O retorno do JIPÃO (O ONÇA)

[CAPT GOTTLIEB]

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JIPÃO Toyota Bandeirante 1983 na pista, na subida da Fazenda Atalaia, na rodovia Amparo-Itapira. Iniciamos a subida a pouco mais de 80 Km/h, porém como a transmissão é muito reduzida o motor OM314 turbo (.42.48) começa a berrar e a transmissão urra fazendo coro! O câmbio tem 4M sincronizado, tração 4x2, 4x4 e Reduzida. Relação coroa/pinhão 10x37 (original). Devido ao turbo o motor cai pouco de giro e o ONÇA chega ao topo a 70 Km/h, em 4ª marcha, sem problemas, exceto o barulho. Acreditamos que urros e berros poderão ser aplacados com a troca da coroa e pinhão dos dois diferenciais por uma relação menos curta, 11x35. Talvez em Novembro. Aguardemos.

[Aristides Jr]

Olá Capitão!

É muito bom ter uma subida para conhecer a capacidade do Jipão!

Tenho um trecho longo aqui perto de casa, Que é o limite do meu Jeep, se ele não conseguir subir em 3a. (meu jeep são 3 marchas) tem alguma coisa que não está bem.

Abraço Aristides Júnior

[CAPT GOTTLIEB]

Olá Capitão!

É muito bom ter uma subida para conhecer a capacidade do Jipão!

Tenho um trecho longo aqui perto de casa, Que é o limite do meu Jeep, se ele não conseguir subir em 3a. (meu jeep são 3 marchas) tem alguma coisa que não está bem.

Abraço Aristides Júnior

Aristides, estou acreditando que este alongamento de diferenciais que pretendo fazer vai "enfraquecer" pouco o meu ONÇA. Mas depois de pronto vou fazer um novo vídeo para ver como realmente ficou.

[fabriciosimonini]

Capt. Gottlieb.

Acredito que a reação 35x11= 3.18 ficará muito boa em relação a atual 37x10=3.70, um pouco mais longa, segue a baixo um vídeo onde um proprietário de Toy. Band. fez esta mudança em seu veículo e ficou muito satisfeito com o alongamento da relação, o câmbio também é de 4 marchas, sendo que arrancava sempre na 2ª marcha pelo fato de a 1ª. ser muito reduzida e com a troca do pinhão e corôa passou a utilizar as 4 marchas normalmente.

O motor OM 314 que equipou o o caminhão D-608 foi concebido para carregar 6 toneladas de carga, e o Toy. Band. é bem mais leve que isso, portanto, este pequeno alongamento da relação não fará diferença para o motor, com o benefício de andar com um pouco menos de RPM tanto na Cidade quanto no Asfalto.

Eu não encontrei a relação das marchas deste câmbio, mas sendo o mesmo utilizado no D-608 (assim acredito) a 1ª. marcha deve ser bem reduzida algo em torno de 6x1 como na maioria dos caminhões e há a possibilidade da 4ª marcha não ser 1x1, pode ser mais curta, o que aumenta a vibração e barulho em velocidade final e com o alongamento da relação o Jeep provavelmente vai andar na pista com velocidade próxima de 100Km/h com rotação também aproximada de 3000 RPM, portanto, dá para saber de antemão, antes da troca de corôa e pinhão qual vai ser o seu nível de ruído, basta andar na estrada em 4ª marcha a 3000 RPM, mesmo sabendo que a velocidade será um pouco menor, mas o nível de ruído será o mesmo!



Em relação ao nível de ruído do conjunto da transmissão, acredito que seja proveniente da caixa de tração pelo fato de no seu carretel intermediário fazer uso de rolamento de agulha "reto" em vez do rolamento cônico que diminui o atrito produzindo menos ruído. Esta adaptação é muito comum no Jeep Willys, trocando-se os roletes do carretel intermediário (pino chorão) por um pino com dois rolamentos cônicos. Quando fiz esta adaptação notei que o nivel de ruído da caixa de tração diminuiu bastante e o Jeep ficou mais solto, mais agradável de se guiar dá para esticar mais as marchas sem esgoelar a caixa de tração, então, por analogia tal adaptação na caixa de tração do Toy. Band. trará os mesmos benefícios. Segue abaixo um vídeo de uma empresa que fez esta adaptação.



