Tambem tive a mesma dúvida........
Abs
rhuan
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Tambem tive a mesma dúvida........
Abs
rhuan
tô achando excesso de cuidado, muito cooler...ninguem falou do cooler das cervejas...por exemplo, maior solzão, vc na trilha, destalonou o pneu, o macaco tá meia boca, as porcas da roda não soltam, maior mosquiteira, trovoadas ao longe, não demora escurecer,...não tem dúvida...vai tomar no cooler!!!:lol:
Alex, o próprio câmbio tem uma bomba interna para tal uso (LT77 e R380)..
A LR pensou em tudo, apenas menosprezou nosso mercado.. Na África todos os LR vem com este radiador. As discos V8 e TD5 manuais também vem com radiadores para o câmbio, inclusive no Brasil... Mas em alguns modelos o radiador se resume a uns 4 metros de tubo metálico...
Ou seja, ou vc anda a 90km/h ou o câmbio vai passar de 90˚C... Com meu radiador posso andar em qualquer velocidade que tudo fica em temperatura ideal...
Abraços
Clemente
Sempre quando estou de volta ao Rio, dou uma olhada no fórum e sempre se aprende alguma novidade. Pesquisando sobre sobreaquecimento, encontrei este tópico e resolvi relatar aos companheiros minha experiência:
Ontem, retornando de uma viagem de 5.000 km, meu jipe (chamar de camioneta, SUV ou de A Land, é de fazer rir) Defender 110 CSV 2001 esquentou tanto que não consegui andar a mais de 80-90 km/h. E isto no plano. Qualquer apertadinha maior no combustível e lá se ia a temperatura acima de 100°C. Bom, também na Dutra ontem, lá pelas três da tarde, a temperatura do asfalto devia andar acima dos 55°C. Aproveitava as descidas para aumentar para 100-110 km/h, e era o máximo que se conseguia. (Meço a temperatura com um termômetro mecânico colocado na mangueira do radiador).
Este problema vem se agravando, sistemáticamente, ano após ano. Troquei bomba d´água, soldei acoplamento na ventoinha, retirei e limpei radiador, regulei vávulas, troquei junta do cabeçote, retifiquei a tampa. E nada. Óleo de caixa uso o que me foi recomendado pela LR Brasil, o Donax TG da Shell e no motor, o Turbomax Plus da Castrol 15-40W.
Estou quase desistindo e partindo para trocar o motor 2.5 TDI argentino que veio no meu Defender (montado pela Maxxion) por HS 2.8 da International.
Mas, há algo que me encuca...
Eu comprei este Defender em 2001 para substituir um outro 110, este um importado Personal Carrier de 11 lugares ano 1995 que usei para trabalho durante 6 anos.
O inglês jamais apresentou qualquer problema de aquecimento. Atingia frouxo 150 km/h na reta e no plano, sem gastar uma gota de óleo (que não é o caso da montagem brasiliera, que de vez em quando precisa levar um litro para completar (geralmente após 1,5 mil km).
Como é isso? Alguém explica (além da desconfiança com os "hermanos" argentinos e gaúchos)? No motor do PC vinha, Made in U.K. No brasileiro, Industria Argentina. No mais, visualmente, são idênticos. Já agora, as tolerâncias de usinagem, os materiais, não consigo informações.
O que eu garanto, depois de 6 anos de uso e 230.000 km, em pau de trabalho estressado em rodovias asfaltadas, é que o Defender 110 da Land Rover UK não tem as limitações de motor e caixa referidas aqui. Nunca passei com ele pelos terrores que passei com a versão brasileira.
Inclusive quebrei a caixa de velocidades aos 66.000 km!
Adivinhem porque?
Na “autópsia”, verificou-se que não havia sobrado gota de óleo e que o óleo simplesmente havia ....evaporado! E tendo sido trocado na revisão de 40.000km.
Agradeceria a ajuda dos experientes confrades, pois surgiu-me uma idéia de não comprar o 2.8 mas sim um motor 2.5 dos Defenders mais antigos importados.
Sou um “defensor” dos “defenders”. Ao menos para o meu caso.
Pego uma rodovia por 2.000-3.000 km para depois andar em estradas de terra, areia, barro ou pedra, seja no Araguaia, nos pampas do Rio Grande do Sul, Argentina ou Uruguai. Ou fazer os 100 km da Estrada do Inferno (BR-101 sul) em 4 horas. E voltar para o Rio e rodar tranquilamente, sem que me apontem um AR-15 ou .45 na cabeça.
Para mim, não existe melhor VIATURA!
Não gostaria de mudar agora que estou no melhor da minha aposentadoria.
Aposentado, de férias e com o dinheiro.
Mas também não quero andar 3.000 km a 80 por hora.
Um grande abraço
Oneill
Céus, por que será que os motores 2.5 diesel dão tanta dor de cabeça e como isso não foi calculado antes?
