Confrontos futebolísticos
Marcão, no momento a concentração dos Meninos da Vila é para o confronto com o glorioso Santo André, time guerreiro que não dá moleza.
Luxemburgo é água passada, vinho que virou vinagre, água do mar que evaporou e ficou o sal. Mercenário conhecido, personna non grata em todos os times que passou (pergunte aos porcos o que eles acham do tal, apenas para lembrar o anterior ao Galo Mineiro). O cara é jogador conhecido dos cassinos clandestinos, que quando perde vultuosas quantias nos carteados da vida, desconta no dia seguinte no plantel que comanda nas quatro linhas do campo de confronto.
Já o nosso jovem time da Vila Belmiro, o glorioso alvinegro praiano, da cidade de Santos, onde cresci, estudei, curti o rock'n roll de Rolling Stones a Led Zeppelin, saboreei o famoso chopp do Gonzaga e a "paella" do Vista ao Mar, se apresenta com os meninos, que além dos gols coreográficos, também não deixa de lado uns passinhos.
Marcão, tá certo que tem um montão de marmanjos daquele time que joga no estádio oval que não será mais palco da abertura da copa, querendo afogar o Ganso, mandar o Edu de volta para Dracena, o Robinho para o fog de Paranapiacaba. A garotada tá crescendo, tá ficando esperta e, logo, loga, se manda para qualquer desses times de robôs da comunidade européia, fica por lá um tempinho, ganha alguns trocados e volta correndo para o Brasil para dar motivo para nossas brincadeiras.
Curintia na parada, Bambi na rodada.
Em tempo: tô desconfiado que o Ronaldo está hoje no Pacaembu. Não para o encontro tradicional dos jipeiros e outros, mas para o jogo da poeira que chegou com a "tchurma" de Meddelin. Ronaldinho, mais Roberto Carlos (cincoenta anos de carreira), igual a história da Marginal S/N, onde se escondem aqueles atletas que seguem em um preparação para o próximo dia do arco-íris, desfile magistral desse minoria barulhenta que todos os anos anda pelas bandas da Paulista e Consolação.
Fui.