Prezados do tópico:
Acho importante relatar algumas experiências com a L200 (a minha é GLS 2004/2005, comprada com 60.000 km, hoje com 100.000 km).
Acabei de chegar de Natal (SP a Natal = 7.000 km) e falo de duas experiências.
AQUECIMENTO:
Antes de viajar (tava com 90.000 km), levei na CCS e mandei trocar todas as correias (o tal kit correias: do ventilador, do alternador, do ar condic., etc e também a correia dentada), também troquei a mangueira do radiador. No manual fala para trocar com 60.000 ou 70.000, daí a minha preocupação. Em tudo gastei R$900,00.
Em Natal, ao puxar um Pálio na areia, a minha L aqueceu.
Parei na areia e fiquei indignado, e comecei a pensar o que teria motivado o aquecimento, já que o "esforço" feito foi normal para a L (nada mais do que 4.000 rpm, em uma ou outra areia).
De indignado passei a curioso, e comecei a verificar: colocava água para a temperatura voltar ao normal e realmente voltava. Andava mais 500 metros aquecia de novo. Alguma coisa está errado. Descobri que vazava água. De onde ? Dum tal de "mangote" (dito por uma meca de Natal).
Este "mangote" é a ligação da água de retorno do motor para o radiador (salvo engano).
Com alguma dificuldade, mas com chaves adequadas que sempre carrego, eu mesmo corrigi o problema.
Fiquei mais indignado quando fui à cidade e descobri que a "peça" (mangote) trata-se de uma mangueira comum que qualquer carro tem e custa R$17. Ou seja: gastei R$900 para não ter surpresas e fui surpreendidopor uma "pecinha" que alguém poderia me dizer que seria importante trocar.
Ao fazer o conserto, verifiquei que a tal mangueira (mangote) estava "fadigado", muito mole e a ponto de estourar a qualquer hora, como de fato estourou. Tirei, cortei a parte que estava furada e voltei para o lugar: foi a conta para, no outro dia, chegar até a oficina. Gastei R$45 (peça + m.o.) num mecânico comum, mas especializado em radiadores.
Então, que fique a experiência, verifiquem este tal magote, fica bem atras do motor, tem que tirar uma carenagem de proteção de calor e talvez tenha um protetor de aluminio, que não dá para perceber que é uma mangueira preta de uns 20 cm no máximo.
BOMBA INJETORA:
Como sabem, aqui em SP tem (ou tinha) Controllar (controle da fumaça) e os veic. a diesel sofrem para passar na vistoria.
Comigo não foi diferente. Motor todo original, mas não passava e olha que a minha L não solta muita fumaça, só o normal (quando dá partida, solta um pequeno tucho de fumaça preta que dizem ser normal - trata-se de diesel acumulado nos bicos).
Pois bem, depois de dois testes e limpeza de bicos injetores, ainda assim a L não passou no Controlar.
Fui num bombista e ele deu a dica certeira: "fecha a bomba". Melhor: fecha quase tudo.
Ele fechou tanto que a L mal saia da minha garagem, quase não subia a rampa, mas passou no tal controlar.
Voltei e pedi para o mecanico "voltar ao normal".
O meca regulou na medida, ou seja, estilo bem comportado.
O carro ficou melhor que antes no quesito economia: de SP a Natal fiz média de 9 km/l (cidade, estrada BR101 ida e volta, e também um pouco estrada de terra), sempre com ar ligado.
Mas confesso que ficou um pouco "frouxo". Nas subidas, e quando eu estava sem paciência, tinha que ligar (ou melhor, desligar) o over drive, dava 4.000 e até 4.500 rpm, mas subia bem. Nas estradas duplicadas, ou baixadas, normal: 120, 130 e até 140 km/h na boa, sem problemas, com máximo de 3.000/3.300 rpm. No resto, fui e voltei na boa: ritmo de 120 km/h, e 2.800 rpm.
Nas retomadas de velocidade a L faz um "rajado", que me disseram que a bomba injetora está "atrasada"; que se "adiantar", ela pára de rajar.
Minha dúvida é: se eu "adiantar" será que vai ficar gastona ?
Aguardo opiniões e assim que o meu meca voltar da pescaria, eu pergunto a ele e posto aqui a resposta.
Abraços a todos.