
Tive um Jeep Willys 1968 igual a este, porém sem capota, nos anos 80. Fiquei 4 anos com ele e me diverti muito. Foi uma boa experiência com 4x4.
Comprei de um sitiante e bem barato, pois estava muito mal tratado. Mas devagar fui arrumando e ele ficou bem legal.
O motor era 6 cilindros Ford (o mesmo usado no Maverick) e era bom, embora nada econômico. Câmbio 3 marchas, 4x2, 4x4 e reduzida.
O sitiante tinha instalado nele um aparelho que se usa nas empilhadeiras e rodava com gás de cozinha (GLP) que na época era subsidiado e muito mais barato que a gasolina. O motor rodava bem redondo a gás, alcançava boa velocidade, porém percebi que no gás o torque era um pouco menor. Curiosamente o óleo do motor não ficava escuro. Todavia era um equipamento ilegal e logo tratei de tirá-lo e evitar aborrecimentos.
Vendi o Jeep para uma senhora de meia idade, uma milionária de São Paulo, que me disse que sonhava em dirigir um Jeep aberto. Ela veio com um carrão de luxo e motorista. Deu uma volta com o Jeep, gostou, comprou à vista (cash) e foi para casa dirigindo o Jeep Willys. Chamava a atenção ver uma senhora tão elegante e refinada dirigindo um Jeep. E o motorista foi seguindo atrás com o carrão e bem comportado.



Sempre gostei de Jipes, 4x4 e Fuscas.
Fabrício, um grande abraço e faça bons passeios com seu Marelão.
