O espaço interno perdido não deve ser por causa do estepe, e, sim, por causa do diferencial traseiro.
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O espaço interno perdido não deve ser por causa do estepe, e, sim, por causa do diferencial traseiro.
Mauro
o Diferencial traseiro fez com que o escapamento fosse redesenhado e com isso o estepe, que ficava sob o assoalho do porta-malas, teve que ser recolocado dentro do portamalas, com um assoalho um pouquinho mais baixo que o 4x2. O resultado é que se tem um portamalas maior que o 4x2, mas com um estepe dentro, perdendo uns 15 cm de profundidade. Se retirar o estepe e as guarnições, que são de isopor, ficaria com um portamalas fantástico. Por isso a ideia de um suporte externo traseiro (igual ecosport, e tantos outros). Mas não sei qual seria o resultado estético do conjunto.
Boa tarde, fhsantos,
Seguem abaixo algumas considerações:
Realmente a sensação de "grito" do motor em giros mais altos é bem perceptível. Mas na minha humilde opinião o rendimento do motor F4R (2.0 16V) utilizado no Duster possui um ótimo rendimento também em médios e altos giros até aproximadamente 5500RPM (vale a pena ler a página 71 deste tópico, pois há comentários e interpretações sobre o rendimento do motor a partir de gráfico postado pelo membro Professador). Eu acredito que o problema esteja na forração/vedação insuficiente para conter tamanho nível de ruído proveniente do cofre do motor.
Concordo com os vários comentários sobre alguns itens de ergonomia, e depois que "memorizamos" os problemas ficam muito minimizados mesmo.
Em razão disto, quando adquiri o carro, solicitei que instalassem na concessionária um alarme adicional (que se não me engano é da marca Pósitron) que trabalha em conjunto com o de fábrica (é supostamente homologado pela Renault) para termos sensor de presença e de quebra de vidros. Nesses quase 4 anos não tive problemas com esse alarme. Caso queira, posso tentar localizar o código do modelo desse alarme adicional.
Um grande abraço e fique com Deus!
dd1969.
Caros fhsantos e Mauro B,
Um item que também entra nesta questão da redução do espaço do porta-malas, além do próprio diferencial traseiro e eixo cardã, é a suspensão traseira do tipo multilink ao invés do tipo eixo de torção utilizado por todos os demais modelos.
O estepe posto externamente na parte traseira aumentaria significativamente o comprimento do carro, dificultando as manobras em locais apertados. Elevaria a carga sobre a tampa do porta-malas, necessitando-se de reforços estruturais. No caso do Ecosport, o estepe ocupa um espaço também quando a tampa do porta-malas está aberta lateralmente. Apesar de o Idea Adventure Locker não ser um 4x4, lembro-me de não ter gostado nada da falta de praticidade para se abrir o porta-malas daquele carro quando da demonstração na concessionária. Caso o Duster usasse tal sistema, teríamos que soltar uma alavanca, deslocar lateralmente a estrutura que suporta o estepe e abrir verticalmente a tampa do porta-malas. Imagine esta operação para quem utiliza com frequência aquele compartimento!
Um grande abraço e fique com Deus!
dd1969.
dd1969 suas considerações são sempre muito úteis, obrigado pela indicação de referências sobre rendimento do motor. Muito bons os gráficos, ajuda na condução do veículo.
Quanto ao suporte do estepe, são só opções, mesmo esteticamente não sei se ficaria bom. Mas eu, como adquiri o carro por precisar de um portamalas maior, sinto falta desse espaço perdido.....
abs FH
Boa tarde, fhsantos,
Se você precisar de mais espaço do que o oferecido pelo porta-malas do Duster 4x4, vejo várias possibilidades, algumas com maiores ganhos que outras:
a) Recolher ou retirar totalmente o chamado tampão do porta-malas (aquele tecido que recobre a carga) para colocar cargas em pé ou mais altas, tomando o cuidado para não impedir a visualização pelo vidro traseiro;
b) Rebater os encostos dos bancos traseiros, quando somente há ocupantes nos bancos dianteiros. Neste caso, o ideal seria por os itens mais pesados no espaço do porta-malas em si e os mais leves sobre os encostos rebatidos do banco traseiro;
c) Utilizar qualquer pequeno espaço livre abaixo do tapete (aquela madeira que recobre o estepe) do porta-malas. Cabem alguns pequenos itens dentro do aro do estepe, e itens muito pequenos (mesmo) nos espaços livres dentro daquele isopor de forração que envolve o estepe;
d) Adquirir um bagageiro de teto do tipo fechado. O Duster admite (segundo o manual de instruções que possuo) até 100Kg de carga, já incluída a massa do próprio bagageiro. Eu sugeriria que você colocasse lá os itens mais volumosos mas menos pesados para não influenciar muito na estabilidade e segurança do carro;
e) Se nenhuma das alternativas acima for ainda suficiente, adquirir um reboque traseiro. Neste caso, a alteração é mais drástica por exigir investimento em documentação do reboque, e por ter que reaprender a efetuar manobras em marcha-a-ré (o carro comporta-se como uma pequena carreta). Neste caso, deve-se estudar aqueles cálculos que envolvem termos descritos no manual de instruções, tais como PTM, PMTA e PMAC;
Abraços e fique com Deus!
dd1969.
