Aristides, boa noite!
Seria ótimo combinarmos um encontro, Jeep com ONÇA. Vamos programar.
Ano passado precisei fazer uma pequena cirurgia do joelho e isso me deixou afastado do ONÇA. Correu tudo bem.
Em Fevereiro passado fiz uma mini loucura, no bom sentido. Comprei um Fusca 1973 com motor VW 1500 por apenas R$ 5.000,00, mas por esse preço muita coisa precisei fazer. Foi um desafio e uma diversão, mas teve dias que realmente fiquei muito cansado. A mecânica do Fusca está razoável e a carroceria também, porém a pintura estava péssima e o assoalho totalmente podre. Havia pouca funilaria para fazer nos para-lamas e portas e eu mesmo encarei usando uma solda MIG sem gás. Mas sou um soldador medíocre e por isso o serviço ficou funcional, mas esteticamente sofrível. Eu e um amigo mecânico levantamos a carroceria do Fusca e fomos trabalhar no chassis. Podridão que não acabava mais! Trocamos o cabeçote da suspensão dianteira, colocamos uma suspensão de Brasília (desmanche) e freios a disco na dianteira. Trocamos o chapéu Napoleão, cangalha, caixas de ar, pés de coluna e assoalho. Tudo foi soldado com a MIG pelo mecânico e ficou ótimo. Eliminei toda a ferrugem do carro. Então lentamente, um pouco por dia, pois aos 76 anos o outrora moço forte já virou um velhote fracote, fui lixando toda carroceria, depois massa de poliéster, primer e finalmente tinta AZUL celeste. Como não sou funileiro nem pintor o serviço de longe até ficou bonito, mas de perto fica evidente a minha deficiência como pintor automotivo. Mas o meu objetivo é ter um carrinho bruto e muito funcional. A estética não ficou em segundo lugar, ficou em segundo plano. Continuo rodando com o ONÇA, mas em dias muito frios ou chuvosos o JIPÃO adquire status de motocicleta! O Fusca ainda não está totalmente pronto, pois ainda falta melhorar alguns detalhes mecânicos, mas já está rodando. Se ele ficar realmente bom como imagino acho que poderei ir com ele para São Paulo, Santos, Petrópolis numa velocidade de até 100 Km/h. Todavia ainda falta passar mais água debaixo desta ponte para poder dizer se ficou realmente funcional e se todo este "safari" valeu a pena. Estou otimista, pois o motor não bate, não queima óleo e só não está melhor porque a ignição e a carburação foram negligenciadas e precisam ser melhoradas. O câmbio-diferencial (coroa e pinhão 33 x 8) não ronca nem escapa marcha.
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Deu um trabalhão fazer este serviço do chassis e assoalho, mas ressuscitou o Fusca, agora com 50 anos. Agradeço muito ao meu amigo e mecânico Salomão, exímio soldador e que executou todo trabalho de soldagem.
Aristides, estou na fase final e bastante ocupado, mas assim que terminar esta faina do Fusca vamos programar um encontro.
Abraços,
Capt. Gottlieb