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  • #1
    Usuário Avatar de ramiro_eli
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    Leopoldo,

    Vc tem o telefone dessa retífica?
    Devasso CJ-X 58
    Toy Land Cruiser FZJ-105 01
    C 10 4.8 Automatic4 73

  • #2
    Usuário Avatar de leopoldo
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    retífica

    Não Ramiro,

    não quiz me referir a uma retífica em particular.

    Estava generalizando.

    Eu quiz dizer tente em qualquer retífica. Eles deveriam ter.

    Se voces não acharem em lugar algum, só mesmo comprando um kit.

    Se acharem muito caro, aí me digam, posso fazer o teste aqui em casa mas cobro alguma coisa.

  • #3
    2 x Rolamentos de roda dianteiros
    2 x Porcas de manga dianteiras
    2 x Buchas de manga de eixo dianteiro



    São 4 rolamentos de roda

    São 4 porcas de manga de eixo

    As buchas da manga vem junto da manga
    Valeu pela correção, a princípio esta seria a lista completa de peças necessárias pra este serviço?

    Vou começar a ver essas peças após o carnaval e encostar a viatura na oficina, quais as dificuldades que posso encontrar nesse processo? Eu trabalho assim, o meu mecânico libera o espaço na oficina e as ferramentas e me diz o que e como deve ser feito e eu que enfio a mão na massa, mas ele próprio já admitiu não ser nenhum especialista em jeeps surgindo assim algumas dúvidas de vez em quando, às quais recorremos ao manual do mecânico willys.

    []s

  • #4
    Só uma perguntinha:

    Por que não usar flanges (queixo-duro) na traseira ao invés de roda-livre??

  • #5
    Usuário Avatar de leopoldo
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    RODA LIVRE X FLANGE

    Poder ......pode mas considere:

    1º Porque é difícil achar as flanges originais do jeep.

    2º Porque as duas podem quebrar o miolo do mesmo jeito,mas a flange é mais resistente, pelo menos aparentemente. Se o milolo do cubo da roda livre for de aço sinterizado, então nem se fala, esse esfarela sózinho.

    3º Porque o ponto realmente fraco são os parafusos da roda livre. Estes sim são o problema. Não importa se tem trava química, arame de freno, porcas parlock, solda , pode fazer o que quiser, eles soltam e levam as roscas dos cubos junto. Aí a roda livre cai no chão mas você não tem mais como colocá-la de novo. Esse é o ponto fraco do sistema.
    Eu tenho três soluções, uma está em teste e não deu bons resultados. Outras duas , ainda não fabriquei, só depois de testá-la vou saber se serve para todo mundo, porque se servir para meu V8, serve para quase qualquer um.

  • #6
    Moderador Avatar de Elmer_Jeep
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    sobre o teste de trincas

    Para detectar trincas em peças automotivas as retíficas chamam o processo de MAGNAFLUX, o Lepoldo já explicou bem como é o processo, além deste a THREE BOND (mesma fabrica da cola super bond) fabrica um kit chamado de "revelador de trincas" muito bom também, pois já usei pra detectar trincas em cabeçotes de motor e um corôa amigo meu é mecanico de máquinas pesadas e trabalha em uma concessionária da Caterpillar e me disse que usam com frequencia esse da THREE BOND.

    Agora sobre esse problema de os parafusos da roda livre se soltarem acho q poderia ser copiado o sistema da toyota bandeirantes onde no cubo vem fixados os prisioneiros e no flange/face do semi eixo tem as cavidades onde entram cones para ajustar/centralizar o semi-eixo, dai por fora é soh uma porca simples com arruela de pressão, é bem simples e numca vi um desses se soltar.

    []'s

  • #7
    Usuário Avatar de leopoldo
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    three bond

    Não ví esse kit do three bond mas deve ser líquido penetrante vermelho

    Isso só é indicado para fundidos e forjados onde a trinca é "grossa"

    Trincas de fadiga em aços temperados como nesses eixos, só com partículas ( e ainda tem que ser no fluorescente) ou no ultra-som (que é inviável para nós jipeiros por causa do custo do equipamento)

    Estamos falando de microns.

    o penetrante vermelho pegaria mas só quando a trinca já está quase fraturando o eixo.

    Aquí, queremos algo mais "fino" .

  • #8
    Usuário Avatar de Sandro Tannuri
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    Não ví esse kit do three bond mas deve ser líquido penetrante vermelho

    Isso só é indicado para fundidos e forjados onde a trinca é "grossa"

    Trincas de fadiga em aços temperados como nesses eixos, só com partículas ( e ainda tem que ser no fluorescente) ou no ultra-som (que é inviável para nós jipeiros por causa do custo do equipamento)

    Estamos falando de microns.

    o penetrante vermelho pegaria mas só quando a trinca já está quase fraturando o eixo.

