Ssangyong Kyron

Olá, Lelima !
Para a revisão dos 60k km de meu Kyron lembrei de tua recomendação e solicitei a verificação da graxa nas cruzetas e nas pontas de eixo...Ao retirar o carro, percebi que o rodar foi mais ‘macio’ ! Gratos por isso !! Na tua descrição de viagem, quando fizeste a revisão em teu Kyron numa ccs chilena, a aposição de um carimbo estrangeiro no manual de teu carro vendido aqui no Brasil implicou em alguma perda da garantia ou foi aceita normalmente, permanecendo o teu Kyron ainda sob garantia ?
E estou surpreso que usas somente o diesel S-1800 e teu carro não tem apresentado problemas. A propósito, a instalação do Eurofilter em teu carro também foi aceita pela ccs SSY sem outras restrições ? Afinal, foi modificado o sistema de filtragem do diesel do veículo ...
Gratos pela atenção. Abçs.

Olá, José Luis Colombi !
Sobre a viagem ao Chile, o Lelima explicou muito bem. Meu irmão esteve em Ushuaia no ano passado e quando em território chileno, bastava a ‘nossa’ CNH e a identidade ou o passaporte, e ali não é exigida a tal carta verde. Caberia uma consulta ao site do consulado do Chile para atualização das exigências em se rodar por lá com o veículo próprio. Lembrar que ao entrar no Chile, o carro é todo revistado, na busca de material ilegal, seja ele drogas, frutas, verduras, embutidos,etc. Haja paciência ! Mas já que vais lá, tens que aceitar os costumes locais ! Quanto ao camburão para transporte de diesel reserva (uns 20 l ), na ocasião em que entrei em Puerto Natales(Chile) vindo de Rio Turbio(Argentina), o policial de fronteira chileno queria me multar por estar transportando o tal diesel dentro do veículo (ex-GSportage) e só escapei da multa e de outros possíveis transtornos ao abrir a tampa do recipiente permitindo que ele cheirasse e percebesse que nunca havia sido utilizado . Isso no sul do Chile. Noutra ocasião, ao entrar no Chile vindo do Peru, e transportando diesel reserva dentro do bagageiro/carro, ninguém reclamou... Vai saber / entender ... Na viagem ao Peru, minha ex-GSportage estava com mais de 120k km e se portou maravilhosamente bem perante os outros 8 carros da expedição. Os LR e os Troller decepcionaram . Se teu Kyron está com 90k km, e bem cuidado, podes ir tranqüilo . Antes da viagem ou passagem lá por Junin de los Andes / San Martin de los Andes / Bariloche / Vila Angostura / Pucon / Neuquen , procurar informar-se se estariam ocorrendo transtornos devido a erupções de alguns vulcões. Essas localidades, mais recentemente, estariam sofrendo os efeitos de vulcões na forma de cinzas em suspensão no ar e por tudo em volta. Seria até prudente, andar com elemento de filtro de ar a mais para eventual troca .
Em tua passagem por Mendoza, aproveite para dar uma passada pelas Termas de Villavicencio ( o hotel, aos pés do morro, deve ainda estar fechado ) , mas o bom é conhecer os “caracoles de Villavicencio” ou “ As Curvas do Ano”, referindo-se às 365 curvas da subida a um planalto ‘lunar’ que vai te levar para Uspalatta, quase perto da fronteira com o Chile. Na época em que fui, a subida era de estrada de chão, e lá em cima, asfalto. Podes retornar para Mendoza contornando o rio partindo de Uspalatta, fechando o ‘anel’. Ambos percursos valem a pena ! No Chile, ali perto de Puerto Mont, está Puerto Varas, cidade irmã de Gramado, no RS (!) E não muito distante, Frutillar, um lugar encantador, junto ao lago ( aqui existe a cidade alta, junto a estrada principal, sem muitos atrativos, e a bela Frutillar, descendo em direção ao lago, e margendo-o ) . Em Puerto Mont, desça para o sul, em direção às colônias de salmão, já percorrendo o início da Carretera Austral, só para ter um gostinho de “quero mais” e voltar de novo, noutra ocasião, com o fito de percorrer a Carretera inteiramente. Assim aconteceu comigo ! Na Argentina, de novo, saindo de Bariloche, se der tempo, desça para El Bolson e depois Esquel, numa estrada com paisagens belíssimas. Todo o caminho é asfaltado . Lembrar que a Argentina ainda está sofrendo crise energética, e se pode chegar a algum posto de combustível que nada tenha a vender. Vá abastecendo sempre que chegar perto do meio tanque no marcador do carro, para não correr riscos de parar por falta de diesel. E diesel reserva, para emergências, seria sempre bem vindo!
E para outras eventualidades do tipo furos de pneus, a sugestão é levar daqueles tubos de enchimento similares aos para motos, que são muito práticos e não exigem que se faça força com macaco / estepe / etc., Aprendi isso de um casal de chilenos lá no estacionamento de um hotel em Bariloche. Eles tinham voltado de Ushuaia e percorrido as empedradas Carretera Austral chilena e a Ruta 40 argentina com um Suzuki Jimny, e retornavam para La Serena, uma cidade mais ao norte de Santiago. Finalizando, uma coisa muito boa que existe na Argentina e também no Chile, são os postos de informação para turistas, geralmente nas entradas de cidades ou em seu centro, e que indicam hotéis, cabanas, campings, informando localização, preços, se possuem garagem ou não, restaurantes, etc. Enfim, lá eles estão a anos-luz de nós, aqui no Brasil, pelo menos neste aspecto. Será muito útil observar o quesito segurança, ultimamente meio em baixa lá pela Argentina... No quesito garantia do carro, verifique na tua ccs se não há perda da garantia ao se efetuar alguma revisão lá no Chile...
Não esqueça de nos enviar alguns posts contando tuas peripécias ! Já estamos todos, certamente, ávidos por saboreá-las !
Abçs. E Boa Viagem .

