Postado originalmente por
Marcio Medina
Grande, Felipe!
Seu jipinho tb é bichão!!! Alta, com snorkel, pneu mud...um tratorzinho!
Na minha, o negócio é o seguinte:
A TR4 não possui EPROM, desta forma, não é tão fácil fazer esse trabalho de injeção fugindo do UNICHIP. De toda forma, o meu preparador (que é o mesmo que fazia meu carro de pista) quebrou o upgrade em duas etapas; a primeira foi alterar a programação do microcontrolador via OBD2. Na teoria, alterar os dados originais de fábrica. Nas palavras dele: "tudo o que a fábrica faz, podemos desfazer, basta ter os equipamentos certos para isso".
O trabalho ficou legal, o carro tá bem mais solto e a rotação sobe mais rápido que antes. Eu sentia muita diferença na velocidade que a rotação subia até 3.500 giros e dps de 3.500 giros. Hoje, essa aceleração é constante! O ganho de potência foi estimado em 15%. A segunda opção, por eu optar pela preparação com injeção de óxido nitroso, foi alimentar o sistema com mais combustível, sendo assim, quando o gás é injetado na admissão, eleva a rotação. O sistema original, mesmo reprogramado, não entende que o carro necessita de mais combustível nesse regime. Esse problema está sendo resolvido com um módulo suplementar desenvolvido por ele mesmo (o cara é punk, já trabalhou na montadora Mit, na parte de injeção e é formado em robótica).
O resultado da reprogramação+nitro foi satisfatório (cerca de 18cv com chip+60cv com nitro, totalizando 78cv de ganho), porém, pode ser melhorado ainda mais, por isso essa segunda etapa. Ele me disse que em 1 semana daria para remontarmos td e fazer o teste. Depois da segunda etapa pronta, conseguiremos um ganho estimado do conjunto na casa dos 90cv (chip+mod. suplementar+nitro) sem risco de quebra e sem a necessidade de substituir os pistões e bielas por um conjunto forjado.
A preparação do cabeçote (farei bem mais pra frente) visa um aumento de torque em baixa rotação. Sabemos que os motores multivalvulados, que é o caso da TR4, possuem sua faixa de torque em altas rotações. Esse trabalho conseguirá fazer com que esse regime venha na casa dos 3.000 giros. Sendo assim, para o uso off-road e urbano, seria um trabalho perfeito, pois dificilmente conseguimos aproveitar o torque do nosso motor que vem só em alta.
Vantagem desse trabalho comparado ao UNICHIP:
Em primeiro lugar, o unichip já é pré-programado. Os ajustes são mínimos. Em segundo, ele não é programado para uma preparação nitro, como a do meu carro. E esse trabalho que estou desenvolvendo é totalmente customizável e ajustado para alta performance.
Bom, acho que é isso aí!
Forte abraço e nos encontramos em MV!