
Postado originalmente por
bicho
DU,
A minha uso mais para viajar... Na subida de serra, Floripa-Curitiba, sempre tenho que aliviar o pé, senão ela rateia.
Já troquei junta 2 vezes (na 2ª, tive que fazer o motor: troca de cabeçote, retífica, anéis, virabrequim, bronzinas etc).
Uma vez observei que ela somente sofria sobreaquecimento se o turbo entrava (>2000 rpm)... Aí comecei a rodar em baixa rotação (na “manha”, como dizem). Embora o motor diesel tenha torque em baixa rotação, soube da pior forma que isso não era bom, tive problema com o turbo (reparado na 2ª troca de junta) e danifiquei o virabrequim (reparado ante preenchimento, retifica, nitretação e balanceamento: ficou bom).
Traumatizado desde a 1ª troca de junta, dirijo com um olho na estrada e outro no indicador de temperatura, viajo normalmente com os vidros fechados para ouvir melhor qualquer ruído anormal no motor.
Disso percebi que, após a 1ª troca, quando o motor era muito solicitado (ainda que não muito quente), escutava um borbulhar forte... resolvido com um reaperto no cabeçote.
Depois passei a me ligar na questão do turbo... Ainda fico encucado com ele. Lembro de, em subidas de serra, à alto giro, o motor nem estava tão quente, a viscofan não entrava à toda, mas eu ouvia borbulhas... Acho que o turbo é quem as fazia. Penso que a água fervia pontualmente (só nele) e era suficiente para aumentar a pressão muito acima do 0,9 bar da tampa do radiador, purgando água para o tanque de expansão e para fora.
Mesmo depois de reparado, aquecendo somente seu normal, ainda assim me questiono se acaso o turbo figura entre os vilões das “fervuras”... Ou melhor, não o turbo em si, mas a sua refrigeração.
Já vi, aqui no fórum, referências ao uso de radiador de óleo (extra) para refrigerar mais o óleo que sai do turbo e retorna ao motor, auxiliando no arrefecimento geral. É de ajuda porque retira calor produzido pelo atrito nos mancais da turbina e roda compressora do turbo (buchas). Mas creio que esse desviar do calor que iria à água, circulante por dutos entre os mancais, nem é tão significante se comparado à enorme quantidade de calor vinda da exaustão... Por isso, pensando na taxa de calor produzido e na taxa de calor retirado (as mangueiras do turbo me parecem finas), fico com a impressão de que a fervura da água começa na turbina antes de propriamente no motor...
Humm... Isso merece também um sensor para monitorar a temperatura da água que sai do turbo. E, conforme resultado, será o caso de pensar em mangueiras d’água mais grossas...
Interessante que o motor da sportage tdi 2.0 (mazda FE) é usado sem esse problema crônico de sobreaquecimento em tantos outros veículos (
Mazda F engine - Wikipedia, the free encyclopedia). Alguém sabe dizer algo sobre as mangueiras usadas no arrefecimento do turbo do gran vitara? Será que têm a mesma dimensão? Passam pelos mesmos lugares que as da sportage, do radiador ao turbo? É que a figura da página 6B-2 do manual (
Sq420wd_diesel - Download - 4shared - Leo Santis) parece ser só um esquema...
[]s
bicho
sportage tdi 2.0 ano 2000