Olá Fertag.
Ainda sobre o diesel, no posto BR da Sinimbu, me disseram q o S-50 era importado da Índia e não virá mais, pois a Patrobras começou a produzir o S-10.
Agora o preço: Aqui custa 2,50 e o "comum" 2,30. Em SC o S-10 custa 1,19. Dizem q é diferença de ICMS. Vc acreita q seja tanta assim mesmo a diferença de imposto? Ou será q aqui estamos pagando demais?
Abç.

Citação:

---

Postado originalmente por fertag

Olá, rs095849 !
Na revisão dos 60k km vi o tal do tonel a que te referias, aqui na ccs/loja, em Caxias, mas me asseguraram ser óleo de qualidade, 15W40, mas de todo modo, como não estou viajando quase nada com o carro, vou permanecer nas trocas a cada 5k km, portanto, com menores riscos. Quanto ao diesel, já falei com outros possuidores de carros diesel que tiveram dores de cabeça com o uso de combustível de várias marcas, inclusive BR. Eu, ao início, era cliente de um posto Esso, que com seu diesel vermelho(na época-agora a cor mudou) e de alto enxofre (S-1800), me causou transtornos com o Kyron lá pelos 20/30 k km, isto é, após meu primeiro ano de uso do carro. E antes disso, eu havia abastecido minha anterior GSportage TD 2001 no mesmo posto, por quase 9 anos, sem nunca ter ocorrido nada. São os motores mais modernos e, infelizmente, mais sensíveis ao combustível de inferior qualidade. Por sorte estamos encontrando com maior facilidade o S-10, ao mesmo tempo em que está sumindo o S-50 ! Os postos que antes estavam ofertando o S-50, passaram a vender apenas o S-10 ( e não também o S-50 ) , junto ao diesel comum ! Na bandeira Ipiranga, tenho optado por postos Ipiranga ‘AM/PM’, pois nesses tenho encontrado o que procuro, e sempre que passo por Ivoti, completo com o S-10 no posto da Socaltur, dentro da cidade, pois ali são abastecidos os ônibus da empresa, bem como tem ali um movimento de caminhões significativo.
Em Caxias, outra opção utilizada por mim é o posto da Coocaver/BR, dentre outras... Quanto à confiança, devido a ela, um possuidor de Kyron que sempre fazia suas revisões trocas de óleo de 10k em 10k km, em Passo Fundo( sim, existe assistência para a marca SSY em Passo Fundo e Rio Grande, embora não esteja colocado no site da SSY ), ao saber que o responsável pelo atendimento de seu carro, provisoriamente está em Caxias, ligou para cá, para com ele efetuar a manutenção em seu veículo, um Kyron 2010/2011 que está completando 220 k km !
Abçs.

