As estradas no Tocantins continuam boas. Único "quase" inconveniente foi uma pedrada jogada por um moleque na saída de Chapada da Natividade. A sorte que pegou no capô e bateu na coluna. Se tivesse pego no pára brisa ou na grade do radiador, certamente teria sido o fim da viagem, pois uma pedra de uns 10cm de diâmetro a 110 km/h, teria feito muito estrago. Assim, na lata, somente pintura.
Quando fomos, subimos por Brasília, Alto Paraíso de Goiás, Teresina, Monte Alegre, Arraias, Natividade, Chapada da Natividade (até aí tudo asfalto). Após esta última, seguimos por terra por Pindorama até Ponte Alta. O trecho Pindorama até Ponte Alta está sendo asfaltado. Fizemos este sob muita chuva, passando por dentro dos rios já com mais de meio metro de água. Em Ponte Alta conversamos com o pessoal do Kataya de Jundiaí que passaram no mesmo trecho no dia anterior e tiveram que aguardar parar a chuva e os rios baixarem, visto que a chuva mair forte normalmente demorava em torno de uma a duas horas. Fora isto o trecho é tranquilo.
Em Ponte Alta há boas pousadas, ficamos na Vereda das Águas, nova, logo após a ponte sentido Mateiros. Não fizemos reservas, mas por precaução é bom reservar.
O nosso trajeto foi Ponte Alta até Mateiros num dia, visitando o Cânion Susuapara, não fomos à Cachoeira do Lajeado, por falta de condições da estrada (sugestão de guias locais), Cachoeira da Velha e Praia do Rio do Sono, após seguimos para as Dunas e em sequência até Mateiros. De Ponte Alta são Mateiros são 159km, a entrada na C. Velha são + 62 ida e volta e as dunas + 10 ida e volta, total 231, sendo assim tranquilo quanto à combustível (diesel).
Em Mateiros há opções de pousadas, ficamos sem fazer reserva na Panela de Ferro http://www.paneladeferro.tur.br/. Veja as dicas no site. Não há restaurantes, somente lanches. Encomendamos comida numa casa próximo ao posto de Combustível, em frente a uma pousada. Combustível em Mateiros é tranquilo, porém o preço do diesel estava em 2,50 o lt.
Fizemos ainda num dia o passeio à Mumbuca, ao Fervedouro (imperdível) e Cachoeira da Formiga (tbém imperdível).
Segundo informações em Mateiros, quem for por São Félix, o combustível por lá é mais caro ainda que em Mateiros ecostuma faltas, tendo somente em Novo Acordo.
As estradas principais são boas, não havendo problema até para 4x2. Nos atrativos só 4x4.
Conforme viram no trajeto, saímos por Formosa do Rio Preto, (Coaceral até Formosa asfalto com muitos buracos), Dali em diante asfalto novo até Barreiras e também novo pela BR242 sentido Chapada Diamantina, visto que seguimos por este caminho até Ilheús.
Quanto ao trecho para sair de Mateiros é possível sair via Coaceral ou via Dianópolis (para quem fôr voltar por Brasília).
O dono da Pousada Panela de Ferro tem um mapinha com indicações da saída para a Coaceral. Com chuva só 4x4, pois o trajeto segue pelo meio de planatações de soja, com muita areia e poças grandes de água, algumas com 30 ou mais mts de comprimento e meio de fundura (sou novato no 4x4 e quase fiquei em algumas). No seco é tranquilo. Abrindo o track postado no Google Earth, veja que o trajeto azul após Mateiros é o que nós fizemos e o outro o que fiz pelo próprio Google, sendo que tbém pode ser feito. Para quem vai por Dianópolis, na pedra da baliza segue sentido sul. Já montei diversos trajetos pelo Google e praticamente não há erro quando aferido na prática. Se não fôr 100%, sempre será uma boa indicação.
No mais, bom passeio.