continuando
Em síntese, a profilaxia medicamentosa para a malária não deve ser medida adotada indiscriminadamente em nosso país. Cada caso que dela venha a necessitar deve ser estudado particularmente, analisando-se criteriosamente os potenciais riscos e benefícios resultantes do uso prolongado da mefloquina, tendo-se o cuidado em restringir a sua indicação apenas para situações especiais e nas quais os indivíduos não permaneçam por mais de 60 dias nas áreas de transmissão. Para tanto, os profissionais de saúde devem estar constantemente atualizados sobre as áreas e atividades de maior risco de contrair malária, sobre a distribuição da incidência das espécies de plasmódio em nosso território e, principalmente, sobre as limitações e efeitos adversos da quimioprofilaxia.
Brasília, 24 de outubro de 2003.
Jarbas Barbosa da Silva Jr.
Secretário de Vigilância em Saúde