---

ERRATA. Em SC o S-10 custa 2,19 e não 1,19 como postei antes.

Citação:

---

Postado originalmente por rs095849

Olá Fertag.
Ainda sobre o diesel, no posto BR da Sinimbu, me disseram q o S-50 era importado da Índia e não virá mais, pois a Patrobras começou a produzir o S-10.
Agora o preço: Aqui custa 2,50 e o "comum" 2,30. Em SC o S-10 custa 1,19. Dizem q é diferença de ICMS. Vc acreita q seja tanta assim mesmo a diferença de imposto? Ou será q aqui estamos pagando demais?
Abç.

---

Olá, rs095849 !
Puxa vida ! Realmente vem a ser uma senhora diferença ! Há algum tempo atrás eu notava, quando trafegava pela BR 101, ainda em SC, que quanto mais próximo chegava da divisa de estado com o RS, mais caro era o combustível, e o preço ia reduzindo um pouco, dentro do RS, em direção a Porto Alegre. O combustível mais barato, em SC, eu encontrava mais para perto de São José, ou então, quase saindo de SC, ali por perto de Joinvile, em direção ao PR. E sempre a desculpa para o preço `diferenciado` era a proximidade (ou não) das refinarias . Ora, aqui no RS pagamos um preço ‘salgado’ estando quase junto à refinaria ali de Canoas...E aqui em Caxias o preço é mais elevado ainda ! Minha última abastecida, dia 07/02, em Ivoti, com o S-10, teve o preço de 2,357 $/l, enquanto por aqui está beirando os 2,50 $/l . E Caxias está a ~ 65 km de Ivoti...será que a diferença seria por esta “enorme”distância ? Infelizmente a gente ouve, por aqui, volta e meia, que existe algum movimento dos donos de postos de combustível, para juntos conseguirem, artificialmente, elevar o preço do combustível.... Pelo sim, pelo não, em algumas ocasiões em que vou a Porto Alegre, abasteço por lá ou pelo caminho, com valor mais acessível do que aqui ! Claro, se a bandeira/”cara”do posto se mostra confiável ...! Agora quanto à diferença de preços ora existente entre SC e RS, não saberia dizer qual a alíquota de imposto de cada um...
Abçs.

