimamente nutrem vontade de te-lo.
E isso.
Acho que deveríamos voltar ao foco do tópico: Troller vendida para a Ford.
Outras discussões apaixonadas poderão ser travadas em tópicos do tipo: "Eu amo o Troller", "Eu odeio Troller" e similares....
Li este texto num outro grupo de 4x4, não sei a fonte..
10/9/2007
Ford faz ajustes na Troller e dobra produção
Empresas
Oito meses depois que a americana Ford comprou a Troller, fabricante
de jipes nacional que trabalhava de forma quase artesanal, as mudanças
ocorrem de forma lenta.
Pouca coisa mudou na empresa, instalada em Horizonte, uma cidade
localizada a 37 quilômetros de Fortaleza, no Ceará, segundo relatos de
funcionários.
Fontes da Ford explicam, no entanto, que os padrões de qualidade no
acabamento dos veículos Troller já mudou com a empresa sob nova
direção. A Ford também começou a usar nessa fábrica alguns métodos de
produtividade que as multinacionais da indústria automobilística
aplicam em todo o mundo. E ainda vem buscando fazer sinergias nas
áreas de compras para reduzir custos.
Em recente palestra a engenheiros do setor automotivo, em São Paulo, o
presidente da Ford, Marcos de Oliveira, foi questionado sobre os
incentivos que a multinacional recebeu ao adquirir a Troller. A
montadora aproveitou uma lei que assegura sucessão de incentivos e
benefícios fiscais em incorporações. Para desfrutar do benefício, a
incorporadora precisa, no entanto, manter os níveis de produção e de
emprego.
Oliveira disse que, além dos incentivos, "a companhia decidiu usar a
capacidade de produção da fábrica da Troller por entender que se trata
de uma marca bem aceita pelos entusiastas de veículos 'off-road'".
Segundo Oliveira já neste ano, a produção na fábrica da Troller
chegará a 1 mil veículos. No ano passado, antes de passar para as mãos
da Ford, a fabricante instalada em Horizonte produziu 550 unidades.
Segundo os funcionários da Troller ouvidos pelo Valor, a principal
preocupação dos trabalhadores é a expectativa do que vai acontecer no
começo de 2008. Segundo eles, em janeiro encerra-se o prazo de 12
meses acertado pela Ford com o governo local de que não haveria
demissões na nova subsidiária. A Ford informou que desconhece esse
acordo, apesar de a questão do emprego estar atrelada aos incentivos
fiscais.
Os operários não explicitaram temor com eventuais demissões, mas
ansiedade pelas novidades, já que, segundo eles, pouca coisa mudou
desde a aquisição. "Teve gente que achou que os salários seriam
aumentados depois da compra. Como isso não aconteceu, alguns pediram
para sair", disse um dos trabalhadores.
"O lado bom é que agora não tem mais atraso de salário. Antes, pagavam
uma quinzena quando a outra já estava começando", disse outro
funcionário. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de
Maracanaú (Sindimetal), ao qual os empregados da Troller são ligados,
a categoria fechou em maio o último acordo salarial. Além de reajuste
de 5%, foi concedido abono de R$ 300, montante dividido em duas
parcelas de R$ 150.
"Estamos tentando algumas melhorias salariais para os trabalhadores",
diz José Milton Pereira da Costa, diretor do sindicato. "A gente sabe
que em locais em que existe fábrica (da Ford), o pessoal ganha mais".
Na Troller, diz Costa, o salário-base, pago a um ajudante
recém-contratado, é de R$ 393. "A empresa está se estruturando para
depois avançar. Estamos negociando para depois arrochar o nó".
O valor da compra da Troller não foi revelado, mas fez parte do
anúncio de um pacote de investimentos de R$ 2,2 bilhões da Ford no
Brasil. No momento da aquisição, os investimentos acumulados ao longo
dos sete anos de vida da pequena montadora chegavam a R$ 60 milhões. O
quadro era de cerca de 500 funcionários, mas o time tem sido reforçado
paulatinamente.
Há alguns meses, a assessoria do governo do Ceará anunciou que o
governador do Estado, Cid Gomes, recebeu o presidente da Ford Motor
Company na América do Sul e Canadá, Dominic di Marco e o presidente da
Ford no Brasil, Marcos Oliveira. Na ocasião a multinacional anunciou a
intenção de investir R$ 40 milhões na montadora cearense.
Desde o início do ano, a Ford deslocou uma equipe de técnicos para o
Ceará. "Está cheio de paulista aqui", afirma um dos funcionários
ouvidos pelo Valor, "mas eles são boa gente". Alguns deles, segundo o
diretor do sindicato, têm comparecido à fábrica para treinamento dos
trabalhadores.
O novo carro compacto da Ford, que será produzido na fábrica de São
Bernardo do Campo (SP) também desembarcou na planta de Horizonte para
um período de testes, segundo os relatos, mas foi mantido longe dos
olhos dos trabalhadores. Um deles conseguiu chegar ao automóvel para
fotografá-lo. "Um colega daqui tirou fotos do carro e o supervisor
tomou a máquina dele. Isso daria (demissão por) justa causa", relata
um funcionário.
A fábrica continua a operar em três turnos simultâneos, com horários
de entrada às 6h, 7h e 7h30 e saídas às 15h50, 16h50 e 17h20. O ritmo
de trabalho, segundo alguns testemunhos, é que acelerou-se um pouco.
"Antes a gente fazia de três a quatro carros por dia. Tinha até quem
passava mais tempo em casa, por causa do banco de horas, do que aqui.
Agora, são uns seis carros todo dia", afirma um trabalhador. "Mas está
melhor agora", acrescenta ele.
Bom sinal. Parece que o Troller vai continuar existindo. []`s