Postado originalmente por
Preá 4x4
Aproveitando o que foi dito de rodar longos trechos em altas velocidade... rodei semana passada em um dia, 1200km. Acho q em uns 50% do tempo, ou mais, fui por volta de uns 100kmh-1. Parando de 250 em 250 km pra abastecer, mais ou menos. Cerca de uns 30% do tempo fui a 110-115kmh-1. E o restante devo ter ido numa média mais baixa, uns 80kmh-1. A temperatura estava sempre ali no meio, às vezes o ponteiro mexia pouca coisa acima da metade, pouca coisa mesmo, quase que imperceptível (ainda assim continuava sempre com folga na faixa boa). É uma defender 90, 200tdi LT77s com 240k km.
Pergunto: Ir nesse ritmo numa viagem de uns 5-10 dias, todo dia rodando uns 800-1000km, mas parando de 250 em 250 km, compromete alguma coisa? Algum problema dos retentores/juntas serem queimados? Do óleo fritar? etc.... Ou teria que ir numa média mais baixa?
Mais uma coisa: Troquei o óleo da caixa de câmbio e coloquei GL5. Porém ainda tenho dificuldades de engatar a segunda. Detalhe que troquei os anéis intermediários sincronizadores, e continua o problema. O que pode ser? Li agora num site da Petrobras o seguinte comentário sobre o GL5 "Em relação a óleos para caixas de câmbio de automóveis, qual a diferença entre as especificações API GL-4 e GL-5? Existe algum problema em se usar o GL-5 ao invés do GL-4?
R: A especificação API GL-4 designa um serviço de engrenagens hipóides de carros de passageiros e outros equipamentos automotivos, operando sob condições de alta velocidade e baixo torque ou vice-versa. O produto da BR para esta aplicação é o LUBRAX TRM-4.
Já a especificação API GL-5 é designada também para engrenagens hipóides, operando sob condições de alta velocidade e cargas instantâneas (choque), situação encontrada em caixas de mudanças de caminhões e em eixos traseiros (diferenciais). Os produtos BR para esta aplicação são o LUBRAX GL-5 e o LUBRAX TRM-5, entre outros.
A utilização de um óleo API GL-5 na transmissão ao invés do GL-4 irá gerar problemas de engate e "arranhamento" durante a troca de marchas, comprometendo a vida útil da caixa de mudanças. Este problema é decorrente do maior teor de aditivos dos óleos API GL-5 em relação aos API GL-4, que acabam interferindo negativamente no funcionamento do mecanismo de sincronização das marchas."
Alguém pode me ajudar?
E Carlão, poste fotos da série III do seu pai! Aonde ele conseguiu essa raridade?
Abraço
Marcel