Carlão,
eu usei meu 90 durante 5 anos todos os dias.. Adorava. Acumulei em 5 anos 160mil Km com ele, sem nenhum problema, apenas uma goteira na transfer (o famigerado o-ring) que consertei em casa e os tradicionais detalhes.
Com o 110 é diferente, o tamanho dele é impraticável para SP, e por ser o último de uma espécie, realmente tento poupar ele do prejudicial stop & go em marcha lenta dos corredores de SP (perfeito para lavar os cilindros).
É simplesmente péssimo usar um carro Diesel em SP, seja para embreagem, motor, freios, etc... Poupo ele para viagens pelo Chile, Argentina e Bolívia além das viagens pelo Brasil. Tento fazer uma grande viagem ao ano.
Minha meta é ter ele para sempre, com a menor quilometragem possível e sem correr riscos como pequenas colisões do dia a dia.
Não bastasse, eu infelizmente tenho que ir em alguns lugares cuja única opção de estacionamento são os famigerados manobristas. Nada disso combina com um 110. Basta segurar a direção 30 segundos no batente para a caixa vazar (por ex). Virar o volante com o carro parado; eu também não faço.
Em resumo; para tais abusos, confio meu dia a dia a um Jimny, que nem correia dentada tem e tão pouco os 15 segundos de espera para acelerar em razão do turbo (explique isso a um manobrista). Nem falarei do impacto ambiental. O Jimny é Euro 4, com duplo catalisador, baixo consumo e ridícula emissão de CO p/ Km.
Agora aqueles poucos dias que saio com o Defender é fantástico, mas confesso que me sinto num aquário. Todos ficam olhando, pescoços se torcem, crianças apontam, etc... Acho estranho; mas eu tbm não sou normal... rsrsrsr
Em fim, o 90 até rola no dia a dia, já o 110 é um trambolho, começando pelas duas toneladas de sua inércia.
Se o Land tivesse permanecido fiel a sua proposta (pequeno, leve e com motor fraco) assim como o Jimny (que desde os anos 50 pesa exatos 1000kg), seria perfeito, inclusive no dia a dia.. Ui, lá vem pedrada... rsrsr
Forte abraços
Crements
e

