Então vai lá :
Engesa Caminhões militares Blindados
Engesa
Nas décadas de 70 e 80 o Brasil possuía uma Indústria de Material de Defesa com grande capacidade produtiva e acreditava-se que ela teria um belo futuro. Havia diversas empresas desenvolvendo e produzindo materiais voltados para a atividade militar, desde uniformes a carros de combate, de diversos tipos e modelos, concebidos em sua grande maioria dentro de unidades militares voltadas para o estudo de projetos até a fase de concepção dos protótipos, que em muito beneficiou as empresas privadas brasileiras.
Sem dúvida a de maior êxito foi a ENGESA – Engenheiros Especializados S/A. Ela era uma empresa paulista que atuava no desenvolvimento de tecnologia em várias áreas, da química à eletrônica. Mas consagrou-se mesmo na produção de veículos bélicos. Foi capaz de absorver todo o estudo vindo da área militar e criar os principais produtos militares exportados, de caminhões (EE-15, EE-25 e EE-50) a blindados sobre rodas como o EE-9 Cascavel e EE-11 Urutu.
Engesa EE-15
Engesa EE-25
Estes veículos cumpriram bem suas missões, tanto que o seu primeiro batismo de fogo se dá na Líbia no final dos anos 70 e início dos 80, quando tropas Egípcias aerotransportadas invadem o território Líbio em incursões relâmpagos e pela primeira vez é feito um contra ataque usando os EE-9 Cascavel recém adquiridos, os quais destroem por completo as forças invasoras, despertando desta maneira grande interesse dos Líbios e dos Iraquianos nestes veículos, motivo que nos leva a fornecê-los em grande quantidade ao Exército de Sadan Hussein, então vistos com bons olhos, principalmente pelo Ocidente.
Prospectos do EE-9 Cascavel e do EE-11 Urutu elaborados pela Engesa
Para os civis, entretanto, a grande obra prima da Engesa foi o jipe Engesa-4. Criado em 1984 especificamente para o exército sob o código EE-12, posteriormente ganhou a versão civil. Desenvolvido no Brasil, contava com o motor de quatro cilindros e 2,5 litros do Opala e suspensões com eixo rígido e molas helicoidais na dianteira e traseira. Assim como no Javali, seu principal concorrente nacional, tinha tração nas quatro rodas e sistema de roda-livre com acionamento manual no cubo das rodas.
Tirei este relato do site do ENGESA .
Logo :
O ENGESA 4 foi a versão inicial civil .
O ENGESA EE-12 foi feito a militarização do ENGESA-4 e passou a ser codificado como ENGESA EE-12 que saiu este 12 de 1/2 tonelada de carga , assim como os WILLYS eram 1/4 de tonelada de carga .