Olá, Ismael Matos !
Ref. Post # 1851 : Sempre devemos pensar de modo positivo quando programamos / enfrentamos uma viagem como a que pretendes fazer ( Rio – Chile e/ou Peru ), caso contrário, mudes a forma de enfrentar a dúvida e/ou o perigo do desconhecido . Ou, em último caso, percebendo dificuldades sem aparente solução, desista da viagem, por segurança ! Na época em que fomos ao Peru(via Acre), meu medo era de ocorrer uma quebra em meu carro (GSportage TD2001 com ~120 k km) em meio à floresta amazônica, não importando se estivéssemos no lado brasileiro peruano: o que faríamos diante dessa situação, sozinhos no meio do nada ? Afinal um carro apenas transportando duas pessoas seria até um risco, pois nunca havíamos passado por ali e nada sabíamos do trajeto ... Outra dúvida que me deixou com medo : e se meu carro quebrasse na subida da Cordilheira peruana, em meio ao frio, às alturas e ao nada ? O que faríamos nós, dois viajantes solitários em meio àquele nada ? Por último, não tínhamos, de novo, nenhum conhecimento do que se encontraria pela frente dentro do território peruano... Bom, com tudo isto em mente, desisti, mas de ir sozinho, isto é, duas pessoas num carro, optando por aderir a uma empresa de expedições que se propunha levar viajantes 4x4 por esse roteiro. E, na época, tivemos vários transtornos, seja com autoridades peruanas, argentinas, problemas mecânicos com os carros dos participantes, problemas de logística, enfrentando até desvios de rota por bloqueios de estrada organizados por manifestantes de lá...e tudo foi resolvido a medida que aparecia, afinal, existia um organizador e seu auxiliar, que iam em dois carros para poderem socorrer / rebocar / atender qualquer ocorrência ...Minha maior mágoa é de não ter podido passar na subida da cordilheira peruana durante o dia, tendo isso sido feito durante a madrugada, dirigindo durante quase 23 h seguidas ! Isto é, sem ver paisagem alguma ! É como se eu não tivesse ido ! O organizador da expedição, aparentemente, não sabia (?) que somente aos domingos era liberada a passagem por lá durante o dia, pois nos outros dias da semana, a estrada ficava bloqueada das 6 h da manhã às 6 h da tarde para as obras da Rodovia Transoceânica(hoje já concluída). O tráfego por esse percurso somente era permitido entre as 18h e as 6h da manhã ! Apesar disso, a experiência como um todo valeu, pelos locais distantes e diferentes percorridos / conhecidos ... Se não tivesse encontrado esse organizador, eu, sozinho não teria ido, pelos motivos descritos acima, afinal se fôssemos, os dois estaríamos em situação de risco de morte (alturas de quase 5.000 s.n.m. às quais não estávamos acostumados / isolamento em caso de pane e/ou doença / outros (?)).
Uma segunda situação a descrever : Depois de algum tempo com o Kyron, desisti de viajar para o Noroeste argentino(NOA), em primeiro lugar, pela suspensão muito dura do carro para estradas de chão muito maltratadas, em segundo lugar, pela não existência de rede de assistência SSY na Argentina (o que vou fazer se me quebra alguma coisa no carro ?), e por último, eu estaria indo sozinho, isto é, um carro transportando duas pessoas...Eu já havia passado em alguns lugares terríveis antes, com a GSportage, sozinho mesmo(uma pessoa), e sabia que as estradas eram muito ruins, com manutenção eventual, e sujeitas a desabamentos e alagamentos freqüentes, ou mesmo, partes de alguns caminhos utilizavam o leito de rios pequenos e se ia por dentro da água (Irugya/ Humauaca / Abra de Zenta / Santa Ana / Villa Union / Talampaya e outros), e queria conhecer / passar por Abra Del Acay / San Antonio de los Cobres / Belen / Paso San Francisco / entrando no Chile por ali ....Diante do que tinha pela frente, decidi desistir da viagem, e não me arrependo, afinal, ainda estou vivo e tenho chances de ir, futuramente, por esse roteiro com um outro carro mais apropriado . O que é bom ressaltar é o fato de que tanto a Argentina (principalmente) como o Chile, em termos de estradas (asfaltadas ou não) são comparáveis a verdadeiros parques de diversões para nós, que gostamos de viajar 4x4 ! Inclusive, para saber mais sobre a primeira, o site ‘rutazero.com’ pode ser muito útil, bem como o ‘viajeros 4x4’, que tem ligação com o ‘viajantes 4x4’deste fórum 4x4 brasil...
Bom planejamento !
Abçs.

Fiz a revisão de 20k na ccs de Feira de Santana-Ba, paguei R$ 1.087,00, parece que fizeram até a higienização do ar condicionado, pois ficou um cheirinho bom com ar ligado e 3 dias após me ligaram perguntando de se a revisão tinha ficado a contento e como foi o atendimento na oficina, ontem me ligaram perguntando o que eu esta achando do carro e se eu estava pensando em uma possível troca para este ano, possivelmente para que eu não fuja da ccs, o atendimento lá é muito bom.

Nunca deixei fazerem a tal higienização do ar e a troca dos filtros.........queriam me cobrar quase 400 reais por isso.

E queriam fazer isso a cada 10 mil km...........no meu caso a cada 2-3 meses.

Faz dois anos que estou com AS e troquei os filtros a cada 6 meses, meu ar não tem cheiro nenhum................comprei do distribuidor da Wega da minha região, e são idênticos aos originais, R$ 23,95, os últimos que troquei em dezembro.

