Bah meu, se até a Tr4 passou com louvor em alguns trechos sozinha com hankook AT.
O teu passava direto.
Versão Imprimível
Não quero te dizer nada ARLEI, mas a cinta que estava amarrada na minha estava desfiando. Mas aquela acho que é do BRAU.
No posto de Taquara completei com 18l e olha que fiz força puxando o que não tinha máquina para fazer. Não entendi pq meu Cj falhava na baixa...na hora chei que tinha furado o tanque ou gastado toda gasol. Ainda não pus o marcador de combustível, o qual chegou no sábado de tarde aqui em casa. Estou pensando seriamente em comprar um galão de 20l de combustível. Eu achei que vc ia ficar sem gasol. Até agora não entendi onde tu e o Brau que estavam na minha frente acabaram saindo....eu segui em linha reta... esclarece por favor. Abs.
Relação das coisas que me faltaram ter na trilha:
marcador de combustível - fiquei em dúvida como estava o seu nível;
ácendedor de cigarros/isqueiro - não pude encher o pneu esvaziado com facilidade;
macaco bom - o meu deu os doces e era novo;
galão de combustível - preciso explicar?
estepe da mesma medida dos pneus que rodavam;
lanterna/ferramentas - baseei-me que os outros sempre as levam, mas os outros estavam a 1km pra trás.
All, parabéns pelo espirito de grupo e de jipeiro, "todos entram, ninguém fica, todos saem", lendo o relato de vocês volto no tempo quando comecei nessa cachaça chamada "off-road".
Lá se vão mais de 30 anos e ainda hoje comemoro muito ao ver que esse espírito, tão esquecido em vários grupos chamados de "jeepes clubes" morreu faz tempo, ainda esta vivo no grupo de vocês.
Por isso mais uma vez parabéns, bela aventura.
Abraço,
Badia
Leco marcador de combustível de CJ é um pauzinho. Basta enfiar no tanque e ver se volta molhado.
Na verdade após o almoço tu e o skoll continuaram a subida enquanto eu estava lá embaixo olhando a travessia naquele buraco em que o skoll quase encostou em vc; Quando retornei ao local do almoço chamei o Brau pelo rádio e entendi/achei que ele estava enroscado; Sendo assim retomei a subida até encontrar vc e o Édison que neste momento passaram a ser os puxadores da trilha; Não estávamos na tua frente e sim vc era o primeiro! Quando não houve mais a possibilidade de vc subir com o skoll, e devido ao local estreito, tentamos retomar o trabalho via guincho/patescas porém logo a carga da bateria acabou... Sem bateria e impossibilitados de utilizar o guincho partimos para um pêndulo, porém com limitados pontos de ancoragem para a patesta suspendemos a operação; Já na escuridão, enquanto o Brau e o Márcio que estavam no fim do comboio faziam o levantamento do terreno para o plano B, descemos o skoll até uma pequena clareira, consegui ultrapassá-lo e retomei o trabalho de rebocar o Skoll aclive acima. Subimos um bom pedaço no entanto, o 6zão começou a arrancar as pedras e cavocar o terreno até que devido a excessiva abertura da suspensão dianteira o cardã escapou da luva danificando os primeiros 5 mm do spline.
Após reinstalar o cardã, tentei comunicação com vc sem sucesso na intenção de que nossas duas viaturas juntas pudéssem retomar o trabalho... mas acho que neste momento vc já estava sem carga na bateria do rádio...
Pessoal, as cintas já estão identificadas, lavadas e secas. Quem quiser pegar antes do nosso próximo encontro, é só avisar. Consegui separar as cintas fácil, molhar e dar umas batidinhas com um porrte, eheheheh.
Pessoal, guardei os aipim para fazermos na apróxima janta, ou frito ou salada, e descobri uma nova função para o Skoll, "trilhadeira".
Lembrei da idéia de sair pela lavoura, ptq, que idéia de girico em Marcio, pior é que funcionou. A manobra de subida e descida do barranco foi adrenalina pura. e a tua condução externa foi digna de agente de pista indicando o taxiamento de um A380.
Maurico esqueci de agradecer antes a tua carona,pena que não fui boa compania, eu estava meio aborrido.