    Aquí, queremos algo mais "fino" .
    Leopoldo,

    Usamos este revelador nas peças de suspensão do Stock Car especialmente nos triângulos e barras estabilizadoras, de vez em quando descobrimos algumas trincas mas tambem ja quebramos peças que tinham passado no teste. Vou mandar esta mensagem para meu chefe de equipe para ele pensar em usar estes outros metodos mais eficientes afinal meu pescoço vale mais que um aparelho destes para achar trincas, pelo menos para mim.

    Abraços,
    Sandro Tannuri - Rio de Janeiro-RJ
    Wrangler "ligeiramente" modificado para as trilhas
    Toyota SW4 original por enquanto para viagens e passeios.

  • #9
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Trincas

    Infelizmente eu posso garantir que voces estão usando a técnica errada.

    Fora a fratura por sobre-carga ou a fratura por defeito no material/especificação de fabricação, o que interessa é o método correto.

    Toda vez que se inspeciona peças de materias ferromagnéticos tais como aço (faça-se o teste do imã: grudou é ferromagnético) Deve-se usar o método das partículas magnéticas fluorescentes, a menos a geometria/qualidade do acabamento impeça a sua aplicação, o que é raro.

    Bom, tem certos aços-liga que não se magnetizam, ai não dá para usar as partícula magnéticas fluorescentes. Aí sim, como esses aços não magnetizáveis, tanto como na maioria dos inoxidáveis deve-se usar líquido penetrante fluorescente.

    Só que existe uma diferença muito grande entre o tipo de trinca esperada em materiais durante o processo de fabricação e na vida pós fabricação.

    Nas peças pós venda, vamos dizer assim, não se espera achar defeitos de fabricação, que lógicamente deveriam ter sido detectadas durante o processo de manufatura. Pelo menos isso é o esperado na aviação, que é de onde venho.

    Assim, nas peças em uso, o que eu procuro são finas trincas de fadiga, da ordem de mícrons, que podem rapidamente progredir e fraturar ou condenar um componente que sofre continuamente cargas cíclicas.

    O método dos líquidos penetrantes não possui a sensibilidade de detectar trincas ao nível das partículas magnéticas, embora dependendo do óleo penetrante usado possa chegar próximo.

    Como eu disse, se for o vermelhão, como a gente pejorativamente chama, só presta para inspecionar materiais de ferro fundido, algumas soldas, laminados em bruto e alguns forjados em bruto.

    Além disso, o tempo conta. Só para você ter uma ideia, um ensaio por líquidos penetrantes fluorescentes, muito mais sensível que o vermelhão leva em média 1 hora desde a limpeza da peça até a revelação e inspeção. Muito disso é dependente do tempo de penetração que para alguns aços é de 10 a 30 minutos.

    Já com as partículas, não leva mais que 5 minutos.

    O problema em geral é que o campo de aplicação destas técnicas não é muito conhecido fora da aviação e da petroqímica em geral, ficando muitas vezes os clientes na dependência das instruções dos vendedores dos produtos.

    Por outro lado, peças de responsabilidade exigem técnicas específicas e inspetores treinados. Mais uma vez, para se ter ideia, a formação de um inspetor só em partículas magnéticas leva 3 anos de experiência em campo e no mínimo 120 h de aulas teóricas.

    Depois, tem os líquidos penetrantes, ultra-som, raios x e gama, e as correntes parasitas, inspeções estas de destaque, fora outras muito mais específicas.

  • #10
    Usuário Avatar de Sandro Tannuri
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    Infelizmente eu posso garantir que voces estão usando a técnica errada.

    Fora a fratura por sobre-carga ou a fratura por defeito no material/especificação de fabricação, o que interessa é o método correto.

    Toda vez que se inspeciona peças de materias ferromagnéticos tais como aço (faça-se o teste do imã: grudou é ferromagnético) Deve-se usar o método das partículas magnéticas fluorescentes, a menos a geometria/qualidade do acabamento impeça a sua aplicação, o que é raro.

    Bom, tem certos aços-liga que não se magnetizam, ai não dá para usar as partícula magnéticas fluorescentes. Aí sim, como esses aços não magnetizáveis, tanto como na maioria dos inoxidáveis deve-se usar líquido penetrante fluorescente.

    Só que existe uma diferença muito grande entre o tipo de trinca esperada em materiais durante o processo de fabricação e na vida pós fabricação.

