

Agora, entendo que algumas considerações devem ser feitas para usar de critéio na hora do Setup.
Portanto, molas helicoidais possuem "ratio" calculado em libras/polegadas, ou kg/cm (não importa as unidades de medidas) o que quer dizer que para cada cm comprimido, sua carga aumenta X kilos de força, resultando numa escala aritmética, formando um gráfico plano.
Num sistema pneumático, a regra é bem diferente. A progressão é geométrica, formando um gráfico curvo e ascendente. Ou seja, quanto mais é comprimido, mais forte fica e a tendência é que no final independente do ajuste inicial, a carga seja sempre a mesma.
Isso só reforça o fato de que se for feita essa combinação, a mola helicoidal deverá fazer o trabalho principal, deixando a ação pneumática apenas para o curso adicional, onde a helicoidal não alcaça e para o fim do curso fazendo o bump stop.
Já em relação ao reservatório, e a divisão dos fluídos, já questionei isso.
Nesses equipamentos, que tem uma aplicação um tanto restrita, o que vale é a simplicidade e eficiência. O fato de ambos fluidos dividirem o mesmo espaço pode fazer com que haja uma "contaminação" e então que a válvula do amortecedor tenha sua ação comprometida por não haver apenas óleo passando por ela.
Dividindo as cavidades, esse problema é anulado, mas não é a adição de um resevatório que o faz.
E o aquecimento é gerado pelo atrito do óleo. E óleo demora pra aquecer, mas também demora pra esfriar. E isso não é privilégio deste tipo de amortecedor.
Portanto eu acho que a solução está neste caminho.
Abraços a todos