I Encontro Florianopolitano de Nivas?
Brincou? Dá pra organizar sim, aqui em floripa até onde sei não rolam encontros mais vejo muitos zanzando pelas ruas... da pra agitar sim iiiisssaaaa
ABRIR UM TÓPICO SERÁ?
Versão Imprimível
Demorou...
Pode abrir e se rolar, eu vou. :concordo: Nem que seja de zequinha. :dance:
Ou então, vou com a "Rapariga" para servir de carro de apoio (leia-se: peças sobressalentes). :twisted: :putz: :parede:
Aí Thiago, Gil, "rodinha de Sorocaba", ... estou aceitando convite. :pipoca:
Como esse mundo é pequeno!
Gil, esses cultivos de ostras que você fotografou, eu mesmo já tirei muita ostra dali! Os parentes que são proprietários do Rancho, tem uma casa ao Sul do Ribeirão da Ilha, uma casa de praia mesmo, na Caieira da Barra do Sul, a última praia acessível para carros na região. (depois, é trilha até Naufragados, a ponta sul). Daquela casa, com um barquinho, eu costumava pescar com meu pai e com meus tios, e vira e mexe, recolher algumas ostras do cultivo (que já foi de mariscos, mas não sei porque, pouca gente tem cultivado mariscos na Ilha atualmente)
Tomara que você tenha pego um tempo bom, afinal, jantar/almoçar em cima do trapiche olhando a baía, as praias láaa no continente (Pinheira e Guarda do Embaú, em Palhoça)... Não tem preço! E ainda bem que você chegou a conhecer a "matriz", pois o ambiente do restaurante no Ribeirão é incomparável! (vale a pena rodar toda a ilha pra chegar lá - mesmo com o costumeiro trânsito da época de temporada)
Guto: Realmente, o Arantinho vendeu a casa do Sertão. A Minha tia, ainda não consegui confirmar se está com a casa ou não. Você mora em um lugar realmente maravilhoso, e eu sou um fã de carteirinha do Sul da Ilha, que ainda guarda as características culturais da cidade, sem aquela badalação exagerada do Norte.
Encontro Florianopolitano de Nivas? Opa! Tô dentro! :-D
Em tempo: Meus pais seguiram hoje para Florianópolis. Fiquei, infelizmente porque preciso trabalhar.
Desta vez só deu tempo de irmos de carro até a Caieira da Barra do Sul, mas em 2004 nós deixamos o carro estacionado lá e fomos a pé até Naufragados. Saímos da Caieira com um lindo Sol, chegamos nos Naufragados com tempo encoberto e frio. Vai ter azar assim lá na.........!!! Mas aproveitamos, mesmo assim. Eu ainda segui em frente por uma trilha, caminhando até chegar a um costão de onde se avistava uma fortaleza (Araçatuba?) e o continente. Pretendo voltar a visitar Naufragados, em uma próxima visita a Floripa!
Não pegamos tempo bom, estava encoberto e algo frio, embora sem chuva. Não ficamos no trapiche, mas ficamos sentados à janela, com uma bonita vista para fora. Aliás, éramos os únicos clientes naquele momento.
O restaurante de Itaguassu também tem uma bela vista, aquelas curiosas formações rochosas "espetadas" no mar são bem bonitas. Mas, de fato, Ribeirão da Ilha tem aquele jeitão sossegado, sem bochicho (ao menos fora da temporada de Verão), que é tudo de bom!
Somos dois, acho o Sul o máximo, e fico feliz de ter encontrado, quase sem querer, uma maravilhosa pousada na costa de Dentro, permitindo que aproveitemos o melhor da ilha, que é aquela tranqüilidade!
Eu conheci Floripa em 1975, era muito tranqüila. Voltei em 1977 e em 1980, depois somente em 2001, e me assustei com as mudanças ocorridas no norte da ilha durante o tempo em que eu não estive lá. Só para dar um exemplo: em 1975, eu acampei (camping selvagem) na praia do Santinho. Nossa barraca foi montada na encosta à direita de quem chega na praia, aonde hoje se acha o enorme Hotel e Resort Costão do Santinho. É mole? Imagine o meu choque ao ver aquele enorme hotel aonde, em 1975, eu fotografei vacas pastando!
