Postado originalmente por
Walter da Camper
Como já foi citado alguns posts atrás, a questão da eletrônica não tem mais volta, assim como EFI x carburador.
Seu maior problema hoje é o custo das peças, mas isso tende a baratear com o tempo, assim como ocorréu com os motores do ciclo Otto.
Minha bronca com as fábricas hoje reside em dois pontos:
1-Cabeçote de alumínio: muito mais sensível a aquecimento que um cabeçote de ferro, embora muito se fale da vantagem de ser mais leve, o que na minha opinião não vale a pena economizar uns 15Kg ao custo de perder um motor se algo der errado na refrigeração.
2-Correia dentada: Na "remota" hipótese de quebrar, dá perda total do motor, coisa difícil de ocorrer numa distribuição por engrenagens, embora a primeira seja mais silenciosa.
Só para citar um exemplo o MWM Sprint 2.8, reconhecidamente confiável entre os praticantes de off-road, tem cabeçote de ferro e distribuição por engrenagens, embora seja High Speed.
No portifólio da MWM há diversos motores novos com cabeçote de ferro mas, embora eletrônicos (common rail), são indicados (pela fábrica) para uso industrial ou agrícola.
Isso significa que seria perfeitamente viável equipar carros novos com um motor mais confiável e dentro da norma euro V (common rail, com cabeçote de ferro). Mas as montadoras não o fazem, provavelmente por questões de custo e, mesmo assim, continuam vendendo as caminhonetes por mais de 100K.