O problema maior é o camarada se acostumar de novo com um motor amarrado e de tocada cansativa. Um motor turbo exige menos trocas de marchas do condutor, retomadas mais rápidas, deixo o motor mais elástico, etc. Tirar o turbo é como se regredisse 20 anos na escala do projeto do motor, qualquer ultrapassagem ou subidinha exigirá redução de marchas, mais espaço, mais paciência, mais tempo, etc. Isso que o Troller postou é realidade, mas perceptível em dinamômetros, no uso urbano é imperceptível, tão imperceptível quanto a diferença de peso do tanque cheio pro tanque vazio.
Se o camarada está acostumado com o motor aspirado é mais fácil, porém se estiver acostumado com um motor turbo, ao andar com um aspirado chega a dar nos nervos.
Na minha ex-ranger, certa vez soltou a trava da haste da WG, então a pressão passava direto do compressor para a exaustão, eu estava esticando a 4a marcha e quando coloquei 5a senti ela amarrada. Para andar a 115km/h tinha que pisar fundo no acelerador. Quando deu um espaço eu parei e fui direto na turbina e bingo! Haste solta. Andei assim até um posto para prender de novo e colocar uma arruela amassada para travar. Pensa num drama! Andar 40km em modo aspirado, forçando o conjunto para manter 110 na mesma injeção de diesel que andaria a 140! Motor amarrado, tinha que esticar mais, nas subidas pedia marcha...
Outra vez com a F1000 eu voltando de Santa Maria, na serra escapou a mangueira de tomada de pressão para a LDA. NA mesma hora morreu 30% da força do motor. Tinha turbo mas sem ação da LDA, a pressão não subia pois faltava diesel para encher mais o motor. Até gol 1000 me passava nas subidas. Parei indignado, emendei a mangueira e quando estava alcançando o Gol numa subidona forte com o gol abrindo para a 3a faixa, escapou a porra da mangueira de novo. Deu... desisti e passei dos 130~140 que estava andando para 110 precisando baixar 4a marcha nas subidas...
É muita diferença.