fotos by Marco coimbra - Calango Trophy 2009
O Samukong em ação pela primeira vez depois dos upgrades.
O bicho pegou no calango trophy 2009! O jipe não quebrou nada além do mancal do guincho. Ainda naõ "vesti" direito o samuca com o novo entre-eixo, nova bitola, novo motor, nova suspensão, novo câmbio, nova t-case e novos pneus... mas devagarzinho vai ficando melhor.
Só tenho essas fotos aí que foram tiradas pelo Coimbra e pela Dani.
No site do JCBsb www.jeepclubedebrasilia.com.br tem mais fotos da prova.
Até aquela gaiolona que era da Suzucar e hoje é da animada galera da equipe Cupim de Aço, de Goiânia esteve por lá. Um show de off road esse tal calango.
Abraço e assim que vierem mais fotos, posto por aqui.
relato e fotos equipe pé-de-pano Calango Trophy 2009
Pé quebrado, bota de gesso e muleta, tá sobrando tempo para organizar as lembranças do melhor Calango Trophy que já participei (foi o sexto Calango da equipe Pé-de-Pano).
O Primeiro Zeca do samucaco na equipe, o amigo-irmão Gustavo Thunder, mandou uma mensagem perguntando como tinha sido o evento. Respondi relatando como foi para a nossa equipe. A idéia de fazer etapas simultâneas é muito legal pois deixa a prova mais dinâmica, sem muita espera. Para quem assiste, no entanto, tem que escolher qual etapa assistir. Bão, ficou assim:
Fala Thunder!
O calango foi muuuito legal.
Primeiras duas etapas (sexta a noite)
1- Subida íngreme em uma encosta, curva apertada em um platô pequeno e descida com um degrau gigante que terminava com bumper apertado em curva, com uma pedra gigante à esquerda. CemJuizo foi na frente, subiu até onde deu, SamuKong encostou na traseira do CJ e com o guincho do CJ subimos quase que o barranco todo. Faltou um metro, e então desatrelamos os jipes, o Wagner continuou até o final e subi o resto com o guincho do samuca. Feita a manobra começou a descida. Controle total com o tal câmbio automático. Para tentar livrar o bumper do final, com o carro olhando para o chão, pisei no freio com o pé esquerdo e engatei a ré. Suspensão funcionou legal e subi a tal pedra de ré, com a roda dianteira esquerda. Manobrei e saí do obstáculo. Nem sei se livrei do bumper, mas que foi legal escalar aquela pedra de ré, foi... Terminamos o trecho a tempo.
2- S na pedreira da barragem, subindo, e no final um buraco gigante, inclinação lateral a esquerda.
Samuca na frente, eu com um cagaço danado para não quebrar nada do jipe pois nas equipes anteriores houve quebras sérias. Fui indo na manha, manobrando entre as pedras, com o Léo Zulim mostrando o caminho. Para não forçar demais, colocamos prancha, usamos guincho e até zeca dependurado na corda da gaiola para o jipe não tombar... Passei o obstáculo e quando posicionava o jipe para ancorar o Wagner, um susto no retrovisor: O CJ já tinha subido tudo, na raça! Aí foi só liberar o caminho para ele e pronto. A equipe Pé-de-pano foi a primeira a concluir, inteira, a etapa!
Deslocamento - Etapa Camel. Todas as equipes, em colaboração mútua, deviam seguir o tracklog carregado previamente nos gps e seguir até a sede da taboca, passando pela Vaca Atolada. Muito fera ver aquele comboio todo afinado, um ajudando o outro!
Chegamos na Taboca por volta de 9 da matina e quando pensávamos em descansar.... Briefing 10:00 e largada 11:00. Então tá. bora nessa.
Segundos 2 estágios técnicos - sábado de dia.
Equipes separadas em dois grupos, um grupo para cada um dos dois estágios que se seguiam.
Feito o sorteio, ficamos para ser a primeira equipe do estágio 2 do dia de sábado. Como se sabe, dependendo do obstáculo isso é bom ou ruim. No caso, foi um azar danado.
1- Descida para o rio feita em dois degraus gigantes (do tamanho de um jipe cada um), depois uma manobra na areia fofa, passando por um tronco mardito, cotovelo dentro do rio e subida de volta no barranco (uma parede, da altura dos dois degraus da descida). Um ponto de ancoragem acima do barranco. Por segurança, desci ancorado no CJ. Pra ter uma idéia do tamanho dos degraus, o samuca, que está com 87 polegadas de entre-eixo deu com o guincho no chão! Manobrei dentro do rio tentando livrar do toco, mas não teve jeito. Quando o samuca encostou no toco ele se desenterrou e cravou as garras embaixo do jipe. Guincho pra cima do barranco, suspensão torcendo toda, quase tomba, até que conseguimos nos livrar do toco, fiz o cotovelo e consegui, com o guincho, subir o barranco. O Wagner já tinha descido os degraus sem ancoragem alguma atrás e antes que conseguisse se livrar do toco, o tempo acabou. Esse foi o único estágio técnico que a equipe não concluiu.
