Postado originalmente por
Ssangyong
Olha só.....
A política de preços foi pra fazer entrar no mercado, porque pegar um veículo desse importado com um design que não agrada a todos e ainda chutar em um preço muito alto, é um risco grande....
A Ssangyong tem um grupo chinês como acionista, com 51% das ações, aí ocorre que essa história de que a Ssangyong quase quebrou foi uma estratégia de mercado que é o seguinte:
"Este grupo chinês parou de investir dinheiro na Ssangyong, pois a fábrica é na Coréia, e isso foi uma forma para forçar que a Ssangyong passasse a produzir os veículos na China, o que era inviável. Dessa forma, para não ceder à pressão do grupo chinês, declararam concordata (o que não é falência), é apenas a suspensão da obrigação de pagar as contas por falta de verbas. Isso foi feito para que o governo chinês junto ao Banco Central da Coréia pudesse intervir e investir dinheiro.... isso já foi feito essas semana, e este banco passou a deter 51% das ações da Ssangyong, e já está tudo certo por lá.... "
Quanto a Districar importar veículos chineses com motor Mitsubishi, não influi nada na operação de Ssangyong, veja, a Districar é uma empresa do grupo TRICOS SCPG S/A, e no Brasil ela só trabalha com importação de veículos Ssangyong, porém em vários países europeus e africanos, o seu "core business" reparte-se nas seguintes áreas:
- Representação automóvel das marcas: Kia Motors (Angola e Moçambique) e Ssangyong Motors, (Angola, Moçambique e Brasil), Wolkswagen (Moçambique), Audi (Moçambique), Honda (Moçambique) e Ford (Moçambique);
- Investimentos Imobiliários (Portugal, Angola e Reino Unido);
- Hotelaria (Angola, Espanha e Brasil);
- Representação das marcas: Massey Ferguson e Baldan (Tractores e componentes eléctricos)-Angola;
- Representação das marcas: Ausa, Mikasa e Bobcat (Maquinaria para construção civil)-Angola;
- Representação das marcas: Kubota e Ingersoll-Rand (Geradores)-Angola;
- Distribuição da marca Samsung ao nível de telecomunicações e electrodomésticos-Angola.
Quanto aos pontos positivos e negativos, eu acho que algumas coisas que você disse não condizem com a realidade que eu estou vivenciando, mas pode ser a realidade local aí de vocês... não sei... veja,
A maioria das suas opiniões foram de cunhos particulares, pois falou de design, acabamento, sobre sua desconfiança a materiais empregados e pelo valor do produto ser similar a outros que VOCÊ considera superior.... quanto a essas opiniões eu respeito, pois são particulares.
Quanto à crise que passou há duas semanas eu já expliquei acima. Quanto a não ter firmado mercado ainda eu vejo que isso foi um pecado da parte da Districar, e estamos certos que o investimento de 2007 pra cá tem sido enorme, muito grande mesmo... e o plano é que até março tenha pelo menos uma concessionária em cada capital brasileira, o que faz com que o ponto negativo que você citou a respeito de assistência restrita também caia por terra.
Sobre mico na hora da revenda, em nenhum caso conseguimos perceber, todas as camionetes que viraram o ano constatamos uma depreciação de 9% no primeiro ano para o valor da venda dela usada em relação ao preço da zero km.
Eu trabalho na marca, é claro que quero vê-la subindo cada vez mais, porém esses pontos citados são a realidade que vivemos hoje, e às vezes como os clientes ouvem algo aqui e algo acolá formem opiniões divergentes da realidade que estamos vivendo mesmo!
Espero ter esclarecido dúvidas de outros colegas aqui....
Qualquer coisa estamos aí!!
Abraços a todos