Restaurando um JEEP GPW-1942

Meu PAPAI-nOEL acabou de chegar.:palmas:

Este Papai-Noel não veio do Polo Norte... veio da Austrália mesmo.

Recebi mais algumas pecinhas pelo correio. Foram postadas dia 3/12 e chegaram agora pouco aqui em casa.....

Assim que fotografar, posto aqui.

Feliz Natal a TODOS.:dance:

Rodrigo,

Tentei aber a formula do DUCO com o Pará. Nem ele sabe. O que ele conseguiu foi no seguinte:

Ele tinha uma formula de PU, feita por um amigo em Santa Catarina, que eu reproduzo aqui pra voce e pros outros. A pártir desta formula, ele foi a mesma loja onde ele comnprava o PU, e pediu ao cara pra fazer a mesma cor em DUCO. O cara da loja fez, e chamou de Verde-Pará. Com certeza isso não esta nos computadores do produtor original da tinta, mas com a formula que te passo fica facil de reproduzir.
FÓRMULA PARA TINTA NA COR "WW II OLIVE DRAB" EM POLIURETANO

Aqui está a fórmula para a mistura da tinta na cor certa para jeeps da Segunda Guerra, o verde oliva fosco, em poliuretano, tinta mais resistente que a laca DUCO, comumente encontrada. Importante frisar que a tinta
poliuretano precisa de uma base para ser aplicada, ou seja, uma preparação cuidadosa, para aí sim ser aplicada a cor sobre a base selante. Procure se informar a respeito ao realizar o serviço.
Essa cor foi resultado de uma longa pesquisa realizada pelo amigo catarinense, de Criciúma, SC, que encontrou, comparou e testou a fórmula original de alguns fabricantes americanos e usou o resultado no seu Willys MB 1942, com excelentes resultados. A fórmula requer o uso de bastante elemento fosqueante para o resultado opaco da cor militar, caso seja de estranheza de quem for misturar a tinta. Não custa lembrar que após o serviço NÃO É NECESSÁRIO POLIMENTO! Você terá finalmente seu jeep da Segunda Guerra com a cor corretíssima. Bom trabalho!
WWII OLIVE DRAB Fórmula da Tinta em PU - Poliuretano
Fabricante: Glasurit - BASF Linha: 022
Observações:
Após a tinta catalizada, adicionar 10% do volume produzido de Aditivo Fosqueante (522300)
ATENÇÃO:
O catalisador da tinta PU deve ser na proporção de 2 para 1 (02 partes de tinta para 01 parte de catalisador)

Quantidades para 01 litro

Base

Quantidade (g)

M 060

54,5

M 974

183,4

M 000

246,7

M 077

306,8

M 043

321,0

A 168

364,2

M 006

382,2

M 030

388,3

522300

707,9

Boa sorte, e não esqueça de mostrar o resultado pra gente.

Mais uma visita ao Pará, e depois uma visita na oficina do Zezinho (o Zé do jipe) na Ilha do Governador.

Na sequência, o chassis quase pronto na oficina do Pará até completamente pronto na oficina do Zezinho.

Atenão aos parafusos pendurados na ultima foto. Eles são OCOS e tem na cabeça uma engraxadeira, por onde entra a graxa que vai manter as buchas da molas sempre bem lubrificadas, e sem ruídos e atritos.

Alem do chassis, tem o andamento da carroceria.

O assoalho ja está na churrasqueira, e as caixas de roda (a parte de cima, e as laterias com os rebaixos das fechaduras) e a traseira já estão prontos. Daqui pra frente é só ir montando.

E tem mais.... a parte elétrica toda. Ela veio dos maiores especialistas em cablagem de veiculos militares antigos. Uma empresa no interior do Maine (USA) chamada Vintage Wiring of Maine.

Comprei pelo internet e paguei no cartão de crédito, e o Joe enviou pelo correio sem nenhum problema. Ele perguntou muita coisa antes de fazer os cabos: Se tem sirene, se tinha filtro, Blackout, etc... os caras são muito detalhistas.

A cablagem para um GPW é diferente de um MB. No GPW as conexões são são emforma de ponta, enquanto nos MB elas são em forma de argolas com parafusos.