É só olhar no manual como desconecta o porta luvas e troca os filtros.

Só uma sugestão pra economizar.

Abs

Ola, Eduardo Lima !
Ainda ref. ao teu post # 1833 (Kyron de 6 marchas), ontem vi, num fórum frances sobre o Kyron, Caradisiac.com, de que em 2010, uma pessoa da Argélia estava adquirindo um, zero, e que lá somente existiam três versões, a 4x2 BVM/5, a 4x4 BVM/5, e enfim, a 4x4 BVA/6 ...(BVM/5= caixa manual de 5 marchas; BVA/6 = caixa automática de 6 marchas)). Isto é, para aquele mercado existia a versão automática com 6 marchas para o Kyron, de fábrica. Esse teu carro deve ter vindo para cá(Brasil), ou de encomenda para alguém ou veio equivocado, mas estou acreditando na primeira hipótese, conforme já coloquei anteriormente. De qqr modo, estás com uma raridade em mãos, e deve ser mais silencioso e econômico que os nossos, de 5 marchas !
Abs.

Acabei de fazer a revisão dos 30mil km. Preço na Campyong (Campinas - ainda só oficina), incluindo as pastilhas dianteiras: R$ 1.208,00. Paguei mais caro pelas pastilhas, mas achei bom negócio, já que na revisão não há cobrança de MO adicional.

Olá, Pessoal !
Após quase 3 anos e 60k km com um Kyron 2,0, 141 cv e rodas aro 16” eis uma opinião sobre o veículo, de que continuo gostando, em especial do silêncio ao rodar, e que talvez possa servir como informação complementar sobre o veículo:

Prós :
# conforto = pode viajar o dia inteiro, em asfalto bom, sem cansar;
# estabilidade muito boa, pelo porte e peso do carro, tendo bom comportamento em estradas de serra, ainda mais em se aproveitando do câmbio;
# consumo de diesel médio, ao longo dos ~60k km : 11,8 km/l (75% estrada + 25% cidade);
# diversão ao dirigi-lo, aproveitando o câmbio automático tiptronic/manual com trocas pela alavanca / botão na lateral esquerda da mesma alavanca + botões esquerdo e direito na direção;
# tem 4x2 + 4x4H + 4x4L, o que me permite ir em alguns morros onde estão posicionadas antenas repetidoras da embratel, a fim de admirar a paisagem lá de cima !
# carro muito seguro : deram-me uma batida na traseira e quase não tomei conhecimento: a alma interna do para-chóques traseiro defendeu ! Fui rodando para casa, ao passo que o outro carro foi embora numa plataforma, bem rebentado em seu frontal direito ! Esperei em torno de 30 dias pelas peças trocadas, mas sem deixar de rodar com o carro .
# garantia de 3 anos, sem limite de km.
# quando de minha compra, essa marca foi a que mais bem me avaliou meu usado, uma Grand Sportage TD2001, de quase 9 anos, super bem conservada, com 193k km.

Contras :
# revisões nas ccs de 10k km mas trocas de lub a cada 5k km(meu caso);
# preços de peças / revisões muito variável para cada ccs. (aqui em Caxias não é exagerado);
# não gosto do estepe pequeno, de emergência, em lugar de um verdadeiro estepe;
# alguns barulhinhos internos surgem ao se andar em perfil irregular;
# suspensão dura para estradas de chão ou calçamento irregular : é o preço da boa estabilidade;
# poucas ccs no país ;
# sensibilidade a diesel de má qualidade: deve ser usado de postos de boa bandeira e com muita movimentação de caminhões (estou preferindo usar o S-10 e/ou o S-500 ao S-1800, ainda encontrado em alguns locais), pois tive alguns percalços devido a isso;
# como um motor Euro 4, ‘commom rail’, ele tem resposta algo lenta ao partir de baixa rpm (ao passar por quebra-molas físicos, na retomada de velocidade) .
# geometria / alinhamento da direção veio de fábrica, fora da especificação, deixando o carro “puxando”, levemente, para um dos lados .