O Fato do Onça ter capota de lona também influencia o nível de ruído que chega aos ouvidos do condutor, o Jeep com carroceria "fechada" ajuda a atenuar um pouco o barulho que vem do motor e do escapamento, portanto, quanto a este fato não há muito o que se fazer, a não ser o uso de um bom "silencioso" intermediário e outro na saída do escape!

[ ]'s.

[CAPT GOTTLIEB]

Fabrício já conheço este vídeo. Ele mostra um alongamento num Jipe Toyota Bandeirante com câmbio seco. A diferença entre câmbio seco 4M e câmbio sincronizado 4M é muito grande. O Jipe com câmbio seco 4M se comporta como um JIPE com câmbio de 3 marchas, (2ª, 3ª e 4ª) normalmente usadas e a 1ª marcha (TRATOR) só é usada excepcionalmente para um serviço muito pesado ou uma ladeira muito íngreme. Então a 1ª marcha funciona como se fosse uma "reduzida disfarçada". Além disso o câmbio seco só permite tração 4x2 e 4x4, pois não tem reduzida verdadeira. Era a grande desvantagem dos Bandeirantes em relação aos Jeeps Willys. Neste vídeo o Jipe em questão deixou de ter a 1ª marcha TRATOR, que se transformou de "reduzida disfarçada" em uma 1ª marcha normal do Jipe. Então a "reduzida disfarçada" acabou!!! Na cidade e trilhas leves vai tudo bem, mas num trabalho mais pesado vai faltar câmbio. Sinceramente eu achei uma má idéia alongar JIPÃO com câmbio seco. O ideal era trocar por um câmbio 4M sincronizado e alongar. Preserva-se assim a reduzida verdadeira que numa exigência de força ainda tem câmbio + T-case de sobra.

Relações do câmbio 4 marchas seco (Jipe Band):
1ª marcha - 5,41 : 1 (TRATOR)
2ª marcha - 3,12 : 1
3ª marcha - 1,77 : 1 (sincronizada)
4ª marcha - 1,00 : 1 (sincronizada)
Ré - 5,44 : 1
Obs.: nos Jipes Band mais antigos a relação do diferencial era 9x37 e depois ficou 10x37. Esta relação 9x7 voltaria a ser usada nos Jipes Band mais modernos usando motor Toyota 14B, para compensar a perda de torque em baixa rotação.

Relação do câmbio 4 marchas sincronizado (Jipe Band):
1ª marcha - 4,92 : 1
2ª marcha - 2,64 : 1
3ª marcha - 1,52 : 1
4ª marcha - 1,00 : 1

Relação do câmbio 5 marchas (Jipe Band):
1ª marcha - 4,92 : 1
2ª marcha - 2,64 : 1
3ª marcha - 1,52 : 1
4ª marcha - 1,00 : 1
5ª marcha - 0,86 : 1

T-case (transfer case)Sem a reduzida acionada a transmissão é 1:1.Com a reduzida acionada a transmissão do eixo entalhado para T-case e cardãs é de 1 : 1,992.

Nota:
1-) Não consegui encontrar a relação de marchas do câmbio do caminhão Mercedes-Benz 608-D, mas fiz uma descoberta parcial. Tem 5 marchas sincronizadas + Ré. A 1ª Marcha é 1:7,31 e a relação coroa/pinhão é 4,3. Os pneus originais são 7-50/16 e a velocidade máxima na 5ª marcha é de 92 Km/h (certamente menor que 1:1).

