Fui ver o TORO com o motor de tubarão, mas o preço final é de assustar...
Ficarei mesmo aguardando a chegada da OROCH 4x4.
Aposto que será similar ao Duster 4x4 com o excelente câmbio manual de 6 marchas, com a primeira marcha reduzida, a meu ver, será uma excelente relação de custo x benefício em ser ter uma picape de tamanho certo, nem mais e nem menos, com tração 4x4.
aqui link bem útil para leitura sobre o Duster 4x4:
Renault Duster 4x4 surpreende com boa performance off-road - 28/01/2013 - UOL Carros
TREM-DE-FORÇA E TRAÇÃO
O motor do Duster Dynamique 4WD é um 2.0 de quatro cilindros em linha, 16 válvulas bicombustível, que desenvolve potência de 138 cavalos com gasolina e 142 cavalos com etanol a 5.500 rpm, com torque máximo de19,7kgfm e 20,9 kgfm (gasolina e etanol) a 3.750 rpm. Segundo dados da Renault, a aceleração de 0 a 100 km/h é de 11,1 segundos com gasolina e 10,4 segundos com etanol, e as velocidades máximas são de 178 Km/h e 181 km/h, respectivamente. Ou seja, há potência e fôlego suficientes para aquilo a que o jipinho se dispõe.
Os três modos de uso da tração estão disponíveis num seletor no console -- sim, é possível determinar quando usá-la. Em 2WD, ou 4x2, apenas o eixo dianteiro é acionado e, em condições seguras como piso seco e aderente, este modo diminui o consumo de combustível. Em Auto, a aderência das rodas em cada eixo é monitorada e a distribuição do torque é feita entre ambos, dependendo da necessidade de cada piso trafegado ou situação de risco.
Em 4WD Lock, o bloqueio do diferencial divide o torque por igual entre os eixos dianteiro e traseiro, transferindo mais força para o conjunto todo. É indicado em pisos de pouca aderência, como lama e areia, ou quando um dos pneus patina ou perde contato com o solo. Tanto a função 2WD quanto a 4WD Lock possuem aviso luminoso no painel de instrumentos e todas as mudanças podem ser feitas com o veículo em movimento -- mas o modo Lock é desativado automaticamente aos 80 km/h.
O câmbio é manual e de seis velocidades, e é neste aspecto que a condução do Duster é prejudicada, especificamente no trânsito das cidades.
Sem contar com caixa de redução, optou-se por relações bastante curtas, e a primeira marcha se apresenta como uma espécie de reduzida. Com esta configuração, mais vantajosa para o uso fora-da-estrada (onde a força é mais importante que a velocidade), as saídas em primeira marcha elevam muito rapidamente a rotação do motor, transferindo bastante torque para as rodas e provocando um verdadeiro coice em todo o conjunto -- bem típico dos verdadeiros jipes.
Isso obriga a constantes e cansativas mudanças de marcha no trânsito, mas com o tempo o motorista acaba se adaptando, inclusive utilizando a segunda marcha para sair -- além de pegar o jeito de fazer as mudanças na rotação ideal, evitando solavancos.
A sexta marcha já vem com a proposta de diminuir o consumo de combustível, permitindo manter a velocidade de 120 km/h com 3.000 rpm. Utilizando etanol no tanque, foi possível perceber que ela também reserva força, mantendo a velocidade do Duster mesmo em subidas longas (mas pouco íngremes). Com gasolina, porém, quase sempre era necessário reduzir para a quinta marcha.