Meu único receio é que, a exemplo do que ocorreu em Cacupé, a ganância e a exploração imobiliária selvagem venham a destruir este pedaço de Paraíso. Para quem não sabe, Cacupé era um reduto de legítimos "manezinhos da ilha", habitantes antigos da região, muitos deles vivendo da pesca, situado ao Norte da ilha. Receberam ofertas irrecusáveis pelas suas propriedades, que foram se transformando em luxuosos xondomínios fechados, descaracterizando completamente aquele reduto dos antigos costumes da ilha. Restam ainda Santo Antonio de Lisboa, também ao Norte (quase vizinha de Cacupé) e alguns lugares no Sul, como o Ribeirão da Ilha, a Caieira da Barra do Sul e o Pântano do Sul.
Gil, se foram até a Caieira de carro, passaram em frente a casa que citei, que fica exatamente na estrada principal, ou rua geral. Se você foi até Naufragados, deve lembrar que lá existe um pequeno bar, que funciona em uma casa de madeira (aquela casa típica do Sul). Esse bar pertence ao Sr.Andrino, nativo de Naufragados. Lá dentro, tem uma foto de um Jeep, um CJ, ANDANDO NA PRAIA de Naufragados! Ou seja, um dia alguém conseguiu "completar a estrada" até Naufragados, imagine só!
É uma praia belíssima, na trilha entre a Caieira e Naufragados, existe um costão com uma instalação demolida, que se não me engano, pertencia à Marinha do Brasil - Até hoje um marinheiro sempre fica acampado ali na parte próxima ao mar, creio eu, que ele zele pelo que sobrou das instalações. Mas pelo que entendi, você atravessou a Praia de Naufragados e subiu em um costão na outra ponta, é isso?
Pois é, e Itaguaçú já foi uma das praias mais badaladas de Florianópolis! Você que conheceu a cidade nos anos 70/80 deve ter pego essa época. Hoje, como dizem os Florianopolitanos, virou "praia do cagão", infelizmente! Aliás, não só ela como todas as belas praias da parte continental de Florianópolis.Citação:
Não pegamos tempo bom, estava encoberto e algo frio, embora sem chuva. Não ficamos no trapiche, mas ficamos sentados à janela, com uma bonita vista para fora. Aliás, éramos os únicos clientes naquele momento.
O restaurante de Itaguassu também tem uma bela vista, aquelas curiosas formações rochosas "espetadas" no mar são bem bonitas. Mas, de fato, Ribeirão da Ilha tem aquele jeitão sossegado, sem bochicho (ao menos fora da temporada de Verão), que é tudo de bom!
Agora só falta pegar um tempo bom pra ficar ali no trapiche, de noite também é muito bonito!
Também tenho tios em Cacupé. Quando não fico na Caieira, fico lá. Era um lugar tranquilíssimo quando conheci Florianópolis, e hoje, se tornou um bairro de alto padrão. Além do processo citado por você, muitos terrenos de mata foram criminosamente desbravados para a construção de mansões e condomínios. Antes, o único "movimento" que existia em Cacupé, era o da Colônia de Férias do SESC. Mas, como a SC 401 foi duplicada, o acesso melhorou muito no Norte da Ilha, que se já sofria com a especulação imobiliária, com a duplicação sofreu um verdadeiro "boom". É a "faca de dois legumes", se a Via Expressa seguir para o Sul passando pelo mangue, no sentido do Aeroporto, poderemos ver o mesmo processo nas praias e bairros sulistas. Por outro lado, quem mora lá também precisa de acesso, comodidade e estrutura. É o mesmo dilema do Litoral Norte Paulista.Citação:
Somos dois, acho o Sul o máximo, e fico feliz de ter encontrado, quase sem querer, uma maravilhosa pousada na costa de Dentro, permitindo que aproveitemos o melhor da ilha, que é aquela tranqüilidade!
Eu conheci Floripa em 1975, era muito tranqüila. Voltei em 1977 e em 1980, depois somente em 2001, e me assustei com as mudanças ocorridas no norte da ilha durante o tempo em que eu não estive lá. Só para dar um exemplo: em 1975, eu acampei (camping selvagem) na praia do Santinho. Nossa barraca foi montada na encosta à direita de quem chega na praia, aonde hoje se acha o enorme Hotel e Resort Costão do Santinho. É mole? Imagine o meu choque ao ver aquele enorme hotel aonde, em 1975, eu fotografei vacas pastando!
