Entretanto li uma entrevista a um executivo da marca que dizia que a previsão era de o motor diesel apenas equipar 22% dos carros vendidos. Ou seja parece que a estratégia da marca é a de criar um mercado de volume para competir com os outros (a gasolina) e uma franja nos diesel com quem teriam margem muito superior.
O curioso é que os dados não batem com o que a vendedora me falou - a maioria dos interessados da concessionária quer o motor diesel. Agora, será que a marca terá capacidade de os convencer a comprar o de gasolina? Ou será que os convence num diesel com preços e custos mais altos que o inicialmente projetado?
É que o problema é que por exemplo de 80 para 100mil significa um IPVA 600 reais mais caro por ano. Ou seja, durante a vida útil do carro o investimento sobe acima dos 25 mil em relação ao inicialmente esperado e uns 50mil (contando preço e diferença no IPVA) em relação ao modelo gasolina. Já são precisos muito Kms para compensar o investimento. Mesmo com os benefícios de durabilidade, resistência, torque, manutenção do motor diesel, é muita diferença de preço.
Por causa disso, logo mandei um e-mail pedindo a devolução do sinal. Hoje falei com a vendedora que me pediu para esperar dizendo-me que os preços ainda não são definitivos e que a concessionária tudo fará ($$$) para não perder venda. A ver vamos!