O cambio curto é um fator sim. Motor trabalhando em regimes elevados, além de consumirem mais, os diesels de alta rotação não são feitos para trabalharem em altos regimes o tempo inteiro.
Agora precisa ver o que a Souza Ramos fez com o 4D56 para elevar de 87cv para os 141cv´s da L-200 HPE. Houve reprojeto de alguma coisa? Ou foi uma "anabolização" pura e simples de algo projetado para gerar 87cv e que hoje funciona com 121/143cv (depende se com módulo HPE ou não).
Lá fora, o 4D56 tem sistema de injeção "common rail", taxa de compressão de 17:1 (ao contrario do 21:1 nacional) e gera 141cv e é denominado "second generation". É um motor um tanto diferente do original. O "first generation" tem a mesma bomba de injeção mecanica direta controlada eletronicamente (igual as nossas) e gera 134cv.
Agora resta a duvida: O Grupo Souza Ramos "bombou" o 4D56 original ou modificou com um retrabalho no motor? Não acredito que a Mitubishi, a verdadeira Mitsubishi lá fora tivesse simplesmente "envenenado" o 4D56 sem repensar no resto do motor. Aqui no Brasil fica a duvida no ar...
Apenas para ilustrar, embora os Maxions HS2.5 e o HS2.8 tenham a mesma aparencia externa, internamente são diferentes. E transformar um 2.5 em 2.8 não é uma operação muito simples como se pode parecer. Nem ficar com a mesma confiabilidade...O Walter que colocou o 2.8 na Ranger dele acho que é o mais capacitado para falar das diferenças embora não seja este o objeto do tópico.
Abs!!!