Creio que não terei muito a acrescentar, mas irei relatar as impressões que tive ao ver o Stark ao vivo e a cores.
Sábado de manhã sem nada pra fazer, decidi ir até a concessionário que vende o dito cujo aqui em São Paulo, aproveitando que fica a apenas cinco minutos de casa.
A primeira impressão é a de que se trata de um jipinho de brinquedo em tamanho de carro real. O interior é bem mais espartano do que eu imaginava para um carro de cem mil reais mesmo se tratando de um offroad. Ao entrar no carro a sensação é de estar entrando em algum veículo da Fiat dado ele compartilhar seus ítens de acabamento com a montadora italiana. Em termos de espaço interno, este é bom inclusive para quem vai no banco de trás e a posição de dirigir me pareceu boa também.
Então fui olhar a suspensão. Como todos também já devem saber, toda a suspensão é independente com braço do tipo duplo A. Cada roda possui dois amortecedores envoltos por molas helicoidais, mas achei os amortecedores pequenos. A caixa de roda acomoda pneus 33" sem problemas aparentemente.
Os diferenciais são Dana 44 e por isso será fácil ter opções de bloqueios para o Stark. Confesso que achei as homocinéticas pequenas, assim como o semieixo também. Só para dar uma dimensão, eles são pouca coisa maiores do que o conjunto semi/homocinética do Vitara (o carro que tenho). Não sei se estes componentes são de especificação exclusiva para o Stark ou se também são utilizados por outros veículos que possuem suspensão idenpendente com diferencial Dana 44.
Quanto ao motor, sobra espaço no cofre e tudo é bem arrumado e isolado.
Sem me alongar demais, no geral achei que o carro deixou um pouco a desejar devido ao seu preço. Tá certo que é uma primeira versão e, a exemplo do Troller, é de se esperar que as melhorias ocorram ao longo dos anos. Acredito que o Stark vai agradar aquele filão de mercado que quer um veículo pequeno, leve e com boa potência para viagens longas e expedições com algum conforto na rodagem, algo que a suspensão independente proporciona muito mais do que veículos com eixo rígido. Não é veículo para quem quer fazer trilhas pesadas e grandes alterações.
Por fim, fica aqui uma especulação. Se o carro tiver alguma chance de sucesso deverá ser grande a chance da Fiat abraçar a causa e tornar um carro da sua linha de produtos. Alguém sabiamente poderá alegar que se esse paralelo fosse válido, a VW teria abraçado o Troller, mas na minha visão são projetos distintos desde a largada.
É isso.
[ ]s a todos