O homem já foi à Lua. Tem uma sonda em Plutão transmitindo ao vivo e pousaram outra num cometa. Os pilotos de avião só pousam e decolam, o resto da viagem é feito pelos computadores do "fly by wire". Já existe um acelerador de partículas que trabalha na velocidade da luz...
E os carros nunca foram tão seguros. Mesmo num Toyota, arrisco dizer que só se morre num acidente hoje por extrema imprudência (entenda-se, alta velocidade) ou falta de sorte de um caminhão/ônibus bater de frente (aí era sua hora mesmo).
Sejamos razoáveis, a tecnologia ajuda muito mais do que atrapalha. Não quero dizer que ela é infalível, pois aviões continuam caindo, mas é inquestionável o papel dela na minoração dos danos em acidentes. Quem já precisou de assistência eletrônica pra não ser vítima de um acidente grave sabe o que eu estou falando.
O que aconteceu com o Regis pode ser uma falha que nunca mais aconteça (torço pra isso), enfim, uma condição raríssima não prevista pela programação do câmbio: velocidade X, aceleração Y, força Z aplicada no freio, etc. E é difícil um programador achar uma falha que não seja fácil de reproduzir.