Reforço a observação do Alessandro, quanto aos parceiros que se aventuraram procurando uma saída, show.
Leco, quanto mais se anda, mais se descobre que precisamos de mais equipamentos e acessórios.
Pois é Badia,
Quando vejo um jipe na rua sempre cumprimento e as vezes nem noto que estou no meu carro on road. Aí quem está sendo cumprimentado não entende nada.
E pensar que nós estávamos de jipe no ponto de saída (mais de seis jipes), sábado pela manhã, e chegou um metido (de jipe). Pensei, "Mais um jipeiro, quem será?". Nada de jipeiro, passou fazendo cara feia (o pior é que esse babaca fica lendo o nosso tópico, foi provado - mas que barbaridade!). Não sou preconceituoso, tenho é pena desses que se acham jipeiros.
Estes dias estava no Chile e passou um grupo de 4x4. Vi que eram Gaúchos e fui atrás. Foi bem bacana a conversa, mesmo tendo durado um ou dois minutos.
Ser jipeiro não é só comprar um jipe ou ter o melhor equipamento. Ser jipeiro é o espírito, a parceria e a cumplicidade. Tem muito zequinha por aí que é mais jipeiro do que dono de jipão.
Nosso grupo segue o velho estilo de um ajudar o outro, principalmente se o outro não tenha gastado fortunas em equipamentos. As pessoas são mais importantes do que a máquina. Hoje o cara tá de CJ, amanhã de Troller, depois da manhã de CJ de novo, jipe é jipe.
Enquanto tivéssemos condições de carregar os quebrados, o faríamos.
Não há dúvidas de que essa trilha foi um pouco desorganizada, mas a parceria incondicional manteve as situações sob controle.
De forma empírica já definimos alguns princípios, mais ou menos assim: "Amigo de amigo é amigo"; esse de hoje: "Todos entram, todos saem" e tem outro também: "encolhido tá fora" hahahah.
Mas é isso, senão esse post vira discurso.
Abraço
ps. não tenho procuração de ninguém, mas é o que penso sobre estes JIPEIROS.
Buenas gurizada,
Estava aqui pensando em como fazer um relato do evento, mas deparei-me com um problema: ESTA TRILHA FOI INCOMUM!!! Então não poderia abordar da mesma forma, mas vamos lá:
IMPORTANTE: Se alguém têm algo pra fazer agora, não comece a ler pois o texto é longo! Hehehe
Depois das indefinições, palpites, pitacos, crises nervosas e chiliques durante a semana, decidimos ir pra Rolante/Riozinho. E a idéia era simples: Subir a trilha do Greminho e ir para a Bacia e/ou outro local pra andar à tarde. Mais tarde saberíamos que isso foi um grande engano.
O dia estava excepcional, com temperatura amena e céu azul. Nos encontramos no Garoupa, onde por coincidência estava se preparando a turma do Porto Alegre 4X4 também para alguma aventura. Nosso grupo era composto pelo tradicional time (Alessandro, Brau, Edison, Arlei, Márcio, Gustavo, Webber e LECO) mais três convidados aos quais peço desculpas mas só lembro o nome do Getúlio. A expectativa era grande, pois o LECO estava estreando o Willys New Generation by Getúlio e o Maurício Fernandes o seu Troller Quindin.
Antes das 09:00h estávamos em Rolante completando os tanques e geleiras mais a tradicional compra de bife e pão. Tudo certo, viaturas e humanos abastecidos, fomos para a subida do Graminho, por minha sugestão (Ah se eu soubesse no que ia dar, hehe).
Chegamos na boca da trilha e rolou aquela função de roda-livre + conversas + geladas. Então fui na frente seguido pelo Troller e demais integrantes, ficando no final três viaturas pesadas, um Wrangler, Uma Cherokke e o protótipo do Getúlio. Esta ordem das viaturas foi determinante para tudo que aconteceu depois. Depois da primeira subida chegou num ponto mais íngreme e o troller perdeu a tração dianteira e também ficou sem o guincho elétrico. A partir dali foi uma sucessão de cabos de aço, cintas (para proteger as árvores), patescas e manilhas. Tiramos um eucalipto caído no meio do caminho utilizando o guincho e uma certa engenharia.