2-) Alongando diferencial em Jipe Band com câmbio sincronizado tem-se o recurso da reduzida. Então se precisar é só engatar 4x4 e reduzida e a 1ª marcha fica com a relação 1:9,8 (com diferencial original 10x37) ou 1:8,32 (com diferencial 11x35). Sobra força.

3-) Câmbio 4 M sincronizado com relação C/P 11x35 equivale a 10x37 com esta caixa de câmbio:
1ª marcha - 4,18 : 1
2ª marcha - 2,24 : 1
3ª marcha - 1,29 : 1
4ª marcha – 0,85 : 1 (é a relação da 5ªMarcha)

4-) O câmbio do caminhão Mercedes-Benz 608-D, mesmo com 5 marchas sincronizadas é bem mais "curto" que os câmbios usados pelos Jipes Band...mas não existe reduzida. A 1ª marcha do caminhão é 1:7,1 e a do Jipe é 1:4,92. Mas se for engatada a reduzida a 1ª marcha do Jipe passa a ser 1:9,8.

[CAPT GOTTLIEB]

Fabrício, esta ideia de trocar os roletes por rolamentos cônicos parece ser muito boa. Quem fez gostou.

Uma coisa pouco falada é quando se faz alongamento dos diferenciais com relação 12x35 + pneus grandes (Mud 33" por exemplo). Mesmo com motor turbinado o JIPÃO alongado pode perder força e "broxar" numa situação que exige mais força (trabalho muito pesado, subida muito íngreme e trilhas difíceis). Mas usando-se a reduzida (1:1,992) quase tudo se resolve. Quase? Por que quase?
Para se usar a reduzida nos Jipes Band é obrigatório estar com a tração 4x4 acionada. E aí cabe a pergunta. Como proceder se o Jipão muito alongado estiver rebocando algo pesado, numa longa subida asfaltada e for necessário usar a reduzida? Devido a ausência de diferencial central é desaconselhável usar a tração 4x4 em pisos de boa aderência (asfalto, concreto). A meu ver a única solução é usar a tração 4x4 + reduzida, mesmo no asfalto. Afinal uma situação como esta deverá ser rara.

[fabriciosimonini]

Fabrício, esta ideia de trocar os roletes por rolamentos cônicos parece ser muito boa. Quem fez gostou.

Uma coisa pouco falada é quando se faz alongamento dos diferenciais com relação 12x35 + pneus grandes (Mud 33" por exemplo). Mesmo com motor turbinado o JIPÃO alongado pode perder força e "broxar" numa situação que exige mais força (trabalho muito pesado, subida muito íngreme e trilhas difíceis). Mas usando-se a reduzida (1:1,992) quase tudo se resolve. Quase? Por que quase?
Para se usar a reduzida nos Jipes Band é obrigatório estar com a tração 4x4 acionada. E aí cabe a pergunta. Como proceder se o Jipão muito alongado estiver rebocando algo pesado, numa longa subida asfaltada e for necessário usar a reduzida? Devido a ausência de diferencial central é desaconselhável usar a tração 4x4 em pisos de boa aderência (asfalto, concreto). A meu ver a única solução é usar a tração 4x4 + reduzida, mesmo no asfalto. Afinal uma situação como esta deverá ser rara.

Capt. Gottlieb.

Muito interessante a sua explanação sobre relações de câmbio e diferenciais usados no Toyota Bandeirante e sobre uso da reduzida e tração 4x4. Por puro desconhecimento de dados técnicos do Toy Band., achava que o câmbio era o mesmo do D-608, por questão de economia para a montadora, uma "adaptação" original do tipo Plug and Play para o Jeepão, seria uma relação reduzida demais!

Após o alongamento da relação por meio da troca de coroa e pinhão 35x11, no caso de necessidade extrema de força pode-se engatar a tração 4x4 e reduzida, mas sem acionar o mecanismo da roda livre, desde que ela exista e não se trate de "queixo-duro", onde não existe a opção de desligamento e o diferencial dianteiro fica girando o tempo todo, pois é movido pelo "arrasto" das rodas dianteiras, sem o acionamento na caixa de tração.

