Postado originalmente por
Luís Arato
bom, dá licença.....
tava falando que nao conseguia engatar a segunda, ou melhor, o câmbio nao engatava a segunda, pulava direto para a terceira.
Levei no mecota, que chegou ao despautério (este termo, tirei do fundo do baú, hein) de falar que tava tudo ok...... tonto.......
Ai, depois de pensar muito mal do cara, só pensar, pois sou, em geral, muito educado, nada modesto, rsrsrsrs, mas educado........, li uns troços e parti para regular o cabo que vai do TBI para o câmbio.
Entao, reparei que se esticasse muito o cabo, a segunda voltava a funcionar, mas a quarta marcha engatava, mas muito rápido, em seguida entrava a tal embreagem que reduz a rotaçao, tipo um OD.
Fui tentanto outros ajustes, e no meio termo, consegui que todas as marchas engatassem, mas com as seguintes decorrências: a troca de primeira para segunda ficou áspera, dá um tranco leve (mas na reduzida, dá um puta tranco); as trocas de marchas sao feitas numa rrotaçao mais alta, cerca de 2500 rpm, digo, em aceleraçoes de leve para média; na aceleraçao leve, bem leve, até que troca antes, mas dá uma "amarrada"; as reduzidas ficaram mais lentas, se forem solicitadas de forma rápida; a reduçao de OD para quarta, em geral, pula direto para a terceira, para depois entrar a quarta.....
Já deu para ver que tá uma salada. Segundo as boas leituras que fiz, tem uns braços dentro do carter da transmissao que podem ser regulados, justamente quando ocorre esse tipo de falha, trocas erráticas (se é que existe esta palavra - que traduzi do ingrês - erratic shift)) ou ásperas (harsh shift).
Entao, como já vi que a troca tem influência no cabo de comando, com certeza também tem a ver com as tais regulagens dos braços (front and rear bands), mas para isso, terei que abrir o carter novamente.... coisa que devo fazer na semana que vem.
Bom, todas as informaçoes indicam que o câmbio em si nao quebra nao, mas tem regulagens que podem dar o andamento correto.
Outra coisa, que nao ficou solucionada, mas melhorou, no meu caso, é a questao do escorregamento (patinar) que somente deve ser corigido, penso eu, com a troca dos discos de composite e de aço.
Antes de entrar lá dentro, vou estudar mais o caso, quero ter o domínio contínuo do caso, tá na hora de entender de vez como funciona uma transmissao automática.
Só para terminar a saga por hoje, apesar de tudo, com as trocas de marchas ocorrendo em rotaçao mais alta, na tocada normal da cidade de Jaú, o consumo até que melhorou..... diria que passou dos 5 km/l, logo vou ter isso a limpo.