
Postado originalmente por
fertag
Willian,
Após assistir ao teu instrutivo vídeo sobre os motores commom rail, um detalhe a mais faz-se necessário levar-se em conta : devido ao combustível adicional injetado na câmara de combustão, pode ocorrer a famosa nuvem de fumaça(queima incompleta do diesel) e esses resíduos podem, eventualmente, ir para os anéis de pistão, causando algum estrago nas paredes de cilindro, além de se acumular nas sedes de válvulas, bem como ir travar a valvula EGR...ao se afundar o pe direito em baixas rpms ! Tambem, não sei o efeito junto a lubrificação (bronzinas/mancais) e gostaria ver o resultado desses dispositivos (chips) no tocante ao torque do motor, como eles agem ali, se aumentam a curva mais para cima do ponto original(o esperado) ou se também aumentam esses valores inicialmente em rpm mais baixa em relação aquela original, diminuindo, talvez, o tempo de resposta do acelerador nessas situações...
E pelo que depreendo desse e de outros materiais lidos, o ‘bendito’ lag para a resposta ao acelerador do motor diesel commom-rail seria uma característica intrínseca a esse tipo de configuração de motor, e difícil seria conseguir-se mudar isso com o chip, mas sim, atenua-lo...
Continuo com a opinião de que seria, talvez, arriscado colocar esses chips em veículos algo ‘idosos’, conforme tu e o Ismael já referiram, mas ratifico que o objetivo continuaria sendo o de reduzir o tal ‘lag’, mantendo a minha atual maneira de dirigir o veiculo, seja em qualquer estrada, ao nível do mar ou nos Andes, sem querer imitar o Sebastien Loeb ou o Ogier e sem querer ir explorar a fundo os limites do veiculo(e de seu motor). Abçs.