alguns pontos interessantes
Analisando-se o Estatuto do Desarmamento, em vigor, apesar da inconstitucionalidade e ilegalidades questionadas no STF, sabe-se que o uso da arma no Brasil, por particulares, está realmente proibido. A proibição não precisa ser expressa objetivamente, basta, como no aberrativo Estatuto, apresentar dificuldades administrativas praticamente insuperáveis, principalmente pela subjetividade das mesmas. É o Estado que deve analisar se uma pessoa tem condições psicológicas para portar uma arma, ou tê-la em casa. Não é necessário dizer mais nada. A proibição das armas no País é patente.
Analisando-se sob o ponto de vista prático, o Referendo do dia 23, com um absurdo custo de R$ 600 milhões em dinheiro surrupiado diariamente do contribuinte, que empobrece visivelmente em face da cornucópia tributária, é absolutamente desnecessário, pois, como já afirmamos, a proibição das armas já existe na prática. Resta apenas o aspecto simbológico do tema, mais um lançado pelos governantes com o objetivo de desviar a atenção da Nação dos realmente graves problemas econômicos e sociais. Pode também, ser o necessário desvio para que se ganhe tempo em aparelhar mais ainda o Estado, ampliar as forças para o combate à Oposição, enfim, lutar pelo Poder até o último dia.
Um retumbante NÃO se avizinha para o daí 23. Não se sabe o que prevalecerá nas urnas, se a vontade do Povo ou a orientação dos bites e bytes governamentais. É verdade, não confiamos na urna eletrônica sem a contra prova do voto devidamente impressa e adicionada em uma urna física, real. Poucos sabem o que aconteceu na Venezuela, que em 90 dias implantou as urnas eletrônicas brasileiras, na gestão do atual governo, para anular a vontade da maioria do povo daquele país, no “recall” convocado por mais de três milhões de assinaturas.
O NÃO deve ser dito abertamente por qualquer um que não queira perder a Liberdade, porque o direito de se defender já foi retirado. O NÃO não é apenas para este Referendo mas um NÃO ao governo da esperança que se transformou na decepção para aqueles que não sabiam que o Brasil não precisa de um salvador da Pátria. O NÃO é um grito da Nação, que não pode e não deve ser sufocado. Esperemos que surja uma luz de bom senso ou mesmo de receio por parte dos que controlam as urnas eletrônicas e permitam que o NÃO seja sacramentado, para que não seja a gota d’água na descrença de mais uma instituição: o processo eleitoral.
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