Neste caso em particular com a tração e redução engatadas o diferencial dianteiro vai mover-se junto com o traseiro, mas, a roda livre vai estar na posição "livre" não impulsionando o eixo dianteiro, deste modo poderá ser acionado independentemente do tipo de terreno, mesmo na pista!, desde que não exceda a velocidade aconselhada para o uso da caixa de tração, que salvo engano é de 60KM/h (Jeep Willys).

Uso este artifício há algum tempo para guardar o reboque do meu irmão na minha garagem, tem uma rampa bem íngreme de uns 14M de comprimento por uns 3m de altura, com veículos de passeio não dá pra subir (com o reboque), já com o Jeep eu coloco na primeira marcha reduzida e subo só encostando o pé no acelerador, bem devagarinho.

Já reboquei até carro, por um bom trajeto na Cidade e guardei na minha garagem, subiu tranquilo, sem esforço!

Portanto, tendo a caixa de tração com reduzida e um bom conjunto de "roda livre" no eixo dianteiro é o que basta para poder alongar o conjunto da relação sem medo!, precisou de força em baixa velocidade, basta engatar a tração e reduzida sem mexer no eixo dianteiro, transpor o obstáculo, depois é só desengatar a tração/reduzida e continuar o trajeto!

[ ]'s.

[CAPT GOTTLIEB]

Capt. Gottlieb.

Muito interessante a sua explanação sobre relações de câmbio e diferenciais usados no Toyota Bandeirante e sobre uso da reduzida e tração 4x4. Por puro desconhecimento de dados técnicos do Toy Band., achava que o câmbio era o mesmo do D-608, por questão de economia para a montadora, uma "adaptação" original do tipo Plug and Play para o Jeepão, seria uma relação reduzida demais!

Após o alongamento da relação por meio da troca de coroa e pinhão 35x11, no caso de necessidade extrema de força pode-se engatar a tração 4x4 e reduzida, mas sem acionar o mecanismo da roda livre, desde que ela exista e não se trate de "queixo-duro", onde não existe a opção de desligamento e o diferencial dianteiro fica girando o tempo todo, pois é movido pelo "arrasto" das rodas dianteiras, sem o acionamento na caixa de tração.

Neste caso em particular com a tração e redução engatadas o diferencial dianteiro vai mover-se junto com o traseiro, mas, a roda livre vai estar na posição "livre" não impulsionando o eixo dianteiro, deste modo poderá ser acionado independentemente do tipo de terreno, mesmo na pista!, desde que não exceda a velocidade aconselhada para o uso da caixa de tração, que salvo engano é de 60KM/h (Jeep Willys).

Uso este artifício há algum tempo para guardar o reboque do meu irmão na minha garagem, tem uma rampa bem íngreme de uns 14M de comprimento por uns 3m de altura, com veículos de passeio não dá pra subir (com o reboque), já com o Jeep eu coloco na primeira marcha reduzida e subo só encostando o pé no acelerador, bem devagarinho.

Já reboquei até carro, por um bom trajeto na Cidade e guardei na minha garagem, subiu tranquilo, sem esforço!

Portanto, tendo a caixa de tração com reduzida e um bom conjunto de "roda livre" no eixo dianteiro é o que basta para poder alongar o conjunto da relação sem medo!, precisou de força em baixa velocidade, basta engatar a tração e reduzida sem mexer no eixo dianteiro, trans e por o obstáculo, depois é só desengatar a tração/reduzida e continuar o trajeto!

[ ]'s.

