Política, políticos e afins...

"A Universidade de São Paulo (USP), a maior do país, evitou o sistema de cotas, por considerá-lo contrário ao reconhecimento por mérito acadêmico. A USP desenvolveu em 2006 um sistema de inclusão que não prevê a reserva de vagas – apenas contempla os candidatos de escolas públicas com um acréscimo de 3% sobre a nota final em seu vestibular."

http://si.knowtec.com/scripts-si/Imp...ata=2008-05-13

A UNICAMP também está com esse sistema de inclusão similar ao da USP.

"Existe muita gente que frequenta as melhores escolas, fala inglês, etc etc e é uma "besta quadrada" (eu conheço vários)." Alguns chegam ao doutorado...
Estou cercado deles :(

Quanto ao racismo, alguém conhece algo mais racista? Vi essa revista nalgum lugar, ao folheá-la fiquei assustado: http://racabrasil.uol.com.br/

Mas alguém esperava outra coisa da USP e da UNICAMP???????

Os "Uspianos" sempre foram autênticos porta-vozes e representantes da elite-branca-rica-paulistana.

Busquem na estatística quantos negros estudam na USP e na UNICAMP.

A política de cotas é boa e justa? Não!

O vestibular tal qual acontece hoje é bom e justo? Também não!

Qual o procedimento mais justo? Sorteio! (posição defendida pelos grandes padagogos)

Se o ingresso fosse por sorteio, não teríamos cursinhos, escolas particulares que só preparam para vestibulares (e não para formar cidadãos)...

Mas se as cotas já causam tamanha polêmica (ainda mais quando os brancos são ameaçados de perder seus direitos historicamente adquiridos), imaginem o sorteio....

Deixo mais uma pergunta: qual critério utilizar para definir "pobre"?

Como classificar pobre num país de sonegadores, onde os bens ficam em nome de terceiros????

Só um exemplo pontual: Na Universidade Federal de Viçosa (próxima daqui), morava, no alojamento da universidade, o filho do presidente no Brasil daquela marca de refrigerente feito de folha de coca. Ele conseguiu provar que era "pobre" e assim pleiteou vaga no alojamento.

Justo isso, não?

CAVESO,

O que adianta o indivíduo ser sorteado para uma vaga na unversidade e não conseguir terminar o primeiro ano?
Ainda sou pelo ensino básico gratuito como era na década de 70. Aqui no Estado de São Paulo existiam ótimos Colégios Estaduais e Municipais, antes das "Diretrizes e Bases da Educação". :(

Citação:

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Postado originalmente por CAVESO

Deixo mais uma pergunta: qual critério utilizar para definir "pobre"?

Como classificar pobre num país de sonegadores, onde os bens ficam em nome de terceiros????

Só um exemplo pontual: Na Universidade Federal de Viçosa (próxima daqui), morava, no alojamento da universidade, o filho do presidente no Brasil daquela marca de refrigerente feito de folha de coca. Ele conseguiu provar que era "pobre" e assim pleiteou vaga no alojamento.

Justo isso, não?

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Infelizmente.
Temos muitos "Gérsons" na face da terra.
Os funcionários de certas entidades também deveriam ser mais honestos em suas investigações.

Citação:

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Postado originalmente por CAVESO

Deixo mais uma pergunta: qual critério utilizar para definir "pobre"?

Como classificar pobre num país de sonegadores, onde os bens ficam em nome de terceiros????

Só um exemplo pontual: Na Universidade Federal de Viçosa (próxima daqui), morava, no alojamento da universidade, o filho do presidente no Brasil daquela marca de refrigerente feito de folha de coca. Ele conseguiu provar que era "pobre" e assim pleiteou vaga no alojamento.

Justo isso, não?

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Vc não pode generalizar.Porque um faz errado, não quer dizer que todos vão fazer.
Colocar numa Universidade uma pessoa sem a menor aptidão, por sorteio ou cota, é a mesma coisa que te colocar num curso de micro moléculas estelares na Nasa.Adianta ? Isso sim é demagogia.

Como já foi falado, antigamente o ensino público era muito bom.Eu estudei em escola pública, só a faculdade é que foi paga.E não me considero uma anta.

[]'

Peraí: não sou defensor de entrada de qualquer um sem critérios e sem embasamento necessário.

Também sou absolutamente favorável à melhoria dos ensinos fundamental e médio.

Mas, enquanto tais ensinos forem privilégio de uma classe minoritária (os ricos), serei favorável à política de cotas (pobres ou negros).

Temos algumas iniciativas bacanas, como aqui em Minas, onde os alunos de algumas escolas públicas bem classificadas no enem, serão avaliados em suas notas durante todo ensino médio. Os melhores poderão usar tais notas para acesso às Federais que adotam tais critérios.

Sou favorável à melhoria da educação em todos os níveis!

Em tempo: estudei em escola pública, faculdade particular, MBA e Mestrado em Federal e me considero uma anta! :mrgreen:

Citação:

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Postado originalmente por CAVESO

Em tempo: estudei em escola pública, faculdade particular, MBA e Mestrado em Federal e me considero uma anta! :mrgreen:

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Professor CAVESO,

Acho que estamos designando erradamente como anta:

an.ta2
adj e s m+f (de anta1) 1 Diz-se de pessoa aproveitadora, esperta, interesseira. 2 Diz-se de pessoa falsa, fingida, mendaz.


Os antas que comentamos aqui são outra coisa. :)

http://michaelis.uol.com.br/moderno/...s&palavra=anta

Vejam, a USP já dá uma vantagem para quem vem de escolas públicas.
E essa é a melhor políica, à qual sou favorável.
Agora querer identificar pobreza com cor da pele não tem o menor cabimento.
Até agora não está respondida a minha pergunta:
esse sistema de cotas para negros resolve o problema do branco pobre?

vejam que a política da USP, embora não seja ideal, tenta resolver esse problema, e evita a identificação de pobre com negro, que na realidade é o grande defeito da política de cotas.

Citação:

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Postado originalmente por folgado

Até agora não está respondida a minha pergunta:
esse sistema de cotas para negros resolve o problema do branco pobre?

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É fácil responder a essa pergunta: entre numa sala da USP e conte quantos brancos e quantos negros estão lá.

Dos brancos, pergunte quantos são pobres. Dos negros, possivelmente não haverá nenhum, para responder....