Pois é galera, o bicho rodou...
Os serviços de tornearia e adaptações foram concluidos, por isso fui até lá com o velhinho 51 e engatamos o rabicho no cambão do C.L. e conduzi-o-o até um lavajato para o derretimento da craca que se acumulou com o passar do tempo geológico. A surpresa foi encontrar na lataria uma plaqueta original que um dia pertenceu a um dos jeeps que doaram seus pedaços para o nascimento do C.L., amanhã vou limpá-la e ver detalhes como numero de chassis e data de fabricação. Bacana isso né... sempre a gente faz algum achado arqueológico lidando com essa velharias.
Quanto as "impressões ao rodar", ainda é cedo para formular qualquer opinião, mas deu pra perceber que com o 51 é covardia arrastar o monstrengo. Toda a ferragem que foi soldada ao chassis, mais eixos grandes, mais santoantonio, mais lataria cheia de remendos, mais chapas de reforço em tudo que é canto... tornaram o CL um bicho bem mais pesado que o 51 originalzinho. Tive que engrenar reduzida pra poder arrancar com o 51 pra subir na rampa do lavajato. Tem também o detalhe de que a direção está extremamente justa, com terminais novos, barramento novo, buchas de tecnil pra tudo que é canto, portanto nas curvas ele teima em não virar o volante pra seguir atrás do 51, isso fazia com que o CL teimasse em andar reto, enquanto eu virava o volante do 51 pra fazer uma esquina. Como o CL é bem mais pesado ele tendia a vencer a batalha, fazendo com que o 51 tentasse perder a traseira. Situação muito incomoda... Acredito que o uso logo crie as devidas folgas para que esse problema desapareça.