Fabrício, boa tarde! A tua solução de deixar a roda livre no 4x2 e engatar a tração 4x4 + Reduzida é muito boa, pois assim é possível usar a reduzida com qualquer marcha e sem se preocupar com a pequena, mas importante, assimetria de rotação dos diferenciais, em piso de boa aderência. E assim o diferencial dianteiro vai girar, mas sem girar as rodas. Todos os Jipeiros que conheço tem seus Jipes (de várias marcas) com roda livre. Aqui em Amparo conheço apenas um velho fazendeiro que tem uma pickup Bandeirante, bem maltratada, ano 1990, sem roda livre. O velho é muito pão-duro, avarento mesmo.



Meu ONÇA com Roda Livre AVM (manual) 421HP

[fabriciosimonini]

Fabrício, boa tarde! A tua solução de deixar a roda livre no 4x2 e engatar a tração 4x4 + Reduzida é muito boa, pois assim é possível usar a reduzida com qualquer marcha e sem se preocupar com a pequena, mas importante, assimetria de rotação dos diferenciais, em piso de boa aderência. E assim o diferencial dianteiro vai girar, mas sem girar as rodas. Todos os Jipeiros que conheço tem seus Jipes (de várias marcas) com roda livre. Aqui em Amparo conheço apenas um velho fazendeiro que tem uma pickup Bandeirante, bem maltratada, ano 1990, sem roda livre. O velho é muito pão-duro, avarento mesmo.



Meu ONÇA com Roda Livre AVM (manual) 421HP

Capt. Gottlieb.

Essa roda livre AVM "vermelha" é excelente levando-se em consideração que o Onça possui um motor diesel com bastante torque, o que força um pouco mais o conjunto de eixos, também uso a roda Livre da AVM "Preta" para uso normal, nunca me deu problema, até porque meu motor é um ap. 2.0 a gasolina, sem turbo, então o conjunto é bem equilibrado, até com menos torque que o motor original 6CC BF161 que saia de fábrica em 61.

O uso do eixo dianteiro com "queixo duro", onde o diferencial dianteiro fica girando o tempo todo pelo arrasto das rodas dianteiras, era mais comum nos Jeeps Willys mais antigos, digo era, porque antigamente o Jeep servia para o trabalho nas propriedades rurais de dificil acesso, com estradas não pavimentadas, hoje em dia dificilmente cumpre este propósito, são usados mais para o "esporte" do que para o trabalho, por este fato a maioria dos Jipeiros hoje em dia faz uso do sistema de roda livre, até por uma questão de praticidade, na posição 4x2 dá para fazer todo o deslocamento até a trilha, o que deixa o Jeep mais ágil, depois engata o 4x4 para a diversão, depois retorna para 4x2 no caminho de volta.

O principal problema de andar com queixo duro e que pelo fato do sistema andar sempre engrenado causa o desgaste prematuro de pinhão, coroa, rolamentos, retentores etc... economiza-se em não comprar o cojunto de roda livre e acaba gastando um absurdo na manutenção do resto.... prejuizo na certa!

[ ]'s.

[CAPT GOTTLIEB]

Fabrício, concordo 100% com você.

[Aristides Jr]

Olá Capítão e Fabrício!

Agora são dois!

No meu jeep Willys 1951, não tenho roda livre! Está com o sistema original:-

-> No que eu tenho usado sempre atendeu bem;

-> Roda livre manual é bem maior, fica esteticamente fora do contexto, nítido que aquilo não pertence ao Jeep, sem falar que eu acho pouco pratico ter que apear para acioná-la.

-> Roda livre automática, seria minha preferida, mas na época havia um boato de que quando exigida ela quebrava ou não engrenava, e que também não ajudaria no controle da velocidade em declives. Pode ser mito mas isto sempre me incomodou.

-> Quanto ao desgaste, é bem menor que no traseiro pois não trabalha com carga. O conjunto de engrenagens eixos e rolamentos são muito robustos, não acontece desgaste prematuro e a manutenção é mínima, apenas trocar oleo e engraxar rolamentos, que de qualquer maneira tem que ser feito, não é?. Provavelmente não alcançarei o fim dele.