A TR4 e o Willys do Webber estavam com pneus light e precisaram de ajuda em vários momentos. Então começamos uma sucessão de resgates e o dia foi passando. Decidimos, eu o Fernandes, Arlei e Alessandro, mesmo com os resgates em andamento começar o almoço e abrimos os trabalhos com os tradicionais bifes na chapa com cimichurri, cebola, pimentão e outros. Depois de uma hora chegou o resto do pessoal e continuaram o almoço com variadas carnes e temperos. Show de bola porque esta “reserva técnica” seria fundamental até o final da trilha. Trilha.
Começamos a andar e de repente já eram 17:00h e a situação ficando crítica a cada atoleiro. Inclusive teve um onde nem o 6zão nem o samurai passaram. Só saíram no guincho. A propósito foi a primeira vez que vi o6zão debaixo do laço, chegava a sair fumaça dos pneus. Kkk Outra cena, mas esta digna de videocassetadas que infelizmente poucos assitiram foi a batida em uma árvore que o Edison deu quando uma pedra desviou a trajetória do skoll. Sem nenhum dano físico ou material, apenas dor na barriga de tanto rir.
O sol estava indo embora e nós não tínhamos saído de dentro do mato e ainda faltava a última subida que estava muito escorregadia com uma erosão bem suave, que requeria um pouco de atenção.
Então eu fui conferir uma saída alternativa, o que tomou algum tempo, pois atolei num banhado e tive que tirar o samurai no guincho. Porém quando retornei já era quase noite e uma parte do pessoal que tinha saído do mato já havia iniciado a última subida. Assim só restava acompanhar os trabalhos que foram ficando cada vez mais difíceis. O Leco tentou abaixo de laço (no New Willys) rebocar o SKOLL subida acima mas não conseguiu ir muito longe.
E então aconteceu..................a noite caiu e lá estávamos nós no meio do mato, sem sinal de celular, com os HTs a meia boca e um clima de suspense no ar. Os mais matreiros com aquele indisfarçável sorriso de satisfação, os que tinham compromisso com cara de pânico e os menos experientes com curiosidade e um pouquinho de receio.
Então o Márcio e eu resolvemos sair pelo caminho alternativo para procurar a entrada da trilha para encontrar o pessoal no sentido contrário e ajudar. Rodamos bastante, conversamos com os moradores da região, tentamos alguns caminhos. Inclusive em um deles quase destruí o samurai quebrando o snorkel numa árvore caída e entalando num trechos de pedras, que não ia nem pra frente, nem pra trás. Graças ao Márcio e o Renan, uma lanterna, um facão e muito sangue frio, conseguimos manobrar o samurai a beira de uma pirambeira e retornar sem nenhuma quebra mecânica. Então depois de umas duas horas desistimos de procurar a entrada (da saída da trilha) e decidimos reencontrar o pessoal e voltamos para trilha e fomos para o fim da fila da subida. Após analisar a situação, que estava muito complicada, inclusive com uma quebra do 6zão que precisou de uma manutenção emergencial para recolocar o cardan dianteiro, em consenso decidimos descer todos os jipes e sair pelo caminho alternativo. Em certo momento todos os jipes estavam virados faltando apenas o Skoll e o 6zão. Como o Skol estava sem arranque manobramos na mão grande empurrando pra frente e prá trás até conseguir virá-lo.
Então começou o episódio mais crítico da trilha: Todos esquecemos dos freios e da descida íngreme e escorregadia com visibilidade limitada e o skoll desabou feito um torpedo morro abaixo e lá embaixo estava o Troller do Maurício Fernandes. Então o Edison, num misto de raciocínio, sangue-frio e habilidade, desviou o jipe pra esquerda e entrou nas arvores e barrancas evitando o choque com o jipe da frente. Porém praticamente tombou de lado, ficando em pêndulo. Todo mundo correu para auxiliar. Se o Edison se mexesse o jipe virava. Então colocamos uma cinta no santo antônio do skoll e ancoramos em uma árvore, então Edison pôde descer e o jipe deslocado para uma situação de segurança. O saldo foi que o Edison se machucou mas não sofreu nehuma fratura. O Jipe estourou a barra da direção.
