36/42 = muito torque em baixa, assopra praticamente a partir da marcha lenta, limita a rotação em 3.000 RPM. Ruim para estrada e excelente para trilha.
42/48 = entra a partir de 2000 RPM, não limita em alta, melhor desempenho na estrada com menor pressão (0,6 Kg).
Obs. turbina modelo APL, sem waste gate e sem intercooler.
Postado originalmente por Eduardo Gonçalves
Boa noite a todos,
Tenho uma band 14B com pneus 33" e pretendo instalar turbo e intercooler nela no meio do ano, tenho lido muitos tópicos sobre o assunto mas não encontrei resposta para minha dúvida.
Queria saber de quem anda, andou, tem ou teve uma band turbo, qual era a característica do turbocompressor (exemplo: .42/.48) e em qual faixa de rotação ele começa a entrar.
o meu kit é da turbo anhanguera com intercooler e turbina feita por eles mesmo 42/48, ficou o bicho, abri a bomba até o ultimo que deu to rodando com 1,5kg de pressão all time saaaai de baixo pq o brinquedo ficou forte demais a turbina pega a partir de 1500/1800 rpm e o pico de torque se da aos 2000/2400rpm
Caio, poderia enviar fotos do kit instalado? Pretendo instalar o mesmo kit, o seu já é com os dutos de alumínio? Só vi fotos do kit de quando era com dutos de aço.
Os melhores resultados em performance têm sido obtidos utilizando turbina com waste-gate, como a K16.
Acho que nesse mesmo tópico tem relatos nos posts anteriores.
Em relação aos kits, recomendo, se possível, comprar apenas o coletor de escape, que é o único componente crítico da instalação, pois como foi dito os kits vem com itens que não servem e outros que necessitam adaptação, como é o caso da flange do escape dimensionada para turbina APL e que não serve em turbina com WG.
pra quem for usar a k16 pro 14b com intercooler recomendo comprar a turbina do onibus volare com motor mwm x10, a do carguinho tem que girar e da um trabalhinho pra adaptar a valvula...
Eduardo,
Minha Band anterior tinha a turbina pequena ( 36/42 ) e é o que Walter falou. Enche rápido, fica muito esperta no transito mas limita em alta. Trabalhava com 1,5 Kg. Com os pneus pequenos a final ficava em torno dos 135km/h. Chegava muito rápido mas parava aí, mesmo com o motor ainda tendo RPM disponível. A minha atual já veio com uma .50 na caixa fria. Demora mais para entrar mas é o bixo. Com 1,6 Kg não toma conhecimento de subidas. Agora limitei a pressão em 1,2 Kg e mesmo assim fica muito boa. Voltei agora da Bahia e nas ultrapassagens atrás dos 1.0 e 1.4 da vida, dá vontade de passar por cima hahaha. Quando abria a 3a faixa eles ficavam desesperados vendo a Band colar na traseira e passando sem tomar conhecimento.
Abs
pra quem for usar a k16 pro 14b com intercooler recomendo comprar a turbina do onibus volare com motor mwm x10, a do carguinho tem que girar e da um trabalhinho pra adaptar a valvula...
dudu83, poderia postar fotos da sua instalação com a k16 e intercooler?
A k16 era uma das que tinha em mente.
Boa noite galera, comprei uma band curta 94 com motor 14b há um mês e já percebi a dificuldade em subidas longas como em serras. Li o tópico desde o início e consegui absorver muita coisa, mas ainda tenho dúvidas.
Pretendo fazer grandes viagens com a band, isso inclui atravessar os Andes. No caso de uma viatura para expedições, o que significaria o conjunto turbo+intercooler? Mais folga nas subidas e ultrapassagens ou itens a mais para poder dar problema durante a viagem?
A altitude influencia muito o carro? O turbo poderia suprir essa falta de oxigênio?
O que pesa mais na balança?
E se o turbo, na opinião de vocês, for de grande valia, qual configuração? Uma turbina maior para entrar em altas rotações?
Eu sou adepto daquela máxima que diz "A única peça que jamais vai quebrar é aquela que o carro não tem.", mas nesse caso as vantagens da instalação do turbo (segurança nas ultrapassagens) superam em muito o risco pela adição de novos componentes.
O motor diesel aspirado é muito afetado pela baixa pressão atmosférica e nas grandes altitudes a turbina ajuda bastante a minimizar esse efeito.
Se você prefere que a turbina entre apenas nas altas rotações e quando solicitada, recomendo uma APL 48 x 48 (ou 42x48), pois esse tipo de turbina (APL) não possui Waste Gate e o controle da pressão é feito exclusivamente pelo debito de diesel, ou seja pelo seu pé.
Nessa configuração, mesmo que você esteja em velocidade de cruzeiro 90~100 basta uma aliviada no pé e a pressão cai praticamente a zero, ou seja, roda como se não tivesse turbina.
Por outro lado, se você quiser melhor rendimento a partir de baixas RPM, melhor usar uma K16 ou outra com WG, mas nesse caso não sei se o controle no pé é tão eficiente como na APL. Os colegas podem dizer.
Quanto ao risco de quebra, a turbina não é um componente crítico que vai te deixar na mão, pois se ela apresentar desgaste no conjunto rotativo devido a, por exemplo, problema no filtro de ar, mangote furado, ou falta de lubrificação, ela poderá ser retirada e você segue viagem normalmente.
Tempos atrás eu queria ver o comportamento do 14B sem turbina e fiz a seguinte gambiarra: Retirei o conjunto rotativo juntamente com o caracol frio, deixando só o caracol quente vazio apenas para servir de acoplamento entre o coletor e o escape. Bastou cortar uma pequena chapa e fazer 6 furos para tampar o buraco do caracol e pude andar normalmente, na condição original de aspirado.
Outra vantagem de turbinar uma Band expedicionária é a possibilidade de alongar os diferenciais e baixar a rotação do motor em velocidade de cruzeiro, economizando combustível e ruído na cabine.
Há um tempo atrás, numa subida longa a mangueira na descarga da turbina soltou ( abraçadeira frouxa ), parecia que tinha pisado no freio. no pequeno trecho que rodei sem a turbina lembrei como o motor é manco aspirado. Se não quer nada especifico, vai na receita consagrada. .42/.48. Vale a pena.
Abs