O que mais me impressionou no material, foi que os cabos vem separados em saquinhos, etiquetados e identificados, com as presilhas necessárias, e acompanhados de um belíssimo manual de instalação. Vou ter condições de "montar o quebra-cabeças" sozinho, sem ajuda de eletricistas. Vai demorar um pouco mais, mas terá muito mais "sabor". O sabor do "fui eu que fiz".:concordo:

Quando se consulta os manuais originais da época, eles dizem que o cabo que conecta as luzes do painel é da cor tal, com tantas listras brancas..... ai se vai aos cabos do Maine, e estão lá.... exatamente como descritos no manual original.

Estes cabos são encapados com algodão, e lembram muito os cabos de ferro elétricos mais antigos.... fio elétrico protegido com algodão colorido com listras.

E praterminar por hoje, o que o Papai-Noel trouxe da Austrália.

Numa caixinha tão pequena, tanta coisa interessante (pelo menos pra mim).

1- a caixinha das surpresas
2- os fottman loop (passadores) para prender a capota, a pá e o machado.
3- as "batentes" feitas de feltro dos pedais de freio e embreagem
4- os iluminadores dos relogios no painel
5- os protetores dos bicos de ar das camaras (são de metal estampado)

Citação:

---

Postado originalmente por JairoM

Rodrigo,

Tentei aber a formula do DUCO com o Pará. Nem ele sabe. O que ele conseguiu foi no seguinte:

Ele tinha uma formula de PU, feita por um amigo em Santa Catarina, que eu reproduzo aqui pra voce e pros outros. A pártir desta formula, ele foi a mesma loja onde ele comnprava o PU, e pediu ao cara pra fazer a mesma cor em DUCO. O cara da loja fez, e chamou de Verde-Pará. Com certeza isso não esta nos computadores do produtor original da tinta, mas com a formula que te passo fica facil de reproduzir.
FÓRMULA PARA TINTA NA COR "WW II OLIVE DRAB" EM POLIURETANO

Aqui está a fórmula para a mistura da tinta na cor certa para jeeps da Segunda Guerra, o verde oliva fosco, em poliuretano, tinta mais resistente que a laca DUCO, comumente encontrada. Importante frisar que a tinta
poliuretano precisa de uma base para ser aplicada, ou seja, uma preparação cuidadosa, para aí sim ser aplicada a cor sobre a base selante. Procure se informar a respeito ao realizar o serviço.
Essa cor foi resultado de uma longa pesquisa realizada pelo amigo catarinense, de Criciúma, SC, que encontrou, comparou e testou a fórmula original de alguns fabricantes americanos e usou o resultado no seu Willys MB 1942, com excelentes resultados. A fórmula requer o uso de bastante elemento fosqueante para o resultado opaco da cor militar, caso seja de estranheza de quem for misturar a tinta. Não custa lembrar que após o serviço NÃO É NECESSÁRIO POLIMENTO! Você terá finalmente seu jeep da Segunda Guerra com a cor corretíssima. Bom trabalho!
WWII OLIVE DRAB Fórmula da Tinta em PU - Poliuretano
Fabricante: Glasurit - BASF Linha: 022
Observações:
Após a tinta catalizada, adicionar 10% do volume produzido de Aditivo Fosqueante (522300)
ATENÇÃO:
O catalisador da tinta PU deve ser na proporção de 2 para 1 (02 partes de tinta para 01 parte de catalisador)

Quantidades para 01 litro
Base
Quantidade (g)
M 060
54,5
M 974
183,4
M 000
246,7
M 077
306,8
M 043
321,0
A 168
364,2
M 006
382,2
M 030
388,3
522300
707,9

Boa sorte, e não esqueça de mostrar o resultado pra gente.

---

Obrigado pelo empenho Jairo,

Por uma simples questão de economia estava pensando em pintar o chassi em casa mesmo, mas essa história de PU complica.
Vou conversar com um funileiro que conheço sobre a melhor alternativa.

O Papai Noel foi generoso!!:shock:

[]

Citação:

---

Postado originalmente por JairoM

E tem mais.... a parte elétrica toda. Ela veio dos maiores especialistas em cablagem de veiculos militares antigos. Uma empresa no interior do Maine (USA) chamada Vintage Wiring of Maine.