2- Entrada íngreme no rio, curva à esquerda, tronco atravessando o rio, sobe na praia, outro tronco, curva em cotovelo, 3 troncos em quebra-molas, cotovelo a esquerda dentro do rio, 100m de cascalho fofo e molhado, curva de 90º a direita e subida do barranco. CJ na frente, Samuca atrás, fizemos o trajeto quase todo sem guincho e com os zecas embarcados. Os zecas saíram só para montar o guincho do CJ na saida do barranco, que com um só acionamento, levou os dois jipes para fora do estágio. Concluímos o estágio dentro do tempo regulamentar.
Terceiros dois estágios - Sábado a noite.
1- Desce uma grota, manobra para a esquerda, sobe uma grota longa, com paredáo do lado e buraco do outro. Faz curva apertada em cima do platô, segue sobre umas pedras e desce um paredão, passando pela grota de entrada e sai do estágio paralelo a entrada. No reconhecimento levei um tombaço e machuquei feio o pé esquerdo. Ainda bem que o samuca agora tem cambio automático, heheh. Wagner foi na frente, guincho para a subida da grota e depois concluiu beleza. O samuca fez o mesmo. Destaque para o tombo do Zeca Léo Zulim no túnel Taboca-Tóquio. O cara sumiu no buraco e só dava pra ver o cucuruto do capacete. Terminamos o estágio dentro do tempo.
2- Nem sei como era, porque como meu pé estava doendo muito, preferi ficar dentro do samuca com um saco de gelo no pé, fornecido pelos amnigos Jeanilson e Ricardo. VALEU!!!. Depois de uma confusão danada, resolveram cancelar a etapa 2 do sábado a noite, por causa do iminente risco de acidentes graves. Foi um show a parte ver a gaiolona do pessoal do Cupim de Aço levando a Cheroca monstra até quase metade do estágio. Merecem um prêmio especial pelo esforço e pela atração.
Quartos e últimos dois estágios técnicos - domingo de manhã;
1- Sobe um paredão de pedra, faz um cotovelo a esquerda dentro das erosões e logo depois outro cotovelo a esquerda, para iniciar a descida de pedra. No fim da descida um açude e um bumper para contornar, margeando o açude. Barro de atolar até a bunda a pé, heheh. CJ foi na frente, subiu tudo, desceu e manobrou sem descer o zeca. Samuca foi em seguida e, para o descanso do Léo Zulim, quem orientou a descida foram piloto e zeca do CJ. Concluímos a prova bem rápido.
2- Desce um barranco de quiabo, passa em um estreito cercado de buracos gigantes à esquerda e à direita, cotovelo à esquerda e sobe outro barranco de quiabo. CJ na frente desceu o barranco, fez a manobra e quando o zeca organizava o cabo, a organização parou o tempo para que fosse criado espaço para a ancoragem em cima do barranco. O susto foi que enquanto o cronômetro estava parado o CJ foi escorregando e quase caiu no buraco à direita. Cronômetro liberado, guincho do cj esticado e samuca atrelado no CJ, foi só dar marcha ao guinchão e pronto. Lá estavam os dois jipes fora do estágio, dentro do tempo!
Encerramento - Etapa gincana. Sobre o açude a organização esticou uma corda com vários sacos amarrados. Um jipe de cada equipe ficou alinhado lado a lado. Dada a largada, um integrante da equipe deveria correr, pegar um dos sacos na corda e voltar ao jipe. Dentro do saco estava a lista de tarefas: 1-Montar um quebra-cabeça sobre o capô do jipe;
2-Inverter as rodas do eixo dianteiro;
3- Inserir coordenadas no gps e enviar dois membros da equipe para, seguindo as coordenadas, achar uma caixa, no mato. Dentro da caixa do mato estaria metade das peças do quebra-cabeça.
A prova terminaria assim que o quebra-cabeça estivesse montado e as rodas do eixo dianteiro invertidas.
DéCarli buscou o saco na represa (ops), voltou ao jipe e iniciamos os trabalhos de troca de pneus e montagem do quebra-cabeça. Enquanto isso, Léo e DeCarli seguiram para o mato em busca da caixa, levando o gps do Léo. Quase todas as equipes já haviam retornado do mato com a tal da caixa e os nossos zecas nada.... Com o pé quebrado, a minha contribuição se limitava a usar a cachola. Parei um pouco com a montagem do quebra-cabeça, respirei fundo e..."Fiat Lux!!" Peguei o meu GPS, inseri as coordenadas, e passei para o Wagner ir buscar a caixa. Em menos de 5 minutos ele estava de volta com ela. Terminamos o quebra-cabeça, terminamos a gincana em 3º lugar (acho que foi isso) e os Zecas continuaram perdidos no mato. Depois de longa data foram resgatados.
Voltamos para casa exauridos fisicamente mas livres de qualquer stress mental.
Abraço e que venham os próximos Calangos!
Natanael Junior
Equipe pé-de-pano
3 Anexo(s)
fotos calango trophy 2009 equipe pedepano
primeiras fotos.
Mais fotos em:
http://www.jeepclubedebrasilia.com.b...s.php?album=44
A gaiolona que aparece é da Equipe Cupim de Aço, de Goiânia, e era da equipe Suzucar.