Os 2.8 são mais antigos e são só alegria! Gente, estou pesquisando no fórum por Defender Pneu 33 e a busca não aceita uma palavra com só 2 letras. Como faz? Caso não haja um tópico sobre isso, quais modificações são necessárias numa defender 90 para se colocar pneus 32/11.5 e 33/12.5?
espero que sirva pra alguma coisa.....NUNCA tive problemas de super aquecimento co minhas defender, nem com ranger e tambem s-10 que usavam o mesmo motor.
acho que uma boa busca por quem realmente domina o assunto, resolverá o problema.
já tive sim correia dentada arrebentada, bomba dagua rachada, e outras coisitas mais.
Também nunca tive problema algum em relação a temperatura. Já cruzei os mais quentes desertos da America do Sul e NUNCA o ponteiro saiu do meio.
Inclusive uma vez tive que correr para um hospital no meio do Pampa del Infierno na AR onde fazia 47˚C e mesmo a 150km/h o meu ex 90tinha 2000 com 140mil Km rodados não negou fogo.
Importante é ter em mente que até 115˚C está tudo ok. O fluído fica sob pressão e com aditivo certo, e na correta proporção (entre 30 e 50%) nada deveria dar errado.
O viscoso soldado rouba até 8hp do motor, e prejudica em até 10% da economia do carro.
Meu 90 gastava 200ml de óleo a cada 10mil Km (2mm na vareta). Meu 110 2005 gasta 200ml para cada 3000km. Mas o consumo de óleo antes dos 100mil KM costuma ser maior. Mesmo no 110, teria que rodar 15mil Km para acrescentar um litro, algo que nunca acontecerá porque troco o óleo a cada 5mil Km.
Abraços
Clemente
Olá Clemente, soldei o viscoso para tirar dúvidas sobre a ventoinha. Agora, se o seu termômetro for como era o meu original, nunca vai passar do meio. Já veio sempre no verde. Começa a se mexer com o aumento, mas chegando ao centro, estaciona e só se mexe se for para baixo. Por isso coloquei um mecânico. É claro que um 110 carregado, com estepe no bagageiro mais uma mala Thule com ferramentas e peças de reserva, não é a mesma coisa que um 90. Também, se não me engano o 90 é inteiramente importado e talvez o motor não seja Maxion, pois não? É claro que minha aerodinâmica é desfavorável. O problema é que ele costumava andar a 120 sem ferver, mesmo com tempo quente. Agora, uma pergunta: é sério que dá para andar com a temperatura da água a 115°C? De que aditivos falas? No manual do motor 2.5 da International especifica a temperatura de trabalho 86-102°C. Tenho um termômetro infra-vermelho com mira laser mas abandonei-o após constatar que marcava 10-15°C a menos que o mecânico a mercúrio. Quanto ao gasto de óleo, foi exatamente ao contrário. Até os 120 mil km, costumava perder 1-1,5 litros a cada 2.000 km. Agora, com 215.000 km rodados, contenta-se com meio litro mais ou menos a cada 3.000 km. Obrigado pela atenção e um abraço Oneill
Prezado Carlão,
Este é um excelente tópico.
Na minha opnião, ainda não temos um 4x4 perfeito,opnião esta para veículos até um patamar financeiro até 200mil. Sempre existirão as famosas opniões entre custo x benefício, muito carro x pouco motor, muita eletrônica x poeira, lama, água, espaço interior x capacidade da viatura, sem contar com a imensa gama de opniões dos usuários que entendem e os que acham que entendem sobre 4x4.
Hoje tenho uma Defender 110 / 2000 e uma Band Fechada Longa 91 (motor MB OM 364), e carrego comigo um sonho (que será impossível de realizar !!!) ver o motorzão da Band no coração da Defender e ver o sistema de suspensão da Land embaixo da Toyota.
Particularmente, para nós, proprietários de Defender, devemos saber que para este veículo, é essencial aprender a dirigir novamente. Assino embaixo os pitacos do Carlão, deve ser dirigido igual a um caminhão, utilizar a caixa reduzida em subidas mais fortes e sempre sair 30 minutos antes, pois Defender não é mesmo, para correr.Quem quer velocidade, não pode ser proprietário de Defender.
Utilizo a minha como veículo diário, tenho cuidado e nunca chego ao limite dela. Faço uma viagem de 1000 kms a cada dois meses em asfalto, e alterno sempre a rotação e velocidade. Paro de hora em hora, uns 10 minutos, tanto para dar um refresco, como para chegar o corpo no lugar, tenho 1,93 mt de altura e não é fácil acomodar no banco do motorista e deixar espaço para quem vai atrás. Portanto, mais uma vez, estou com Carlão, a Defender não foi feita para viagens com rotação contínua, mas se o motorista dirigir dentro do parâmetro da Land, tudo bem, a grande vantagem que nunca sofreremos multas por excesso de velocidade (!!!).
Já no off-road, para quem gosta de carros maiores, não tem prá ninguém, o conforto do sistema de suspensão é imbatível. Consumo baixo, ultrapassa vários obstáculos tranquilamente, riachos, pedras, na lama é espetacular (falo de cadeira e com experiência) e claro, podemos levar uma “casa” no bagageiro.