Ao fim do período de garantia, estou estudando a troca (ou não) desse carro por um outro ou SSY Rexton (7 lugares) ou um Subaru Outback(5 lugares, mas mais baixo e fácil de acessar ao seu interior, apesar de ser a gasolina).
No caso do Rexton, alguém já me informou que o curso da suspensão dele é menor do que o do Kyron, o que leva a crer que este seria mais ‘macio’ em caminhos ruins, enquanto para o Outback, informações de que o seu consumo em cidade é da ordem de 6,5 km/l, e na estrada, nas velocidades legais, pode chegar a 11/12 km/l – num motor 6 cilindros de 280 cv (!), tendo uma suspensão algo dura, baseada em carros resistentes para rali. Eu não conheço, nem fiz TD, mas quem me disse isso já vendeu Subaru (no passado) e agora vende os SSY... Pesa contra este ultimo o fato de que a ccs é em Porto Alegre, distante a ~124 km de Caxias, enquanto a SSY tem representante aqui mesmo, em minha cidade. Até junho vou decidir...
Abçs a todos.

Bom dia Fertag e demais amigos; Fertag, tenho certeza que vais gostar do seu próximo carro, afinal estás estudando bastante e analisando todos os prós e contras, então não tem como dar erro.
Já eu fiz a minha 1ª aventura “off road” do Korando: 220 km de praia deserta até o Chuí, no percurso só encontrei alguns pescadores e outros aventureiros; o desempenho do carro foi tranquilo, até porque desta vez não havia nenhum atoleiro com areião solto, a maior parte do trecho era com areia batida da beira da praia.

Como não havia planejado a viagem (aproveitei o dia de sol e a maré baixa), eu não estava com tanque cheio, daí fui com o diesel comum mesmo, pois não tem o S10/S50 na praia; o carro não aparentou se importar com a mudança, e o desempenho foi normal. O consumo foi um pouco maior porque havia muitas freadas e provavelmente o 4x4 foi acionado automaticamente na maior parte do percurso (não acionei o bloqueio porque a velocidade média do trecho foi alta).
Desliguei o controle de estabilidade, mas o sistema emitia um bipe e acendia nas situações que iria atuar (se tivesse acionado), e teriam sido várias vezes; me assusta a idéia do carro pensar em dirigir sozinho nas situações de fora-de-estrada que já estou acostumado, a situação lembra quando eu andava de moto com a mulher na carona: eu queria ir para um lado, a carona para o outro e a moto ficava sem direção...
Várias vezes o pisca-alerta acionava automaticamente, pois o carro pensava estar em frenadas de emergência; acho que poderia ter a opção de desligar este sistema em situações off road (à exemplo do controle de tração), pois havia trechos que eu ia bem rápido e às vezes tinha que freiar muito porque apareciam riachos desaguando no mar (eu conseguia vê-los só quando muito perto, chegando em velocidades em torno de 100 km/h para desacelerar rapidamente – e dê-lhe ABS), e tais riachos escavavam na praia um “barranco” bem alto na maior parte das vezes; também teve alguns pulos grandes em elevações (daqueles que a gente bateria a cabeça no teto se tivesse sem cinto), e aí eu entendi que a suspensão do Korando trabalha em dois níveis: é bem dura para os buracos pequenos e “costeletas de vaca”, mas bem resistente quanto à grandes ondulações em alta velocidade (com o Mahindra, nessas situações a suspensão batia e chegava ao fim do curso).
Depois da volta, ao lavar o veículo, chamou a atenção a limpeza do compartimento do motor: este é bem fechado, o motor parecia que não havia andado na praia; quem eventualmente faz passeios fora de estrada sabe da importância de manter limpos o motor e demais componentes elétricos e eletrônicos.
Resultado: aprovadíssimo e confiável, o tipo de veículo que tem excelente performance no asfalto, mas com condições para passeios leves no fora-de-estrada.
Abaixo algumas fotos: os barrancos formados pelos riachos, as freadas de emergência parando a centímetros do barranco, e até um Voiage perdido na praia...
Anexo 397286Anexo 397287Anexo 397288Anexo 397289Anexo 397291Anexo 397292Anexo 397293Anexo 397295Anexo 397296Anexo 397297Anexo 397298Anexo 397299