Boa tarde companheiros do fórum. Gostaria de compartilhar com vocês o fato de o DUSTER atingir a marca de 100 mil quilômetros percorridos. Estou muito satisfeito com o carro que ainda se comporta muito próximo de quando o adquiri 0km há 3 anos e meio atrás. Neste periodo foram poucas as peças que precisei trocar. Além das revisões de rotina a cada 10 mil Km foram trocados; 02 amortecedores traseiros aos 52 mil Km, a válvula termostática aos 72 mil Km e a correia dentada e de acessórios aos 80 mil Km. Os amortecedores dianteiros ainda são originais. Neste periodo, por pelo menos 04 vezes por ano frequento a Região dos Lagos, no Rio de Janeiro e sempre que vou ando pelas dunas e pelas praias da região. O carro não apresenta nenhum ponto de corrosão. O consumo está levemente melhor que zero Km. Acho muito bom o carro e o compraria novamente. Vou ficar com o DUSTER mais 01 ano e devo trocar por outro novamente.
Anexo 522931
Boa tarde, MOAJF,
Faço coro com você porque gostei muito do carro, sendo que pretendo não trocá-lo tão cedo (está por volta dos 87000Km).
Pergunto sobre o episódio da substituição da válvula termostática: foi trocada por manutenção preventiva ou corretiva? Caso tenha sido corretiva, ela chegou a travar? Se sim, travou aberta, fechada ou a meio termo? Como ficou no painel?
Pergunto porque desde 0 Km o meu carro sempre esteve, após esquentar o motor, com as barras exatamente na metade (se não me engano, subia até a quarta barra). E não importava o quão grande era o esforço (subida de serra com o carro pesado, etc), nem o quão quente estava a temperatura externa, e nem importando o combustível utilizado, o indicador nunca saía do meio (4 barras), demonstrando um sistema de refrigeração muito eficiente e calibrado, mas percebi nos últimos dias uma variação das barras que, apesar de não ser muito frequente, altera-se bruscamente entre 4 barras para 2 barras imediatamente, e após alguns minutos altera-se bruscamente de 2 barras para 4.
Como está variando entre 2 e 4, não parece estar superaquecendo, mas talvez ou a válvula termostática ou o sensor de temperatura da água (vulgarmente conhecido como cebola) já estejam com problema, ou até mesmo pode ser que esteja havendo um problema de mau contato. O teu chegou a apresentar isto?
Abraços e fique com Deus!
dd1969.
Caro dd1969, respondendo a você sobre a válvula, ocorreu que comecei a perceber que o o indicador de temperatura estava demorando mais que o normal para atingir as 4 barras, que sempre foi o normal, e depois começou a marcar apenas 2 barras. No inicio pensei que poderia ser o "cebolão" mas depois lembrei que tem um teste simples para saber se é a válvula. Faça o seguinte; com o motor bem frio, ligue o carro e com a própria mão, comece a sentir a temperatura das mangueiras( as 2 maiores) que ficam entre o radiador e o bloco do motor. O normal é que a mangueira que fica bem baixa e que passa por baixo do filtro de óleo aqueça rapidamente enquanto a mais alta que passa ao lado da parte final da vareta de óleo (amarela) permaneça fria durante bastante tempo ( mesmo com as 4 barras acessas no indicador de temperatura) ai, quando a válvula abre lá pelos 86 graus é que ela começa a esquentar.
No meu caso, logo que dava a partida e o indicador de temperatura marcava 2 barrinhas, esta mangueira mais alta que tinha que estar fria, começava a esquentar indicando abertura precoce da válvula.
Fui no mecânico e ele confirmou o diagnóstico, troquei a válvula e tudo voltou ao normal
Caro MOAJF,
Como fiquei em dúvida sobre quais eram as mangueiras às quais você se referia, tive a ideia de monitorar a temperatura de duas delas e acredito que as tenha encontrado. Cheguei então às duas mangueiras demonstradas na foto abaixo (favor clicar na imagem para expandi-la facilitando a visualização e identificação):
Anexo 523391
A mangueira 1 esquentou rapidamente enquanto a 2 permanecia fria (nenhuma barra no painel). Após poucos minutos em marcha-lenta o painel subiu para 2 barrinhas, mas a mangueira 2 permanecia fria. Tive que acelerar o carro por quase 1 minuto para que pulasse para as 4 barrinhas no painel, e finalmente a mangueira 2 aqueceu, mesmo sem o carro ligar a ventoinha do radiador.
Seriam estas as mangueiras indicadas por você? Se for isto, acredito que a válvula termostática do meu motor esteja funcionando corretamente (nem travada fechada e nem travada aberta).
O estranho é que o comportamento do painel mudou, pois antes, assim que se ligava o carro, em muito menos tempo as barrinhas subiam para 4 e permaneciam o tempo todo lá, não importando o grau de esforço do motor (subida de serra carregado, etc).
Agora, o painel sobe até 2 barrinhas e de vez em quando pula de 2 para 4 ou de 4 para 2 sem haver graduação na 3ª barrinha, apesar de quando se pula para a 4ª barrinha, a 3ª acende normalmente.
Abraços e fique com Deus!
dd1969.
Olá, alguém que acompanha o fórum é de Brasília?
Indicam alguma autorizada para fazer a revisão, ou não indicam!
Abs FH