-> Meu jeep anda bem e faz curvas normal,

-> Hoje eu não tenho vontade de mexer pois estou entrando na fase de apreciar mais a originalidade.

Abraço, Aristides Júnior

Ps. Em momento algum considerei o investimento em $, podemos considerar que no meu caso a avareza não conta.

[CAPT GOTTLIEB]

Olá Capítão e Fabrício!

Agora são dois!

No meu jeep Willys 1951, não tenho roda livre! Está com o sistema original:-

-> No que eu tenho usado sempre atendeu bem;

-> Roda livre manual é bem maior, fica esteticamente fora do contexto, nítido que aquilo não pertence ao Jeep, sem falar que eu acho pouco pratico ter que apear para acioná-la.

-> Roda livre automática, seria minha preferida, mas na época havia um boato de que quando exigida ela quebrava ou não engrenava, e que também não ajudaria no controle da velocidade em declives. Pode ser mito mas isto sempre me incomodou.

-> Quanto ao desgaste, é bem menor que no traseiro pois não trabalha com carga. O conjunto de engrenagens eixos e rolamentos são muito robustos, não acontece desgaste prematuro e a manutenção é mínima, apenas trocar oleo e engraxar rolamentos, que de qualquer maneira tem que ser feito, não é?. Provavelmente não alcançarei o fim dele.

-> Meu jeep anda bem e faz curvas normal,

-> Hoje eu não tenho vontade de mexer pois estou entrando na fase de apreciar mais a originalidade.

Abraço, Aristides Júnior

Ps. Em momento algum considerei o investimento em $, podemos considerar que no meu caso a avareza não conta.

Aristides, boa tarde!
Longe de mim compará-lo ao velhote avarento dono do Bandeirante pickup. Ele só não colocou a Roda Livre porque achou caro! Gastaria no máximo R$ 500, 00 com peças e mecânico! É homem de posses, mas muito apegado ao vil metal!
Entendo que você mantem seu Jeep bem autêntico e não lhe cabe nenhuma censura, pelo contrário. Parabéns por conservar tão bem o seu Jeep.

No ONÇA e sua irmandade Toyota/Mercedes-Benz o uso da Roda Livre é a meu ver bastante desejável, pois a transmissão em 4x2 é ruidosa, um tanto curta e pesada. Rodar girando o diferencial dianteiro, mesmo em 4x2 (Roda Livre na posição 4x4) deixa o JIPÃO com um arrasto perceptível e a meu ver desnecessário.

Eu tenho uma maneira diferente de conservar carros antigos, pois dou importância secundária ao original. Gosto de adaptar coisas modernas, funcionais, de boa qualidade e que não precisam ser necessariamente da marca Toyota. Todavia não podem descaracterizar o veículo. Também não aceito gambiarras, só adaptações bem feitas, sempre objetivando a melhoria do veículo, o seu desempenho e a sua segurança. O ONÇA tem direção hidráulica da S-10 (General Motors), bomba da direção hidráulica (FIAT), freios a disco Varga (Toyota), Turbina Garrett, etc. Nosso colega Hercílio, também de Campinas, tem um JIPÃO Toyota maravilhoso e ele gosta de usar melhoramentos da marca Toyota. Ele gosta de dizer que Bandeirante não tem adaptação e sim atualização. Cada Jipeiro tem uma maneira própria de ver as coisas. Não é uma questão de certo ou errado. É uma questão de gosto...e gosto não se discute.
Faço votos que possamos nos encontrar com nossos JIPES e cada um poderá ver de perto estes 4x4 antigos e maravilhosos.
Abs,
Capt. Gottlieb


Aristides, você poderia postar uma foto de perfil do seu Jeep. Achei a capota muito interessante. É uma capota tipo solar?
Seu Jeep é muito bonito e muito semelhante aos fabricados durante a Segunda Guerra Mundial. É a origem de todos os outros Jipes, inclusive o Bandeirante/Land Cruiser. Mais adiante penso em colocar uma capota solar no ONÇA.