Comprei pelo internet e paguei no cartão de crédito, e o Joe enviou pelo correio sem nenhum problema. Ele perguntou muita coisa antes de fazer os cabos: Se tem sirene, se tinha filtro, Blackout, etc... os caras são muito detalhistas.

A cablagem para um GPW é diferente de um MB. No GPW as conexões são são emforma de ponta, enquanto nos MB elas são em forma de argolas com parafusos.

O que mais me impressionou no material, foi que os cabos vem separados em saquinhos, etiquetados e identificados, com as presilhas necessárias, e acompanhados de um belíssimo manual de instalação. Vou ter condições de "montar o quebra-cabeças" sozinho, sem ajuda de eletricistas. Vai demorar um pouco mais, mas terá muito mais "sabor". O sabor do "fui eu que fiz".:concordo:

Quando se consulta os manuais originais da época, eles dizem que o cabo que conecta as luzes do painel é da cor tal, com tantas listras brancas..... ai se vai aos cabos do Maine, e estão lá.... exatamente como descritos no manual original.

Estes cabos são encapados com algodão, e lembram muito os cabos de ferro elétricos mais antigos.... fio elétrico protegido com algodão colorido com listras.

---

:palmas::palmas::palmas::palmas:

Rodrigo,

Achei outro caminho pra voce conseguir a tinta em DUCO.

Um grande restaurador paulista, chamado Angelo Meliani, que sempre aparece como "consultor" da revista 4x4&Cia, já me disse uma vez, o nome e o telefone de uma loja ai em São Paulo, que tem uma tinta Olive Drab, que ele desenvolveu. É um pouco mais escura da que nós utilizamos aqui no Rio de Janeiro (que eu prefiro por ser menos verde, e mais amarronzada - e manter a ideia de olive-drab "azeitonada").

O telefone do Angelo é (11) 5072-3415

Na 4x4&Cia de Dezembro, tem uma matériia de um Dodge M-37, que foi feita por ele e pelo pai dele, o sr. Aldo meliani. Eu conheço e admiro o trabalho dos dois. O Aangelo participa de uma lista de discussão do pessoal do www.CVMARJ.com.br onde eu aprendi tudo que sei sobre o 42.

Um abraço, e feliz 2010.

Rodrigo,

Ontem estive com o Pará, e com o Zezinho.

Achei uma solução pra voce. Va até uma loja de tintas que venda da marca Wanda, e peça por tinta DUCO Verde-Exercito-Brasileiro.

Esta tinta é 95% parecida com a tinta que uso no meu jeep (2a. guerra mundial). Ela já é semibrilho, mas se voce quizer, pode usar como redutor (50% tinta - 50% redutor) o chamado redutor de SEGUNDA. Não utilize o mais caro (de primeira) pois ele deixa a tinta brilhosa, enquanto que o de segunda puxa mais pra "olive-drab".

Nesta fase da restauração, as coisas parecem andar um pouco mais rápido.

Na verdade, a lataria está num lugar (Pará) e a mecânica noutro(Zezinho).

MInha visita ao Pará...

Caixas de roda 100% prontas, com apoio dos bancos dianteiros, tampa da caixa de ferramentas, suportes para o banco traseiro, encostadas na traseira 100% nova, e feita a mão by Pará.

As outras duas fotos ja mostram a traseira apontada na carroceria, ainda sem o assoalho.

A outra visita de ontem foi ao Zezinho - na Ilha do Governador.

O chassis já esta "queimado" com a tal tinta verde-exercito-brasileiro, pra servir de fundo e tambem de incentivo pra ele mesmo pra acelerar o trabalho e ver tudo pronto.

Ele conseguiu substituir algumas molas dos feixes que não eram originais, pois desmontou uns 20 feixes que tinha comprado como sucata do exército. Conseguiu montar 8 feixes pra Gpw e 4 pra MB. (leia-se Ford e Willys).


Nas fotos dá pra ver a qualidade do trabalho.Sobre o chassis estão as caixas dos amortecedores que vou colocar no próximo post.

Outra surpresa, foi ao desmontar as caixas satélite... TODOS os parafusos tem aquele imenso F de Ford (originais) nas cabeças, e os mancais tambem são originais (GPA). O eixo traseiro tem uma folguinha mas isso ele vai resolver trocando coroa e pinhão, pois tem isso na sucata dele mesmo.