
Postado originalmente por
Annibal
Alyrsonmark,
Boa tua participação

. Apenas para balizar a conversa: não sou engenheiro da área nem expert, mas tenho razoável conhecimento de motores. Sim, sei a função das octanas, inclusive conheço seus três métodos de apuração (RON, MON e AKI). No Brasil se usa o método AKI (o mesmo utilizado nos EUA), traduzido para IAD (Índice Antidetonante). Não sei qual é o método adotado pelo Japão, mas sou capaz de apostar que é o mesmo dos Estados Unidos, o AKI, logo é igual ao nosso o IAD. Pois bem, a gasolina comum no Japão tem 89 octanas (AKI) contra 87 octanas da brasileira (AKI ou IAD). Os motores de nossos GVIII são produzidos com taxa 10,5:1 para atender principalmente as especificações dos combustíveis comercializado no Japão, USA e Europa (na Europa o método de apuração de octanagem é RON). Quando são “tropicalizados” estes motores (estou especulando, não tenho certeza) muito provavelmente seu ponto de ignição de referencia na central eletrônica será modificado devido à menor octanagem de nossa gasolina. Daí eu afirmar que, se em tese o uso de uma gasolina com maior octanagem (Podium 95 octanas IAD) num motor com taxa de 10,5:1 proporciona maior desempenho e até mesmo menor consumo, talvez, pelo fato da regulagem necessária para se adequar o motor que usará combustível de 87 octanas muitas vezes de qualidade duvidosa, e sendo tudo isto levado em conta pelo fabricante, utilizar a gasolina de maior octanagem não se reverta em vantagem, mas em prejuízo. Bom, a bem da verdade, estou apenas especulando. Todavia, uma coisa é certa, a utilização da gasolina de maior octanagem, se realmente funcionar como a teoria manda e levando em conta a “tropicalização” que os carros importados sofrem, vai apresentar em termos de desempenho e consumo, valores insignificantes, ou algo muito próximo disto, que de forma alguma se traduzirão numa boa relação custo/benefício

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Abç.