Depois de tudo isso os jipes estavam alinhados para a saída pelo caminho alternativo. O protótipo do Getúlio puxando o Troller (em 4X2) que estava puxando com o skoll pelo cambão. No momento que o comboio começou a andar a pajero apresentou problemas na balança esquerda que ficou solta requerendo quase uma hora de manutenção. Nesse mesmo tempo o jipe do Webber também apresentou problemas de elétrica, ficando sem luzes.
A saída foi em alto estilo, pois o caminho alternativo virou trilha devido aos atoleiros próximos a um banhado remexidos a cada resgate, sem contar que eu e o Márcio havíamos passado duas vezes ali. O fato que é que vários atolaram naquela área e os resgates se sucederam.
Então............................finalmente....... ............................em torno de 02:00h da manhã........................saímos da trilha!!!!!!!!!!!!!
Depois mais uma manutenção na pajero do Gustavo, nos deslocamos por estradas de até o asfalto e fomos para Rolante preparar as viaturas para o retorno a POA. Devido ao risco, o Gutavo deixou a pajero para buscar à tarde.
Voltamos para POA via freeway, com umas quatro paradas por causa do sono. Deixamos o Edison e o skoll em casa (devidamente estacionado).
Mistério não revelado:
Como a TR4 do Arlei conseguiu passar no atoleiro mais técnico da trilha, sem bater nas árvores onde vários jipes naufragaram?
Aprendizados importantes:
1 – O HT é apenas um acessório de comunicação, com potência e alcance limitados! O correto é ter sempre um rádio fixo com alimentação permanente e HTs apenas para complemento
2 – Sempre levar mais comida do que o necessário para uma refeição. Tínhamos as sobras do almoço e mais alguma coisa em cada caixa. Se necessário não passaríamos fome;
3 – Entrar abastecido, pois nunca se sabe o quanto será necessário rodar, às vezes com o jipe reduzido;
4 – Cinto de segurança sempre;
5 - Não vá para uma trilha com horário pra voltar, pois até o que é simples pode piorar.
6 – Sempre tenha uma lanterna, por mais bagaceira que seja, pois poderá ser útil.
Destaques:
- Os convidados do Wrangler, da Cherokee e do protótipo, que com muita fidalguia nos acompanharam o tempo todo em altíssimo astral, apesar de estarem um pouco mais pra trás, esperando o tempo inteiro, um pouco distante da turma do enrosco que era no primeiro pelotão.
- Os zecas que trabalharam pra caramba, em condições bem adversas.
Baixas (que me lembro):
- O snorkel do samurai e as lanhadas nas rodas por arrastar em pedras num local que não passava nem moto de trilha;
- Sinaleira e balança esquerda da Pajero do Gustavo;
- Aranhões e lanhadas na TR4 do Arlei;
- Arranque, barra da direção e paralama esquerdo do SKOLL do Edison;
- Estriado do cardan dianteiro do 6zão do Alessandro;
- Tração dianteira e guincho elétrico do Troller do Maurício Fernandes
- O sistema de alimentação de energia do jipe do Webber que ficou sem luz em vários momentos.
Foi um excepcional dia (e noite) de trilha com muita parceria e determinação onde o grupo se superou! Gostaria de dar os parabéns a todos pela persistência, pela paciência e principalmente pela camaradagem.
E Insisto, a minha idéia era apenas fazer uma passagenzinha na parte da manhã!!!!
Quem tiver fotos, vídeos e relatos (como passagens de lavoura, por exemplo), por favor poste aqui e enriqueça as informações sobre este evento.
Um grande abraço
PKP então eu tava mais perdido que cego em tiroteio! Eu jurava que tu e o Brau estavam na minha frente, tanto que qdo eu ainda tinha bateria no rádio eu pedia pra vcs descerem e ficava buzinando, lembra? Agora começei a entender (e olha que eu não bebi nada). Eu puxava a trilha com o reboque Skollado. Bah que M. Eu retornar de ré não dava tb. Passei entre pedras do tamanho de uma geladeira mais pra frente daquilo, mas fora isto o caminho era light mesmo. Cheguei na casa que tanto fale e dobrei na bifuçação à esquerda e rodei 12km de chão batido bem bom...saí no centro da cidade. Eu estava completamente perdido e os dois HT não ajudaram em nada (o meu sem bateria e o do Arlei não captava nada e depois morreu)....