Meu único receio é que, a exemplo do que ocorreu em Cacupé, a ganância e a exploração imobiliária selvagem venham a destruir este pedaço de Paraíso. Para quem não sabe, Cacupé era um reduto de legítimos "manezinhos da ilha", habitantes antigos da região, muitos deles vivendo da pesca, situado ao Norte da ilha. Receberam ofertas irrecusáveis pelas suas propriedades, que foram se transformando em luxuosos xondomínios fechados, descaracterizando completamente aquele reduto dos antigos costumes da ilha. Restam ainda Santo Antonio de Lisboa, também ao Norte (quase vizinha de Cacupé) e alguns lugares no Sul, como o Ribeirão da Ilha, a Caieira da Barra do Sul e o Pântano do Sul.
Exatamente, eu cruzei a praia inteira, depois deixei minha fiel companheira esperando (ela não queria continuar) e segui pela trilha que sai desta ponta da praia (como aficcionado de caminhadas desde pequeno, não posso ver um trilha que fico querendo saber para onde ela leva! :-D ). Passei por um farol (estava fechado), continue a caminhar, chegando a um rochedo, de onde se avistava a Ilha da Fortaleza (ou Ilhas dos Papagaios Grande), onde se viam, ao longe, as ruínas da dita fortaleza. Voltei por uma outra trilha, passando pelas ruínas de uma fortificação, na qual ainda restavam três canhões antigos (talvez fosse a instalação da Marinha mencionada por você), voltando depois às praia. Detalhe: após esta caminhada, fomos até o Ribeirão da Ilha e "almojantamos" (muito bem!) no "Rancho Açoriano"! :-D
Pois é, você descreveu bem o problema, se ficar, o bicho come, se correr, o bicho pega! A partir do dia em que a Via Expressa chegar no Sul, acaba o sossego, acaba o Paraíso! Mas acredito que a coisa será mais pensada, pois existe no Sul a reserva da Lagoa do Peri, que deverá ao menos ajudar a frear um pouco a especulação imobiliária.
Olá Gustavo !:D
Deve ser por causa do off set mas tambem porque eu cortei os paralamas ( a volta toda ) . A vantagem deste off set, a meu ver, evita que se esbarre a lataria no barranco e realmente funciona. Mas por outro lado, eu sinto mais tranco na direção em burados, tanto que instalei um amortecedor de direção de kombi na barra de direção central e melhorou um pouco.
Vc tem fotos do seu jeep ? :pipoca:
Abraço :-D
Eu só fui até o Farol! Nem sei o que tem depois dele, a sua dica foi boa! Vou tentar ir até lá da próxima vez! A Instalação demolida que descrevi (só restam algumas lajes dela, cobertas de mato) ficam entre a Caieira e Naufragados mesmo. Indo pelo farol, eu creio que você consiga sair em uma outra praia, creio que na Costa de Dentro, mas depois de uma longa (bota longa nisso) caminhada! Também gosto muito de trilhas e caminhadas, além dos acampamentos. Coisa de Escoteiro!
Não sei se você já foi até a Lagoinha do Leste. Se não foi, vá! É uma praia BELÍSSIMA, talvez a mais linda da Ilha. São duas horas de trilha à partir do Pântano do Sul (trilha íngreme, uma subida forte, um mirante em madeira, e uma descida forte) ou de três a quatro horas indo pela Praia da Armação (trilha plana, porém mais longa). A Lagoinha do Leste é totalmente desabitada. Lá, existem apenas dois "ranchos" para guardar barcos pesqueiros. Um abandonado, que pertencia ao Tibúrcio, antigo morador, construído com garrafões de vinho (hic!), e o outro pertence ao Seu Waldir, em madeira, um em cada extremidade da praia, que tem ao lado uma linda e imensa lagoa, separada do mar apenas pela faixa de areia da praia!
Eu espero que você esteja certo! Além disso, a questão ambiental em se atravessar o mangue com a Via Expressa tem sido muito combatida por ambientalistas que estão freando a obra a todo custo! No entanto, basta um jogo do Avaí na Ressacada ou uma "fila" de volta de praia para travar todo o caminho. Aí entra o que já dissemos, a tal "faca de dois legumes".Citação:
Pois é, você descreveu bem o problema, se ficar, o bicho come, se correr, o bicho pega! A partir do dia em que a Via Expressa chegar no Sul, acaba o sossego, acaba o Paraíso! Mas acredito que a coisa será mais pensada, pois existe no Sul a reserva da Lagoa do Peri, que deverá ao menos ajudar a frear um pouco a especulação imobiliária.