
Postado originalmente por
tonctba
Guilherme,
Estava me referindo a citação da p. 511:
"Caros Vitareiros,
Ante as mais recentes manifestações acerca do remapeamento da ECU, permitam-me compartilhar um relato desagradável que aconteceu com minha viatura, que talvez contribua para a decisão dos que estão interessados nesse serviço.
Na última viagem que fiz, em setembro/2013, percebi um barulho vindo do motor quando precisei dar uma BOA esticada durante uma ultrapassagem. O barulho era suave, com um viés metálico, como se fosse estática. Nesse momento o carro perdeu muita potência e a situação só regularizou após algum tempo de volta à rotação normal.
Em casa, liguei para a pessoa que executou o remapeamento para relatar o ocorrido, e fui informado que os sintomas eram o de que ele chamou de “pré-ignição”, que ocorre quando há falta de sincronia na detonação/queima de combustível. Suspeitou de combustível ruim e pediu que testasse o carro com a gasolina Podium.
Após o teste, percebi que a perda de potência parou de ocorrer quando da exigência do motor. Porém achamos que seria melhor fazer um novo mapa que não extraísse tanto do motor (um programa intermediário), já que não poderia depender da Podium doravante.
Fizemos o downgrade, mas após alguns dias notei a marcha lenta alterada e o motor balançando muito em baixas rotações, até que acendeu aquela luzinha amarela do motor no painel.
Levei o carro à concessionária e, após investigarem, constataram que um dos cilindros estava com a taxa de compressão muito baixa. Abriram o cabeçote e verificaram que a vela desse cilindro estava muito deteriorada. Além disso, percebia-se que o motor estava muito carbonizado.
Trocaram as velas e a luz indicativa apagou, mas o sacolejo continuava. Resolveram abrir o motor e viram que detritos da vela que havia se decomposto poderiam ter avariado o cabeçote - começou-se a falar em retífica.
Dias depois me ligaram informando que o problema era pior do que imaginavam: resíduos da vela entraram na camisa do pistão e causaram ranhuras nas paredes. Como o bloco do GVIII é de alumínio, não aceita trabalhos para recompô-lo.
Já está dando para sacar onde estamos chegando em termos de valores?
Para resumir, sinalizei com a compra de um carro novo, abatendo o valor do conserto do valor de mercado do meu. Já estou com o “bichão”.
Portanto, meus caros, pensem bem sobre o remap! Não acho que o serviço em si tenha sido o causador do problemão que tive, mas certamente contribuiu para potencializá-lo, dado que exige mais do motor sem, no entanto, ter contrapartida: o bom combustível. E se as coisas não estiverem muito bem sincronizadas, a pré-ignição pode vir a ser um câncer!
No carro novo farei tudo que fiz no anterior (lift, pneus, etc.), mas não mexerei em NADA sob o capô. Nem o filtro K&N colocarei, que dizem pode ter contribuído – mesmo que minimamente – para o cenário que descrevi.
Ademais, gasolina agora só aditivada em posto de confiança. Não brinquem com isso, pois é muito sério!
Extraindo o lado positivo dessa bagaceira, ao menos troquei de carro, ideia que já namorava há algum tempo.
Abraços a todos!"
Como tb comprei um, não vou condenar quem tenha, pelo contrário, só comprei porque tinha ouvido bons relatos. Porém, estou reticente em usá-lo.
Embora sendo outra a origem do problema, e tendo o Marcio mencionado que o filtro contribuiu minimamente para os problemas que teve; mesmo assim contribuiu. Talvez eu mude de idéia futuramente, até porque não tenho tanto conhecimento técnico que me permita arriscar ainda e, como pretendo ficar um bom tempo com o carro, prefiro agir com cautela...
Abraço