Conclusão, para a finalidade da Defender, acho o projeto bom e confiável, particularmente não gosto de eletrônica nos carros, prefiro tudo mecânico e manual (a minha só tem trava elétrica, que vou retirar essa semana). Apenas uma redistribuição dos bancos para melhorar o espaço interno seria ótimo e claro, quem sabe um propulsor MWM 2.8 ou 3.0 seria tudo de bom!
O 90 foi feito no brasil com motor nacional de 99 a 2004.
Meu 110 também brasileiro é capaz de atingir as mesmas velocidades e rampas sem qualquer problema. A temperatura de 86-102˚C é a abertura da válvula termostática.
O aditivo que uso é Havoline Long Life na cor rosa concentrado para, diluido na proporção 50-50%, com água destilada de uso farmacêutico. Vida util de 5 anos. Assim fazendo o ponto de ebulição será para por volta de 130˚C, afinal o sistema é pressurizado a 15psi pela tampa (verificou esta ?) e o fluído possui propriedades anti-ebulição. Logo, se ferveu aos 105˚C, o fluído não presta, tampa com defeito, ou as bolhas são oriundas do gás de combustão (problemas na junta ou cabeçote).
Este seu problema está me cheirando cabeçote... Já fez o teste de presença de gás de escape na água do radiador? Retira-se uma amostra do líquido do radiador e acrescenta-se um reagente; se mudar de cor é que vc tem um cabeçote trincado, empenado ou junta queimada. Não sei onde vende... Se o fluído tiver cheiro de escape e nata preta, é junta e ou cabeçote.
Não custa nada também verificar novamente a bomba d'água... basta retirar a mangueira fina em sua parte superior, enfiar um arame forte e virar sua polia com a mão (sem a correia). Se tiver algo solto, problema..
Seu problema não é normal.
Eu posso subir a Imigrantes debaixo do pior calor com AC ligado, 5 pessoas no carro e muita carga, sem qualquer problema. Nem falar das aventuras que fiz no alto dos Andes onde a refrigeração é deficiente em razão da altitude/ar rarefeito.
Abraços
Clemente
Olá Vicente!
Sua dica de direção foi simplesmente perfeita na minha opinião. É só usar o conhecimento e prática já existente para condução de veículos traçados e pesados, que conduzimos como se deve a viatura, garantindo a sua longevidade. É claro que todo mecanismo pode ter problemas por vários fatores, principalmente na mão de obra e montagem. Mas para chegarmos a qualquer conclusão, não basta a opinião de leigos e sim um estudo em que todas as possíveis causas(variáveis) sejam removidas e reste somente uma real falha no projeto. Quando isso acontecer não terei problema algum de aceitar meu possível engano. Mas até lá ainda prefiro eliminar as reais causas de problemas, ao invés de culpar o projeto e trocar um monte de peças antes do tempo de manutenção normal.
Um grande abraço,
Carlão.
Clemente, obrigado pelos esclarecimentos.
Vou checar o cabeçote pois você me lembrou que estourei uma mangueira na Juréia e tive de dirigir uns 30 km quase sem água. A junta do cabeçote se foi. Troquei em Iguape mas não retifiquei a tampa.
Pode ser.
Agora, se eu ponho o Havoline, a água não ferve.... mas e a temperatura no motor? Que vai acontecer? Não será pior?
Vicente, lá bem no fundo do meu pé de chumbo, tenho medo de estar concordando com você e o Carlão.
Não gostaria que fosse verdade pois sou um adicto dos Defenders (temos dois, eu e minha mulher).
É a viatura mais segura para se andar no Rio de Janeiro. 15 anos rodando por esta Beirute e nenhum incidente.
Já um Omega 1994 com motor Opel (beleza de carro!) foi atacado 3 vezes, roubado à ponta de arma duas e recuperado. Atualmente fica é na garagem, esperando dias melhores ou uma viagem de bundão por rodovias paulistas.
Como disse antes, o que me encuca é por que o 110 da minha mulher (PC inglês 95) não sobreaquece quando se anda a mais de 120.
Mas não vou desistir, pois preparei este Defender brasileiro para quando parasse de trabalhar e fazer as viagens que todos nós temos direito antes de morrer.
Troquei os bancos por Rallye, pus frigobar, guincho, Hella 100w, elevei os respiros e escapamento, snorkel e os cambaus.
Já fui ao Salar de Yuni, Bico do Papagaio, de Punta del Este à Porto Alegre pela praia, Salta, Patagonia, Chapada Diamantina pelas trilhas, Bocaina ...
Xiii, falta tanta coisa!
Não dá para ir de Omega, dá?
Também: Cherokees, Pajeros, Discoveries não são do meu gosto e para o meu bolso. Me sentiria um Zé Bu..ta. O que já fui obrigado a ser por muitos anos!
Ajudem aí, que não vou desistir!
Estou achando a troca pelo HS 2.8 um salto no escuro.
Hoje vou lá no Ermindo Aita, mecânico dos mais experientes que conheço, no campo e na oficina, pois ele já fez essa troca em dois, sendo um deles de seu uso próprio. Sua opinião é sempre ponderada.
Obrigado a todos
Oneill