    Nas peças pós venda, vamos dizer assim, não se espera achar defeitos de fabricação, que lógicamente deveriam ter sido detectadas durante o processo de manufatura. Pelo menos isso é o esperado na aviação, que é de onde venho.

    Assim, nas peças em uso, o que eu procuro são finas trincas de fadiga, da ordem de mícrons, que podem rapidamente progredir e fraturar ou condenar um componente que sofre continuamente cargas cíclicas.

    O método dos líquidos penetrantes não possui a sensibilidade de detectar trincas ao nível das partículas magnéticas, embora dependendo do óleo penetrante usado possa chegar próximo.

    Como eu disse, se for o vermelhão, como a gente pejorativamente chama, só presta para inspecionar materiais de ferro fundido, algumas soldas, laminados em bruto e alguns forjados em bruto.

    Além disso, o tempo conta. Só para você ter uma ideia, um ensaio por líquidos penetrantes fluorescentes, muito mais sensível que o vermelhão leva em média 1 hora desde a limpeza da peça até a revelação e inspeção. Muito disso é dependente do tempo de penetração que para alguns aços é de 10 a 30 minutos.

    Já com as partículas, não leva mais que 5 minutos.

    O problema em geral é que o campo de aplicação destas técnicas não é muito conhecido fora da aviação e da petroqímica em geral, ficando muitas vezes os clientes na dependência das instruções dos vendedores dos produtos.

    Por outro lado, peças de responsabilidade exigem técnicas específicas e inspetores treinados. Mais uma vez, para se ter ideia, a formação de um inspetor só em partículas magnéticas leva 3 anos de experiência em campo e no mínimo 120 h de aulas teóricas.

    Depois, tem os líquidos penetrantes, ultra-som, raios x e gama, e as correntes parasitas, inspeções estas de destaque, fora outras muito mais específicas.
    Não sei se meu pescoço vale tanto assim ou sou mais burro que pensava mas isso e bem mais complexo que imaginava.

    Obrigado pela aula.

    Abraços,
    Sandro Tannuri - Rio de Janeiro-RJ
    Wrangler "ligeiramente" modificado para as trilhas
    Toyota SW4 original por enquanto para viagens e passeios.

  • #11
    Usuário Avatar de leopoldo
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    Re: sobre o teste de trincas

    Citação Postado originalmente por Elmer_Jeep
    Agora sobre esse problema de os parafusos da roda livre se soltarem acho q poderia ser copiado o sistema da toyota bandeirantes
    Poderia mas o corpo da roda livre do jeep não tem parede suficiente para calçar a arruela cônica e veja bem, na toyota, os parafusos da roda livre são mais finos por causa deste cônico.

    Eu tenho uma aqui, vou dar uma olhada melhor pois fazer isso na roda livre do jeep seria uma boa ideia, mas a primeira vista pode ser que não tenha como.

  • #12
    Leopoldo e All, nao sei se a idéia é esta, gostaria até mesmo de saber oq vcs acham pra resolver o problema do cubo da roda livre soltar quando está no eixo traseiro...

    Se o prisioneiro acaba soltando "com rosca e tudo", deve ser porque nao suporta a solicitação (cizalhamento - inicialmente, quando o jeep está acelerando ou uma marcha é reduzida; torção quando é colocado e fica sob pressão e, além de tudo isso, sofre tração também, por efeito do filete de rosca "puxando" o parafuso pra dentro e firmando a roda livre) constante e acaba "laceando" o orifício roscado do cubo da roda.

    Se é isso que ocorre, por que nao aliviar a solicitação do pobre parafuso? da mesma forma que os parafusos de roda de um carro NAO sustentam o peso deste carro (pra nao gerar fadiga precoce o peso do carro é descarregado no cubo, os parafusos somente fixam a roda no cubo), será que nao dá pra fazer o mesmo?

    Como? que tal abrir um pouco mais o furo onde passa o parafuso (pouca coisa, nao sei a medida) até certa profundidade (tbem nao é pra ir fundo), tanto no cubo quanto na base da roda livre, desta forma, cria-se um "vão" entre o parafuso e a parede do cubo, onde podemos colocar uma bucha de aço, tipo um tubinho... desta forma, com os "tubinhos" colocados SOB PRESSÃO (ajuste perfeito), eles é que vão transmitir a força que vem da roda livre pro cubo, e os parafusos só mantém a peça unida... vou tentar anexar um desenho (feito no paint-brush) pra ver se dá pra entender...

    a "coisa verde" é o prisioneiro
    a outra "coisa vermelha" é a tal bucha
    e o resto é o cubo e a roda livre (só a base)
    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos CUIDADO, SEU EIXO SEMI-FLUTUANTE PODE MATAR-bucha_202.jpg  

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